O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoğlu, anunciou esta manhã que Ancara decidiu expulsar o embaixador de Israel e suspender todos os acordos militares com o Estado hebraico, um dia depois da ONU ter declarado que houve “força excessiva” num raide israelita contra a flotilha humanitária para Gaza em que morreram nove turcos em 2010.
Este será o “plano B” de sanções a que a Turquia tinha aludido antes caso Israel não apresentasse desculpas, depois de ter retirado o seu próprio embaixador logo após o incidente.
“Chegados a este ponto, tomámos as seguintes medidas: as relações entre a Turquia e Israel são diminuídas ao nível de segundo-secretário [da embaixada] e todos os responsáveis com posto superior a esse, como é o caso do embaixador, devem voltar ao seu país antes de quarta-feira,” afirmou o chefe da diplomacia turca.
Israel respondeu já à decisão turca, mas com cautela, com uma mera referência a que o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, “está em consultas” para decidir a resposta a dar e como a formular, de acordo com um alto responsável do Governo, em declarações sob anonimato à agência noticiosa francesa AFP.
Já na rádio pública israelita, um outro membro do Executivo israelita é citado, também sob anonimato, lamentando que “as relações entre os dois países tenham andado anos para trás”. A rádio israelita frisou ainda que o embaixador na Turquia, Gaby Levy, deveria reformar-se do posto dentro de duas semanas e ser então substituído provisoriamente pelo segundo-secretário na chefia da missão diplomática.
O relatório da ONU, há muito esperado, veio ontem frisar que apesar do bloqueio naval feito por Israel a Gaza ser “legal”, a operação levada a cabo pela marinha do Estado hebraico, a 31 de Maio de 2010, para parar a flotilha de ajuda humanitária que para ali se encaminhava foi “excessiva”. As autoridades israelitas declararam aceitar as conclusões das Nações Unidas “com reservas pontuais”.
(Fonte: Público)
Este será o “plano B” de sanções a que a Turquia tinha aludido antes caso Israel não apresentasse desculpas, depois de ter retirado o seu próprio embaixador logo após o incidente.
“Chegados a este ponto, tomámos as seguintes medidas: as relações entre a Turquia e Israel são diminuídas ao nível de segundo-secretário [da embaixada] e todos os responsáveis com posto superior a esse, como é o caso do embaixador, devem voltar ao seu país antes de quarta-feira,” afirmou o chefe da diplomacia turca.
Israel respondeu já à decisão turca, mas com cautela, com uma mera referência a que o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, “está em consultas” para decidir a resposta a dar e como a formular, de acordo com um alto responsável do Governo, em declarações sob anonimato à agência noticiosa francesa AFP.
Já na rádio pública israelita, um outro membro do Executivo israelita é citado, também sob anonimato, lamentando que “as relações entre os dois países tenham andado anos para trás”. A rádio israelita frisou ainda que o embaixador na Turquia, Gaby Levy, deveria reformar-se do posto dentro de duas semanas e ser então substituído provisoriamente pelo segundo-secretário na chefia da missão diplomática.
O relatório da ONU, há muito esperado, veio ontem frisar que apesar do bloqueio naval feito por Israel a Gaza ser “legal”, a operação levada a cabo pela marinha do Estado hebraico, a 31 de Maio de 2010, para parar a flotilha de ajuda humanitária que para ali se encaminhava foi “excessiva”. As autoridades israelitas declararam aceitar as conclusões das Nações Unidas “com reservas pontuais”.
(Fonte: Público)
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