O FC Porto qualificou-se esta noite para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, depois de ganhar em casa do Fenerbahçe por 2-1. Os campeões nacionais beneficiaram também da vitória do Arsenal sobre o Dínamo de Liev (1-0). Lisandro López marcou aos 19' e 28', dando uma vantagem confortável aos portistas. Os Turcos reduziram aos 63', por Kazim Kazim, mas foram incapazes de chegar ao empate. Com este resultado, o FC Porto garantiu, desde já, o segundo lugar e na última jornada do Grupo G discutirá o primeiro lugar com o Arsenal. Tendo menos dois pontos do que os Ingleses. a equipa de Jesualdo Ferreira só será primeira se vencer no Dragão o Arsenal.
(Fonte: Público)
26 novembro 2008
15 novembro 2008
Descendente turco é o novo líder dos Verdes na Alemanha
Cem Özdemir é o primeiro filho de emigrantes turcos a liderar um partido político na Alemanha. O também eurodeputado foi eleito com 79,2 por cento dos votos dos delegados no congresso do partido que decorre até Domingo.
Os Verdes têm por tradição uma cúpula bicéfala, composta por um homem e uma mulher. A eleita para vice é a mesma que já ocupava o cargo: a Bávara Claudia Roth que obteve 82,7 por cento dos votos.
Em 1994, Özdemir tinha sido já o primeiro político de ascendência turca a entrar para o Parlamento alemão. Agora sucede a Reinhard Bütikofer, o presidente cessante, que decidiu candidatar-se a deputado ao Parlamento europeu, em Junho de 2009.
Neste congresso os Verdes debatem, entre outros assuntos, a crise financeira e a resposta ambientalista, a substituição das energias tradicionais pelas energias renováveis e a política de paz e segurança.
Os Verdes têm por tradição uma cúpula bicéfala, composta por um homem e uma mulher. A eleita para vice é a mesma que já ocupava o cargo: a Bávara Claudia Roth que obteve 82,7 por cento dos votos.
Em 1994, Özdemir tinha sido já o primeiro político de ascendência turca a entrar para o Parlamento alemão. Agora sucede a Reinhard Bütikofer, o presidente cessante, que decidiu candidatar-se a deputado ao Parlamento europeu, em Junho de 2009.
Neste congresso os Verdes debatem, entre outros assuntos, a crise financeira e a resposta ambientalista, a substituição das energias tradicionais pelas energias renováveis e a política de paz e segurança.
(Fonte: Euronews)
Vinte cinco anos de divisão do Chipre
O dia que marca os 25 anos de divisão do Chipre (15/11/2008) leva na Europa a reflexões a respeito de uma possível reunificação do país. Há movimentos tanto no sul grego, quanto no norte turco, em prol do fim da fronteira entre as duas partes.
Desde 1960 um Estado soberano, o Chipre foi, de facto, dividido em 1974. O sul mantém a sua condição de representante oficial da originária República Cipriota e é, como tal, membro da União Europeia. A parte norte do país teve a sua independência declarada a 15/11/1983 sob o nome de "República Turca do Norte do Chipre" – uma autonomia até hoje não reconhecida por nenhum país do mundo, excepto pela própria Turquia, que mantém a região sob controle com um contingente de mais de 50 mil soldados.
Aos olhos dos Cipriotas de origem grega, trata-se de um regime de ocupação. Para boa parte dos Cipriotas de origem turca, esta é a única garantia de que a minoria turca não seja completamente oprimida pela maioria de origem grega. As esperanças de uma reunificação por ocasião do ingresso do Chipre na UE caíram por terra. O conflito persiste até hoje, 25 anos depois da divisão.
Desde 1960 um Estado soberano, o Chipre foi, de facto, dividido em 1974. O sul mantém a sua condição de representante oficial da originária República Cipriota e é, como tal, membro da União Europeia. A parte norte do país teve a sua independência declarada a 15/11/1983 sob o nome de "República Turca do Norte do Chipre" – uma autonomia até hoje não reconhecida por nenhum país do mundo, excepto pela própria Turquia, que mantém a região sob controle com um contingente de mais de 50 mil soldados.
Aos olhos dos Cipriotas de origem grega, trata-se de um regime de ocupação. Para boa parte dos Cipriotas de origem turca, esta é a única garantia de que a minoria turca não seja completamente oprimida pela maioria de origem grega. As esperanças de uma reunificação por ocasião do ingresso do Chipre na UE caíram por terra. O conflito persiste até hoje, 25 anos depois da divisão.
