29 setembro 2011

Turquia: mercado estratégico para a internacionalização

Cerca de duas centenas de decisores empresariais portugueses, entre gestores e dirigentes associativos, participam hoje, em Matosinhos, no III Fórum de Internacionalização da Associação Empresarial de Portugal (AEP). Vão poder actualizar informação de negócios e conhecer melhor as economias do México, Brasil, Turquia, Arábia Saudita, Angola e Moçambique, a partir da visão e experiência de agentes económicos e institucionais profundamente enraizados naqueles mercados. Terão ainda oportunidade de conhecer a oferta de uma instituição bancária e de uma seguradora de crédito em matéria de apoio à exportação.
Entre os oradores e na assistência, contar-se-ão compradores profissionais oriundos dos seis países que estão no foco do encontro, assim como consultores em comércio internacional e dirigentes da associação promotora e de agências públicas vocacionados para o comércio externo, assim como economistas do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e da Cosec, companhia portuguesa especializada em seguros de créditos e caução.

(Fonte: Económico)

25 setembro 2011

Beşiktaş venceu com golo de Simão

Um golo de Simão Sabrosa, logo aos dez minutos, na conversão de uma grande penalidade, foi o bastante para o Beşiktaş voltar a vencer no campeonato da Turquia, derrotando o Antalyaspor, por 1-0, em jogo da terceira jornada da prova.
Dos Portugueses do plantel do Beşiktaş, apenas Manuel Fernandes esteve em campo, apesar de ter iniciado o encontro no banco de suplentes (entrou aos 68 minutos). Quanto a Ricardo Quaresma, a cumprir castigo, Hugo Almeida e Bebé, lesionados, e Júlio Alves, por opção técnica, nem sequer foram convocados.
Sidnei, defesa-central brasileiro pertencente aos quadros do Benfica, alinhou os 90 minutos.

(Fonte: Diário Digital)

23 setembro 2011

Polícia turca desactivou bomba no sudeste do país

A polícia paramilitar da Turquia anunciou ter hoje desactivado uma bomba colocada por rebeldes curdos no sudeste do país, enquanto a aviação de Ancara prosseguiu os bombardeamentos contra bases do PKK no norte do vizinho Iraque.
Os rebeldes curdos têm intensificado os ataques na Turquia. Na quinta-feira, o grupo militante Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK) - considerado uma formação "dissidente" pelo ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a principal formação que luta pela autonomia do Curdistão turco - reivindicou o atentado bombista desta semana perto de uma escola em Ancara, que provocou três mortos e 34 feridos.
Após uma denúncia, a polícia militar revelou ter descoberto 125 quilos de explosivos colocados numa ponte de uma via rápida entre as cidades de Bingol e Elaziğ.
Este incidente surge um dia após brigadas anti-terroristas terem anunciado a captura de um suspeito bombista na zona turística de Bodrum (oeste), e confiscado 2,1 quilos de explosivos plásticos, segundo referiu o diário Hurriyet.
As autoridades de Ancara decidiram intensificar a perseguição aos alegados simpatizantes dos rebeldes curdos e ainda hoje a polícia deteve os presidentes das câmaras municipais de Şırnak, Silopi e İdil, cidades do sudeste do país onde se concentra a maioria dos pelo menos 18 milhões de curdos da Turquia.
De acordo com a cadeia televisiva NTV, a polícia deteve esta semana em todo o país mais de 80 curdos, muitos com cargos de responsabilidade política.
Em paralelo, responsáveis do PKK disseram hoje que aviões turcos bombardearam o norte do Iraque com o objectivo de destruir bases do PKK na região.
"Houve poucos feridos durante os ataques, que se prolongaram até ao início da madrugada," declarou Dozdar Hammo, porta-voz da formação rebelde.
A Turquia ameaçou recentemente desencadear uma incursão militar terrestre no norte do Iraque contra as bases do PKK, após a intensificação dos ataques dos grupos rebeldes curdos no sudeste da Anatólia.

