Um elemento do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) foi morto no passado Domingo durante uma operação na província de Mardin, de acordo com a agência noticiosa Anatólia.
A morte aconteceu durante uma operação que tinha aparentemente como alvo membros do PKK que mataram um tenente na mesma região num confronto na semana passada perto do distrito de Dargeçit. Os confrontos terão começado perto do distrito de Ömerli na província de Mardin entre um grupo do PKK e forças de segurança, depois do grupo ter ignorado ordens para parar. O confronto de Domingo com o grupo do PKK aconteceu no primeiro dia de um cessar-fogo unilateral declarado pelo PKK no Sábado, depois do pedido feito pelo seu líder Abdullah Öcalan a partir da prisão onde se encontra. A Turquia não acatou o pedido de Öcalan, com o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan a dizer que um cessar-fogo era acordado entre Estados, não com organizações terroristas e sublinhou que o PKK devia depor as armas. As autoridades de segurança também disseram que as operações contra o PKK não iriam parar.
A Turquia tem ignorado todos os outros pedidos de cessar-fogo feitos pelo grupo, classificado como uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia. O PKK, de acordo com o pedido de Öcalan, disse que só irá usar armas se for atacado pelo exército turco. Erdoğan, em conversa com os jornalistas a caminho dos Estados Unidos no Sábado, disse que o fim das operações de segurança estava fora de questão, mas acrescentou que não iriam haver operações surpresa. “Em nenhum local do mundo as forças de segurança param as suas operações, contudo, não haverá nenhuma operação fora desse âmbito”. Os confrontos de Domingo aconteceram depois de um soldado ter morrido e de outro ter sido ferido no Sábado quando pisaram uma mina que se crê ter sido colocada pelo PKK na província de Hakkari.
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