(Fonte: Deutsche Welle)
O limbo turco
[...] As diferenças entre as duas cidades [Lisboa e Istambul] e os dois países [Turquia e Portugal] estão longe de terminar no reino animal, mas apontam-se algumas coincidências. Como os Portugueses há mais de vinte anos, antes da adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, os Turcos querem ser aceites no clube da União Europeia (UE). Com o estatuto de país candidato desde 1999, sente-se a frustração pelo adiamento de uma promessa de Bruxelas. Trata-se, porém, de um sentimento ambivalente. Na Fundação de Escritores e Jornalistas, o dirigente Erkam Aytav dizia que – "como cidadão europeu" – mantém sérias dúvidas sobre os benefícios para a UE e para a Turquia, ainda que seja um fervoroso apoiante da adesão enquanto "cidadão turco". Com uma população de mais de 75 milhões de habitantes, a Turquia é isto mesmo: um encontro de civilizações, ponte de ligação entre a Europa e a Ásia, o Cristianismo e o mundo muçulmano, o passado e o futuro. Ninguém parece ter perdido a esperança, mas muitos dirigentes políticos desconfiam do que chamam "traição europeia". É difícil encontrar uma posição definitiva sobre o assunto, sendo certo que Istambul perderá parte do seu encanto babilónico se tiver de submeter-se aos decretos e regulamentos de Bruxelas. Porém, manter o país de Atatürk nesta espécie de limbo europeu, entre o céu de Bruxelas e o inferno da ameaça fundamentalista, é muito perigoso e poderá ter consequências imprevisíveis. Para a Turquia e para o futuro da União Europeia.
14 novembro 2008
Sapateiro turco quer oferecer um par de sapatos a Barack Obama
O sapateiro Hüseyin Batı, dono de uma fábrica de calçado na cidade de Konya, na Turquia, admira tanto o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, que decidiu criar um par de sapatos sob medida para ele e presenteá-lo, segundo informou hoje a agência Anadolu. Batı declarou-se "muito emocionado" com o resultado das eleições norte-americanas. "Para mim, Obama será muito mais activo do que os seus predecessores. Durante toda a campanha eleitoral prometi a mim mesmo que faria um par de sapatos sob medida para ele, caso fosse eleito. Quando se soube do resultado, comecei logo a estudar um modelo especial", explica Batı. "Informei-me sobre o número do seu sapato e comecei a trabalhar num par de pura pele de couro número 45 (segundo o padrão norte-americano)", declarou o sapateiro turco. Batı explicou também que pretende enviar o presente por meio da embaixada dos Estados Unidos em Ancara, e já anunciou que a sua empresa "produzirá o mesmo modelo também para o mercado interno".
(Fonte: ANSA)
13 novembro 2008
Cidade turca chamada Batman processa o filme "Batman" e os estúdios Warner Brothers
O presidente da câmara da cidade turca de Batman processou o realizador Christopher Nolan e a Warner Brothers alegando direitos de autor da saga "Batman".
Hüseyin Kalkan, de um partido pró-curdo, acusa os produtores do filme de usarem o nome da cidade sem pedirem autorização, noticia a revista Variety.
"Há apenas um Batman no mundo, e os produtores americanos usaram o nome da nossa cidade sem nos informarem", disse Kalkan.
O autarca diz ainda que o sucesso do filme teve um impacto psicológico nos residentes de Batman, culpando a película por vários homicídios por resolver e pelo aumento do suicídio entre as mulheres da cidade. (Fonte: Diário Digital)
Hüseyin Kalkan, de um partido pró-curdo, acusa os produtores do filme de usarem o nome da cidade sem pedirem autorização, noticia a revista Variety.
"Há apenas um Batman no mundo, e os produtores americanos usaram o nome da nossa cidade sem nos informarem", disse Kalkan.