(Fonte: SIC)

22 setembro 2011

Grupo radical curdo reivindicou atentado em Ancara

Um grupo armado curdo, os Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), reivindicou hoje um atentado que fez três mortos e 15 feridos na terça-feira no centro de Ancara.
Numa mensagem de correio eletrónico enviado à agência pró-curda Fırat News, a organização ameaça atacar várias cidades importantes turcas, afirmando que o atentado perpetrado na capital "é apenas o início".
"As metrópoles turcas serão o nosso campo de batalha. O ataque de Kızılay [no centro de Ancara] é apenas o início" sublinha a organização.
O atentado que atingiu na terça-feira de manhã o bairro comercial de Kızılay foi imputado pelas autoridades turcas aos rebeldes separatistas curdos, mas a facção militar do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) desmentiu na quarta-feira o seu envolvimento.
Segundo as autoridades turcas, o TAK é uma designação utilizada pelo PKK quando comete atentados que podem suscitar a desaprovação militar, nomeadamente quando são mortos civis.
O PKK argumenta que o grupo é constituído por elementos que não controla e que deixaram as suas fileiras.

(Fonte: Lusa/ionline)

Erdoğan pede pressão internacional sobre Israel

O primeiro-ministro turco defendeu esta quinta-feira, na Assembleia Geral da ONU, que "é necessário fazer pressão sobre Israel para fazer a paz".
Recep Tayyip Erdoğan declarou em Nova Iorque que a comunidade internacional "mostrará que eles [Israelitas] não estão acima da lei". O chefe do Governo turco defende que o Estado da Palestina "deve ser reconhecido pelas Nações Unidas".
O presidente palestiniano deverá apresentar esta sexta-feira um pedido escrito ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que a Palestina seja reconhecida como Estado independente.
Erdoğan acusou Israel de pôr em causa a autoridade das Nações Unidas ao ter ignorado várias resoluções. E garantiu que "o apoio da Turquia à iniciativa palestiniana é incondicional". "Estamos prontos a trabalhar activamente para a resolução do conflito israelo-palestiniano e para o levantamento do bloqueio [israelita] a Gaza. Isto é uma extensão natural do compromisso da Turquia para a estabilidade regional".

(Fonte: Público)

Atentado no sudeste da Turquia matou quatro mulheres

Quatro mulheres morreram e outras duas ficaram gravemente feridas num atentado na província de Siirt, no sudeste da Turquia, que é atribuído pelas autoridades locais ao ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Segundo declararam fontes do Governo da província de Siirt à imprensa turca, três rebeldes curdos atacaram com espingardas e granadas na noite de terça-feira um autocarro que transportava os convidados de um casamento que estava a ser celebrado num salão próximo da academia de polícia de Siirt.
As autoridades acreditam que os rebeldes pensavam que o autocarro se dirigia para a academia de polícia.
Seis mulheres ficaram feridas no ataque, e quatro delas morreram antes de chegarem ao hospital. As outras duas estão hospitalizadas em estado crítico.
Segundo as autoridades, os terroristas conseguiram escapar num primeiro momento, mas depois enfrentaram as forças de segurança e um deles morreu.
Este ataque ocorreu horas depois da forte explosão de uma bomba no centro de Ancara, que matou três pessoas e feriu mais de 30, além de causar grandes danos materiais.


(Fonte: Diário Digital)

20 setembro 2011

Explosão de bomba no centro de Ancara fez três mortos



A capital da Turquia, Ancara, foi sacudida por uma explosão. A polícia turca confirmou que se tratou de uma bomba, que pode ter vindo de um carro armadilhado ou de uma lata explosiva atirada para debaixo de um carro. O ministro do Interior confirmou três mortos e dezenas de feridos.
Conta uma testemunha: “Estávamos na rua, vimos muitos feridos, que foram levados para o hospital. Eram uns 15 ou 20. As pessoas estavam chocadas.”
A explosão ocorreu no bairro de Kızılay, no centro da capital, e causou um incêndio que se alastrou a vários carros estacionados na zona.
Algumas agências noticiosas referem a prisão de uma mulher, suspeita de ter sido autora do atentado. Essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades turcas. Por enquanto, não há dados sobre possíveis ligações ao PKK, organização terrorista que luta pela autonomia da minoria curda.
Kızılay é um bairro muito movimentado, com comércio e vários ministérios. A explosão ocorreu em frente a um edifício da administração local.

