“Não há alternativas à democracia.” Foi o que declarou D. Luigi Padovese, vigário apostólico de Anatólia e presidente da Conferência Episcopal Turca, no dia seguinte ao massacre (17 mortos) que aconteceu no Domingo passado em Istambul, após a explosão de duas bombas.
Em declarações publicadas por "L'Osservatore Romano", o bispo fala de “sentimentos de apreensão” e recorda que o Tribunal Constitucional turco reuniu-se para decidir sobre a proibição ao partido do governo, AKP, acusado de querer introduzir a lei islâmica no pais laico de maioria muçulmana.
“Estamos à espera da sentença do Tribunal Constitucional", afirmou o prelado. "Estas bombas têm um carácter muito evidente, o de desestabilizar uma situação que já é bastante inquieta. Está claro que um dia antes da sentença, isso se interpreta assim. O apelo que podemos lançar vale menos que nada. Inclusive porque não somos uma realidade tão representativa. O apelo é para o prevalecimento da democracia dentro deste país”, reconhece.
Segundo D. Padovese, os problemas que há “estão ligados a posições de poder. Existe a necessidade de salvaguardar a laicidade e ao mesmo tempo o direito a dar a essa laicidade uma expressão democrática. Uma democracia representa sempre riscos, mas não há alternativas à democracia. Até agora, a situação da Turquia permaneceu nesta imobilidade precisamente pelas forças de poder que se opõem”, concluiu.
A decisão do Tribunal Constitucional da Turquia, tornada pública na passada quarta-feira, foi a de não ilegalizar o partido do Governo, apesar de o ter penalizado com a retirada de ajudas públicas.
Em declarações publicadas por "L'Osservatore Romano", o bispo fala de “sentimentos de apreensão” e recorda que o Tribunal Constitucional turco reuniu-se para decidir sobre a proibição ao partido do governo, AKP, acusado de querer introduzir a lei islâmica no pais laico de maioria muçulmana.
“Estamos à espera da sentença do Tribunal Constitucional", afirmou o prelado. "Estas bombas têm um carácter muito evidente, o de desestabilizar uma situação que já é bastante inquieta. Está claro que um dia antes da sentença, isso se interpreta assim. O apelo que podemos lançar vale menos que nada. Inclusive porque não somos uma realidade tão representativa. O apelo é para o prevalecimento da democracia dentro deste país”, reconhece.
Segundo D. Padovese, os problemas que há “estão ligados a posições de poder. Existe a necessidade de salvaguardar a laicidade e ao mesmo tempo o direito a dar a essa laicidade uma expressão democrática. Uma democracia representa sempre riscos, mas não há alternativas à democracia. Até agora, a situação da Turquia permaneceu nesta imobilidade precisamente pelas forças de poder que se opõem”, concluiu.
A decisão do Tribunal Constitucional da Turquia, tornada pública na passada quarta-feira, foi a de não ilegalizar o partido do Governo, apesar de o ter penalizado com a retirada de ajudas públicas.
(Fonte: Zenit)
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