O autarca diz ainda que o sucesso do filme teve um impacto psicológico nos residentes de Batman, culpando a película por vários homicídios por resolver e pelo aumento do suicídio entre as mulheres da cidade. (Fonte: Diário Digital)
12 novembro 2008
Navio cisterna turco desviado por piratas ao largo do Iémen
Um navio cisterna turco, que transportava produtos químicos para a Índia, foi sequestrado esta tarde por piratas quando navegava no golfo de Áden, ao largo do Iémen. Segundo a autoridade marítima turca, o “Karacol”, com 14 tripulantes a bordo, foi abordado por um grupo armado quando se encontrava a 16 milhas das costas do Iémen, em águas consideradas muito perigosas para o comércio marítimo internacional. A agência de notícias turca Anatólia adianta que o Governo de Ancara já pediu ajuda à força naval da NATO que se encontra na região para conseguir a libertação do navio e carga. O navio, adianta a mesma fonte, pertence à companhia marítima YDC, sediada em Istambul, e transportava 4500 toneladas de produtos químicos, destinados ao porto indiano de Bombaim. Este é o segundo navio turco a ser desviado por piratas no golfo de Áden (estreita faixa de mar entre o Iémen e a Somália) em menos de um mês. A 20 de Outubro, piratas sequestraram o “Yasa Neslihan”, um navio mercante turco que partira do Canadá com destino à China. Já esta semana, um representante da empresa proprietária revelou que os sequestradores exigiam um avultado resgate para libertar os tripulantes e deixar o navio partir. Segundo a Organização Marítima Internacional, desde o início do ano foram atacados 81 navios no golfo de Áden e em outras regiões do Índico, dos quais 32 acabaram por ser desviados, um número que representa o dobro do registado em 2007. A maioria destes ataques ocorre em águas próximas da Somália, país que subsiste há década e meia sem um governo capaz de controlar todo o seu território – uma situação que permitiu já aos piratas assumir o controlo de dois portos nacionais, com o apoio dos rebeldes islamitas. A NATO e vários países da União Europeia já enviaram navios para a região, por onde passa um terço do comércio marítimo internacional, vinda ou a caminho do Canal do Suez, mas estas forças têm sido insuficientes para travar os piratas, geralmente descritos como bem equipados e preparados.
(Fonte: Público)
Turquia propõe ter papel de mediador na crise do nuclear iraniano
A Turquia diz estar disposta a ter um papel de mediador entre o Irão e as grandes potências ocidentais, como os Estados Unidos, sobre a questão do nuclear iraniano, afirmou hoje o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdoğan, numa entrevista publicada no “New York Times”.“Estamos dispostos a ser mediadores”, declarou Erdoğan, que deverá chegar amanhã aos Estados Unidos para participar numa cimeira sobre a crise económica mundial. “Penso que poderemos ser muito úteis. Olhamos as relações entre o Irão e os Estados Unidos com muita preocupação”, acrescentou. “Esperamos que essas questões possam vir a ser resolvidas à mesa (das negociações). As guerras não são solução para os nossos tempos”. Erdoğan considera ainda que a mensagem de felicitações dirigida na semana passada pelo Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad a Barack Obama, Presidente eleito norte-americano, como “um avanço do qual temos de tirar proveito”. No final de Julho, a Turquia anunciou que iria assumir, a pedido das partes, um papel informal “de consolidação e de facilitação” das negociações entre o Irão e o grupo dos Seis (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) sobre o dossier nuclear iraniano. Ahmadinejad salientou que não se tratava de uma mediação mas saudou os esforços turcos “para diminuir as tensões e estabelecer um diálogo construtivo”. Os Seis tentam que o Irão suspenda o seu enriquecimento de urânio em troca da oferta de cooperação. Caso o acordo não se verifique, ameaçam com o agravamento das sanções internacionais. A comunidade internacional receia que o Irão possa transformar o seu programa nuclear civil num programa militar.
(Fonte: Público)
09 novembro 2008
Cerca de 50.000 Turcos alevitas protestaram em Ancara por igualdade religiosa
Cerca de 50.000 Turcos alevitas, uma comunidade muçulmana moderada, manifestou-se hoje em Ancara para denunciar a discriminação de que diz ser vítima por parte do governo islamita e para reclamar o respeito do laicismo e igualdade religiosa. Procedentes de todas as regiões da Turquia, os manifestantes concentraram-se no centro da capital turca cantando slogans contra o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder), acusado de questionar o laicismo. Os Alevitas, cujos ritos são muito diferentes dos dos Muçulmanos sunitas, seguem uma interpretação moderada do Corão, defendem o laicismo e reclamam a abolição das aulas obritatórias de religião. A Turquia, um país maioritariamente sunita, conta com cerca de 14 milhões de Alevitas. Apesar de representarem um quinto da população, essa comunidade não dispõe de nenhum status especial e não beneficia de subvenções como as que são concedidas às instituições culturais sunitas.
