google.com, pub-7650629177340525, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Notícias da Turquia: Navio cisterna turco desviado por piratas ao largo do Iémen

12 novembro 2008

Navio cisterna turco desviado por piratas ao largo do Iémen

Um navio cisterna turco, que transportava produtos químicos para a Índia, foi sequestrado esta tarde por piratas quando navegava no golfo de Áden, ao largo do Iémen. Segundo a autoridade marítima turca, o “Karacol”, com 14 tripulantes a bordo, foi abordado por um grupo armado quando se encontrava a 16 milhas das costas do Iémen, em águas consideradas muito perigosas para o comércio marítimo internacional. A agência de notícias turca Anatólia adianta que o Governo de Ancara já pediu ajuda à força naval da NATO que se encontra na região para conseguir a libertação do navio e carga. O navio, adianta a mesma fonte, pertence à companhia marítima YDC, sediada em Istambul, e transportava 4500 toneladas de produtos químicos, destinados ao porto indiano de Bombaim. Este é o segundo navio turco a ser desviado por piratas no golfo de Áden (estreita faixa de mar entre o Iémen e a Somália) em menos de um mês. A 20 de Outubro, piratas sequestraram o “Yasa Neslihan”, um navio mercante turco que partira do Canadá com destino à China. Já esta semana, um representante da empresa proprietária revelou que os sequestradores exigiam um avultado resgate para libertar os tripulantes e deixar o navio partir. Segundo a Organização Marítima Internacional, desde o início do ano foram atacados 81 navios no golfo de Áden e em outras regiões do Índico, dos quais 32 acabaram por ser desviados, um número que representa o dobro do registado em 2007. A maioria destes ataques ocorre em águas próximas da Somália, país que subsiste há década e meia sem um governo capaz de controlar todo o seu território – uma situação que permitiu já aos piratas assumir o controlo de dois portos nacionais, com o apoio dos rebeldes islamitas. A NATO e vários países da União Europeia já enviaram navios para a região, por onde passa um terço do comércio marítimo internacional, vinda ou a caminho do Canal do Suez, mas estas forças têm sido insuficientes para travar os piratas, geralmente descritos como bem equipados e preparados.

(Fonte: Público)

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