O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ahmet Davutoğlu, pediu hoje à ONU que cuide dos refugiados sírios em território da Síria, em vez de deixá-los entrar em larga escala na Turquia, que já abriga mais de 80 000 refugiados. O Governo turco, temendo uma entrada em massa como a de meio milhão de Curdos iraquianos depois da Guerra do Golfo em 1991, tem defendido a ideia de uma "zona de segurança" sob protecção internacional dentro da Síria para os civis que fogem da violência cada vez mais intensa no país.
"Nós esperamos que a ONU se envolva no assunto para proteger os refugiados dentro da Síria e se possível abrigá-los em campos por lá," disse Davutoğlu em conferência de imprensa em Ancara.
A Turquia discutiu o assunto com o chefe do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, António Guterres, e com a chefe dos assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse o ministro, acrescentando que ambos pretendem visitar o país novamente.
País membro da NATO, a Turquia está relutante em agir sozinha para estabelecer uma zona de segurança dentro da Síria, uma vez que protegê-la de ataques das forças sírias iria significar efectivamente uma intervenção militar na revolta que já dura 17 meses contra o presidente Bashar al-Assad. Além disso, não há vontade no Ocidente por uma acção militar na Síria e nenhuma perspectiva de um mandato do Conselho de Segurança da ONU nesse sentido, dada a disposição da Rússia e da China de vetarem qualquer proposta.
Davutoğlu falava antes de embarcar para Nova Iorque para participar n uma reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria.
A ONU disse na terça-feira que mais de 200 000 sírios podem fugir para a Turquia caso o conflito piore.
(Fonte: Diário Digital)
"Nós esperamos que a ONU se envolva no assunto para proteger os refugiados dentro da Síria e se possível abrigá-los em campos por lá," disse Davutoğlu em conferência de imprensa em Ancara.
A Turquia discutiu o assunto com o chefe do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, António Guterres, e com a chefe dos assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse o ministro, acrescentando que ambos pretendem visitar o país novamente.
País membro da NATO, a Turquia está relutante em agir sozinha para estabelecer uma zona de segurança dentro da Síria, uma vez que protegê-la de ataques das forças sírias iria significar efectivamente uma intervenção militar na revolta que já dura 17 meses contra o presidente Bashar al-Assad. Além disso, não há vontade no Ocidente por uma acção militar na Síria e nenhuma perspectiva de um mandato do Conselho de Segurança da ONU nesse sentido, dada a disposição da Rússia e da China de vetarem qualquer proposta.
Davutoğlu falava antes de embarcar para Nova Iorque para participar n uma reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria.
A ONU disse na terça-feira que mais de 200 000 sírios podem fugir para a Turquia caso o conflito piore.
(Fonte: Diário Digital)