(Fonte: Euronews)

19 setembro 2011

Ameaça de bomba anula palestra de Abdullah Gül

Abdullah Gül foi esta segunda-feira forçado a cancelar uma palestra numa universidade de Berlim devido a uma ameaça de bomba, anunciou a polícia alemã.
Abdullah Gül, que se encontra em visita oficial à Alemanha, tinha prevista a palestra, sobre a Turquia e a Europa, na Universidade Humboldt, no centro de Berlim, mas a sala teve de ser evacuada pouco antes da chegada do chefe de Estado turco, devido a uma ameaça de bomba recebida através de um telefonema anónimo.
A polícia alemã revistou a sala de conferências e as imediações, sem encontrar qualquer engenho explosivo.
O Presidente turco visita a Alemanha até quarta-feira e tem previsto um encontro com a chanceler Angela Merkel na terça-feira.

(Fonte: DN)

UE pede à Turquia para acabar com ameaças a Chipre

A União Europeia pediu hoje à Turquia para evitar qualquer ameaça a Chipre, depois de Ancara ter advertido que agirá face à intenção do Governo da ilha de iniciar explorações petrolíferas no Mediterrâneo Oriental.
"Pedimos à Turquia para se abster de qualquer tipo de ameaça que possa afectar de forma negativa as suas relações com Chipre," afirmou Maja Kocijancic, porta-voz da chefe da diplomacia europeia.
Kocijancic respondia a declarações do ministro da Energia turco, Taner Yıldız, que pediu ao Governo cipriota-grego, que a Turquia não reconhece, para travar os seus planos petrolíferos, advertindo que a marinha turca podia acompanhar os barcos do país em tarefas de exploração na zona do Mediterrâneo.

(Fonte: DN)

Turquia prevê aliança com Egipto

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ahmet Davutoğlu, prevê que o seu país venha a formar uma aliança com o novo Egipto, criando um novo "eixo de democracia" no Médio Oriente.
"É isso que pretendemos", afirmou o chefe da diplomacia turca, numa entrevista publicada hoje no jornal "New York Times", ao indicar que "não se tratará de um eixo contra qualquer outro país, nem contra Israel, nem contra o Irão, mas de um eixo de democracia, de verdadeira democracia".
De acordo com Ahmet Davutoğlu, será antes um "eixo de democracia entre duas grandes nações da nossa região, do norte ao sul, do Mar Negro ao vale do Nilo no Sudão".

(Fonte: SIC/Lusa)

16 setembro 2011

Erdoğan: "Acabou o tempo dos regimes ditatoriais"



O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, considerou hoje em Tripoli, no decurso de uma visita oficial à Líbia, que "acabou o tempo dos regime ditatoriais" e exortou a população contra os que pretendem "controlar as riquezas líbias".
"Não permitam a actuação de quem pretende controlar as riquezas da Líbia, a Líbia é dos líbios," disse o líder islamita moderado turco na Praça dos Mártires, antiga Praça Verde, numa aparente e velada referência à visita efectuada quinta-feira pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e pelo primeiro-ministro britânico David Cameron.
Antes, Erdoğan participou na oração de sexta-feira nesta praça simbólica da "nova Líbia", acompanhado pelo presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdul Jalil, e pelo primeiro-ministro do órgão político da rebelião, Mahmud Yibril.
Nas suas declarações, Erdoğan optou ainda por criticar violentamente o presidente sírio Bashar Al-Assad, confrontado há seis meses com um movimento de contestação sem precedentes e duramente reprimido, ao referir que o tempo dos líderes "opressores" terminou.
Após saudar a rebelião na Líbia que afastou do poder o dirigente Muammar Kadhafi, actualmente em fuga, o primeiro-ministro turco considerou que os líbios "provaram ao mundo não existir quem possa ir contra a vontade do povo. É o que devem compreender os que oprimem o povo na Síria".
Nas suas declarações em turco, traduzidas para Árabe para milhares de pessoas que se concentravam na Praça dos Mártires, Erdoğan insistiu que "esse género de dirigente deve entender que o seu tempo acabou porque o tempo dos regimes opressores terminou".