(Fonte: AFP)
05 novembro 2008
Erdoğan acredita que eleição de Obama não alterará as relações bilaterais entre os EUA e a Turquia
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, felicitou hoje Barack Obama pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas e assegurou que as relações entre a Turquia e os Estados Unidos não mudarão com a chegada de um novo Governo a Washington.
Em declarações à imprensa em Ancara, Erdoğan disse que os vínculos entre a Turquia e EUA "são determinados pelo interesse estratégico dos dois países" e que essa relação "deveria continuar assim". Afirmou igualmente que alguns assuntos abordados durante a campanha eleitoral devem ser esquecidos. Sem citar expressamente, Erdoğan referia-se assim ao apoio manifestado por Obama ao reconhecimento do alegado genocídio arménio, alegadamente cometido pelo Império Otomano entre 1915 e 1918. Erdoğan manifestou que "um resultado eleitoral como este indica que se chegou a um ponto de ruptura, num país onde a divisão entre negros e brancos foi vivida de forma extrema e onde se pagou um alto preço por essa discriminação". Assinalou ainda que a eleição de Obama como presidente mostra que o problema racial já não existe. Anunciou igualmente que viajará para os EUA a 15 de Novembro e que espera poder reunir-se com Obama.
Por seu lado, o presidente turco, Abdulah Gül, assegurou que seguiu "com grande interesse o processo de escolha de Obama". Em declarações à imprensa no Azerbaijão, onde realiza visita oficial, Gül mostrou "esperança no começo de um novo período no mundo que seja bom para a paz" do planeta.
Em declarações à imprensa em Ancara, Erdoğan disse que os vínculos entre a Turquia e EUA "são determinados pelo interesse estratégico dos dois países" e que essa relação "deveria continuar assim". Afirmou igualmente que alguns assuntos abordados durante a campanha eleitoral devem ser esquecidos. Sem citar expressamente, Erdoğan referia-se assim ao apoio manifestado por Obama ao reconhecimento do alegado genocídio arménio, alegadamente cometido pelo Império Otomano entre 1915 e 1918. Erdoğan manifestou que "um resultado eleitoral como este indica que se chegou a um ponto de ruptura, num país onde a divisão entre negros e brancos foi vivida de forma extrema e onde se pagou um alto preço por essa discriminação". Assinalou ainda que a eleição de Obama como presidente mostra que o problema racial já não existe. Anunciou igualmente que viajará para os EUA a 15 de Novembro e que espera poder reunir-se com Obama.
Por seu lado, o presidente turco, Abdulah Gül, assegurou que seguiu "com grande interesse o processo de escolha de Obama". Em declarações à imprensa no Azerbaijão, onde realiza visita oficial, Gül mostrou "esperança no começo de um novo período no mundo que seja bom para a paz" do planeta.
(Fonte: EFE)
01 novembro 2008
Explosão atinge sede do AKP no sudeste da Turquia
Uma explosão na sede do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no Governo) na província de Hakkari, no sudeste da Turquia, pode ter deixado vários feridos, informou a cadeia de televisão NTV.
Segundo a NTV, as autoridades locais ainda não sabem o que provocou a explosão, que, aparentemente, deixou muitos feridos.
O incidente coincide com uma polémica visita do primeiro-ministro, o islamita moderado Recep Tayyip Erdoğan, à província de Van, vizinha a Hakkari.
Centenas de manifestantes curdos, contrários ao AKP, queimaram sete veículos e, com pedras, enfrentaram hoje a polícia da cidade de Van.
No confronto, os polícias usaram bombas de gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, que acusam o primeiro-ministro de promover as mais recentes operações contra o ilegalizado Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK).
Face à proximidade das próximas eleições municipais, no início de 2009, Erdoğan está a visitar o sudeste do país, maioritariamente habitado por Curdos. (Fonte: Diário Digital)
Segundo a NTV, as autoridades locais ainda não sabem o que provocou a explosão, que, aparentemente, deixou muitos feridos.
O incidente coincide com uma polémica visita do primeiro-ministro, o islamita moderado Recep Tayyip Erdoğan, à província de Van, vizinha a Hakkari.
Centenas de manifestantes curdos, contrários ao AKP, queimaram sete veículos e, com pedras, enfrentaram hoje a polícia da cidade de Van.
No confronto, os polícias usaram bombas de gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, que acusam o primeiro-ministro de promover as mais recentes operações contra o ilegalizado Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK).
Face à proximidade das próximas eleições municipais, no início de 2009, Erdoğan está a visitar o sudeste do país, maioritariamente habitado por Curdos. (Fonte: Diário Digital)
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