29 agosto 2012

Turquia pressiona ONU a abrigar refugiados dentro da Síria

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ahmet Davutoğlu, pediu hoje à ONU que cuide dos refugiados sírios em território da Síria, em vez de deixá-los entrar em larga escala na Turquia, que já abriga mais de 80 000 refugiados. O Governo turco, temendo uma entrada em massa como a de meio milhão de Curdos iraquianos depois da Guerra do Golfo em 1991, tem defendido a ideia de uma "zona de segurança" sob protecção internacional dentro da Síria para os civis que fogem da violência cada vez mais intensa no país.
"Nós esperamos que a ONU se envolva no assunto para proteger os refugiados dentro da Síria e se possível abrigá-los em campos por lá," disse Davutoğlu em conferência de imprensa em Ancara.
A Turquia discutiu o assunto com o chefe do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, António Guterres, e com a chefe dos assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse o ministro, acrescentando que ambos pretendem visitar o país novamente.
País membro da NATO, a Turquia está relutante em agir sozinha para estabelecer uma zona de segurança dentro da Síria, uma vez que protegê-la de ataques das forças sírias iria significar efectivamente uma intervenção militar na revolta que já dura 17 meses contra o presidente Bashar al-Assad. Além disso, não há vontade no Ocidente por uma acção militar na Síria e nenhuma perspectiva de um mandato do Conselho de Segurança da ONU nesse sentido, dada a disposição da Rússia e da China de vetarem qualquer proposta.
Davutoğlu falava antes de embarcar para Nova Iorque para participar n uma reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria.
A ONU disse na terça-feira que mais de 200 000 sírios podem fugir para a Turquia caso o conflito piore.

(Fonte: Diário Digital)

Sub-17: Portugal e Turquia empatam 1-1

A Selecção Nacional de Sub-17 empatou, esta quarta-feira, 1-1 com a congénere da Turquia, em encontro do Torneio Internacional St. George's Park de futebol, disputado no estádio Sixfields, em Northampton, Inglaterra.
Portugal começou o encontro praticamente a perder, com um golo de Mert Öztürk, logo aos seis minutos, tendo os comandados de Filipe Ramos reposto a igualdade, aos 71, por Sérgio Ribeiro.
O treinador Filipe Ramos considerou ter sido "um bom jogo de futebol", com a Turquia "mais incisiva" na primeira parte, e uma segunda "completamente diferente" em que, se os Portugueses tivessem "sido mais eficazes, teríamos
dado a volta completa ao resultado".
"Estou muito satisfeito com o comportamento dos nossos jogadores, pela forma como se entregaram ao jogo e conseguiram mudar o rumo dos acontecimentos. Os atletas que entraram, mostraram enorme vontade e qualidade", acrescentou o técnico.

Os Portugueses voltam a jogar, na quinta-feira, defrontando a Itália.

Equipas:

Turquia: Göktug Bakırbaş, Anıl Çapkın, Melihcan Yağcı (cap.), Muhammed Arı, Mert Öztürk (Egemen Zengin, 80’+1’), Bertuğ Başdemir, Orkan Çinar (Ozan Papaker, 75’), Mete Çelik, İsmail Kose (Erdal Öztürk, 75’), İbrahim Serdar Aydın e Oğulcan Çağlayan (Aziz Ceylan, 64’).
Suplentes não utilizados: Çağlar Akdağ, Mahmuthan Acar e Huseyin Taş.
Treinador: Tecimer Hakan.
Disciplina: Cartão amarelo para Ismail Kose (66’).

Portugal: João Costa (Joel Castro, 9’), Diogo Verdasca, Ricardo Carvalho, Serrano, Hugo Meira, Ruben Neves, Rui Moreira (cap.), Costa (Clever, 57’), Macedo (Sérgio Ribeiro, 49’), Postiga (Gonçalo Guedes, 41’), e Romário Baldé (Rafa, 41’).
Suplentes não utilizados: Bernardo e Tomás Mota.
Treinador: Filipe Ramos.
Disciplina: Cartões amarelos exibidos a Hugo Meira (31’), Ruben Neves (54’) e Diogo Verdasca (66’).

24 agosto 2012

Basquetebol: Portugal perdeu em Ancara

Portugal averbou nesta sexta-feira a terceira derrota em outros tantos jogos no Grupo F de apuramento para o Campeonato da Europa 2013 de basquetebol, perdendo na Turquia por 74-62.
Ao intervalo os pupilos de Mário Palma já perdiam pelos mesmos 12 pontos, 43-31.
"Fomos suficientemente fortes para lidar com a Turquia de igual para igual todo o jogo, só que tivemos um período onde estávamos a ganhar e eles fizeram, em três minutos, um parcial de 13-0, num período de desconcentração nosso," lamentou o seleccionador Mário Palma, referindo-se à derrota 74-62 em Ancara.
No outro jogo da "poule", a Itália foi ganhar à Bielorrússia, por 84-63, e comanda o grupo com o pleno de êxitos, enquanto o conjunto do Leste também segue sem triunfos.
Na segunda-feira, Portugal recebe a Bielorrússia e pode fazer os primeiros pontos no Grupo F, sendo que três dias depois joga novamente em solo nacional frente à Itália em desafio que, segundo Mário Palma, "pode ser decisivo para as aspirações de qualificação de Portugal".
"São dois jogos muito difíceis, mas se os ganharmos abríamos a possibilidade de nos qualificarmos,” vincou, sendo que os lusos precisam ficar em terceiro lugar, tendo, para isso, de destronar a República Checa e a Turquia, uma vez que a Itália já parece inalcançável.

(Fonte: Público)

02 agosto 2012

Governo na Turquia para vender TAP e ANA

A equipa de Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, viajou para a Alemanha e Turquia para promover a privatização da TAP e da ANA.
Istambul, no Estreito do Bósforo, Turquia, foi a primeira paragem do ‘roadshow' de apresentação da privatização da TAP e da ANA. A equipa de Álvaro Santos Pereira partiu, de seguida, para Ancara e depois para a Alemanha, onde se encontrou, tal como na Turquia, com responsáveis do governo, empresas do sector aéreo e de gestão aeronáutica.
Na lista de contactos de Santos Pereira consta a Turkish Airlines, que já em Junho havia confirmado estar interessada na compra da companhia aérea portuguesa, apesar dos eventuais entraves regulatórios. Já na Alemanha, o ministro ter-se-á encontrado com responsáveis da Lufthansa, um dos potenciais interessados na privatização da TAP, e com os dirigentes da Fraport, empresa que gere o aeroporto de Frankfurt, assim como com a Flughafen München GmbH (FMG), que gere a infra-estrutura de Munique.
As empresas germânicas têm sido consideradas as favoritas às duas privatizações, já que se encaixam no interesse do Governo de vender a companhia aérea e gestora aeroportuária portuguesas a empresas de um único país.

(Fonte: Diário Económico)