(Fonte: DN)

15 setembro 2011

Sonae abriu segunda loja Zippy na Turquia

A Sonae abriu uma loja Zippy no maior centro comercial da Europa, em Istambul, reforçando a sua presença na Turquia com a abertura da segunda loja no país.
A Sonae está a reforçar a sua presença internacional, com a abertura da segunda loja Zippy na Turquia. A nova loja localiza-se no maior centro comercial da Europa.
A nova loja no "Fórum Istambul" terá uma área bruta de 450 m2 e 11 colaboradores, e apresenta um conceito idêntico ao conhecido em Portugal, baseando "as suas vantagens competitivas na diversidade da oferta".
A loja irá vender vestuário, calçado, acessórios, puericultura, mobiliário e brinquedos.
"A Zippy conta actualmente com 96 lojas em todo o Mundo, das quais 40 em Portugal, 47 em Espanha, cinco na Arábia Saudita, duas na Turquia, uma no Egipto e uma no Cazaquistão”, revela o comunicado da Sonae.
A primeira loja Zippy na Turquia foi inaugurada em Junho deste ano, também em Istambul.
"A Turquia é um mercado que estamos a testar dentro da estratégia de internacionalização da Sonae, sendo que os primeiros sinais têm sido positivos, dado o reconhecimento das nossas mais-valias pelos consumidores", disse Miguel Seixas, administrador da Sonae SR.
A abertura da nova loja Zippy na Turquia ficou também marcada pela conquista de um Recorde do Guinness. "A Zippy promoveu a construção do maior logótipo com t-shirts de criança alguma vez realizado, numa acção marcada pela política de responsabilidade social que pauta a actuação da Sonae nas dezenas de países onde está presente", revela o comunicado da Sonae.
As t-shirts que construíram o logótipo Zippy foram doadas à organização sem fins lucrativos "Children of Hope".

(Fonte: Jornal de Negócios)

05 setembro 2011

Turistas israelitas retidos no aeroporto de Istambul

Cerca de 40 turistas israelitas foram retidos e interrogados, esta segunda-feira, ao desembarcarem no aeroporto internacional de Istambul, na Turquia.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Ilana Stein, disse, à agência noticiosa francesa AFP, que "os passageiros que chegaram hoje de manhã num voo da companhia Turkish Airlines foram conduzidos a salas separadas para serem interrogados um por um, após os seus passaportes terem sido confiscados". Adiantou que, passada uma hora e meia, os passageiros recuperaram os passaportes e foram autorizados a partir.
Ilana Stein afirmou que "este é o primeiro incidente deste tipo que nos é relatado e estamos a analisar o caso".
O incidente com os turistas israelitas acontece três dias depois de Turquia e Israel cortarem relações. A ruptura aconteceu depois de Telavive se recusar a apresentar desculpas pelo assalto de um comando da marinha israelita a um navio turco que tentava romper o bloqueio naval à Faixa de Gaza, a 31 de Maio de 2010, em que morreram nove civis.
A Turquia decidiu expulsar o embaixador de Israel em Ancara e congelar as relações militares com o seu antigo aliado estratégico.

(Fonte: Jornal de Notícias)

03 setembro 2011

Turquia considera ilegal embargo naval a Gaza



O ministro dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoğlu, afirmou que a Turquia está disposta a questionar Israel no Tribunal Internacional de Justiça sobre a legalidade do bloqueio naval a Gaza.
Em entrevista à televisão estatal turca, Davutogğlu rejeitou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que indicava que o bloqueio naval a Gaza tinha sido imposto legalmente como medida de segurança.
O ministro revelou ainda que a Turquia não reconhece a legalidade do bloqueio naval a Gaza e que, na próxima semana, vai dar início a um processo de contestação no Tribunal Internacional de Justiça.
Este anúncio surge um dia depois do Governo turco ter decidido expulsar o embaixador israelita em Ancara e suspender todos os acordos com Israel, que atacou em 2010 uma flotilha turca que se dirigia para Gaza.

(Fonte: A Bola)

02 setembro 2011

Turquia reabre embaixada na Líbia

A Turquia decidiu reabrir na sexta-feira sua embaixada na Líbia, e nomeou Ali Kemal Aydın como novo embaixador, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco em nota.
Ancara, que no passado teve estreita relação com o agora deposto regime de Muammar Kadhafi, deve assumir um papel de destaque na reconstrução da Líbia após seis meses de guerra civil, com a expectativa de receber contratos bilionários e ampliar a sua influência no norte da África.
Inicialmente, a Turquia foi contra a intervenção militar da NATO, mas depois mudou de posição e acabou por fornecer 300 milhões de dólares aos rebeldes em doações e empréstimos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros Turco disse que o novo embaixador deixou Ancara na quinta-feira e chegará a Trípoli via Tunísia.

(Fonte: Diário Digital)

Turquia expulsa embaixador israelita

O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoğlu, anunciou esta manhã que Ancara decidiu expulsar o embaixador de Israel e suspender todos os acordos militares com o Estado hebraico, um dia depois da ONU ter declarado que houve “força excessiva” num raide israelita contra a flotilha humanitária para Gaza em que morreram nove turcos em 2010.
Este será o “plano B” de sanções a que a Turquia tinha aludido antes caso Israel não apresentasse desculpas, depois de ter retirado o seu próprio embaixador logo após o incidente.
“Chegados a este ponto, tomámos as seguintes medidas: as relações entre a Turquia e Israel são diminuídas ao nível de segundo-secretário [da embaixada] e todos os responsáveis com posto superior a esse, como é o caso do embaixador, devem voltar ao seu país antes de quarta-feira,” afirmou o chefe da diplomacia turca.
Israel respondeu já à decisão turca, mas com cautela, com uma mera referência a que o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, “está em consultas” para decidir a resposta a dar e como a formular, de acordo com um alto responsável do Governo, em declarações sob anonimato à agência noticiosa francesa AFP.
Já na rádio pública israelita, um outro membro do Executivo israelita é citado, também sob anonimato, lamentando que “as relações entre os dois países tenham andado anos para trás”. A rádio israelita frisou ainda que o embaixador na Turquia, Gaby Levy, deveria reformar-se do posto dentro de duas semanas e ser então substituído provisoriamente pelo segundo-secretário na chefia da missão diplomática.
O relatório da ONU, há muito esperado, veio ontem frisar que apesar do bloqueio naval feito por Israel a Gaza ser “legal”, a operação levada a cabo pela marinha do Estado hebraico, a 31 de Maio de 2010, para parar a flotilha de ajuda humanitária que para ali se encaminhava foi “excessiva”. As autoridades israelitas declararam aceitar as conclusões das Nações Unidas “com reservas pontuais”.

(Fonte: Público)

Turquia vai abrigar radar de alerta precoce da NATO

A Turquia deve abrigar um sistema de radares de alerta precoce da NATO, como parte das defesas da aliança militar ocidental, disse hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Além de ter o segundo maior contingente militar da NATO, a Turquia possui importância geoestratégica para a aliança, desde a época em que estava nas fronteiras da Guerra Fria. O seu valor para a aliança cresceu ainda mais desde que países com políticas anti-ocidentais no Médio Oriente, como o Irão, incrementaram a capacidade dos seus mísseis.
Em Novembro de 2010, a NATO aprovou uma nova declaração de missão para a aliança, a qual inclui um compromisso com a defesa antimísseis.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que o projecto do novo sistema antimísseis já está nos estágios finais. Os equipamentos serão fornecidos pelos EUA.
"O facto da Turquia receber este novo elemento irá constituir a contribuição do nosso país para o sistema de defesa que está a ser implementado no quadro do novo conceito estratégico da NATO. Isso irá fortalecer a capacidade de defesa da NATO e o nosso sistema de defesa nacional," afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
Nos últimos anos, a Turquia tem procurado estreitar as relações com ex-repúblicas soviéticas e com outros países islâmicos, inclusivamente o Irão, de modo a reequilibrar a sua política externa, tradicionalmente inclinada para o Ocidente.

(Fonte: Diário Digital)