Paulo Portas sublinhou terça-feira a sintonia entre Portugal e a Turquia quanto à necessidade de se "criar condições para o início de um diálogo" com a Síria para pôr fim à violência "inaceitável" perpetrada pelo regime de Bashar Al-Assad.
"No caso da Síria, quer Portugal quer a Turquia têm uma única prioridade: parar a repressão e a violência, permitir condições para a ajuda humanitária e criar condições para o início de um diálogo", referiu ontem o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Paulo Portas falava à margem de um encontro em Ancara com o ministro turco da União Europeia, Egemen Bağış, um dos pontos da agenda de ontem da visita oficial de Portas a este país, marcado por encontros com o seu homólogo, com o presidente Abdullah Gül e com o presidente da União das Câmaras Empresariais turca (TOBB).
Paulo Portas frisou que cada "minuto, hora ou dia que passa sem um acordo internacional [para a Síria] há mais gente que morre, refugiada, ferida".
"Isso é absolutamente inaceitável, é preciso passar das palavras aos actos. Portugal confia no plano Koffi Anan, a Síria disse que o aceitava, mostrem-nos que é verdade," exigiu Portas.
Já no passado domingo, quando Paulo Portas participou na conferência "Amigos da Síria", que decorreu em Istambul e reuniu representantes de mais de 70 países, Paulo Portas tinha instado o regime sírio a "aplicar imediatamente" o plano de saída para a crise apresentado pelo mediador internacional para o conflito, Koffi Anan, e a acabar com a violência contra o seu próprio povo.
O plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe preconiza o fim da violência, a entrega de ajuda humanitária às zonas atingidas pelos combates e a libertação de pessoas detidas arbitrariamente. Damasco disse aceitar a iniciativa, mas nada fez para lhe dar seguimento.
Mais de nove mil pessoas foram mortas na Síria desde o início do levantamento contra o regime do presidente Bashar Al-Assad, a 15 de Março de 2011, de acordo com dados da ONU.
Paulo Portas falou ainda do Irão, outro interesse comum na cena internacional para Portugal e Turquia, para dizer que "há perspectivas de um regresso às negociações" e que a União Europeia terá nesse processo "um papel importante".
"Se for possível, como é desejável, obter nessas negociações uma clarificação sobre o programa nuclear do Irão, isso beneficiará a estabilidade de toda a região e também beneficiará a confiança do ponto de vista económico", reiterou o chefe da diplomacia portuguesa.
(Fonte: Lusa/Sol)
"No caso da Síria, quer Portugal quer a Turquia têm uma única prioridade: parar a repressão e a violência, permitir condições para a ajuda humanitária e criar condições para o início de um diálogo", referiu ontem o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Paulo Portas falava à margem de um encontro em Ancara com o ministro turco da União Europeia, Egemen Bağış, um dos pontos da agenda de ontem da visita oficial de Portas a este país, marcado por encontros com o seu homólogo, com o presidente Abdullah Gül e com o presidente da União das Câmaras Empresariais turca (TOBB).
Paulo Portas frisou que cada "minuto, hora ou dia que passa sem um acordo internacional [para a Síria] há mais gente que morre, refugiada, ferida".
"Isso é absolutamente inaceitável, é preciso passar das palavras aos actos. Portugal confia no plano Koffi Anan, a Síria disse que o aceitava, mostrem-nos que é verdade," exigiu Portas.
Já no passado domingo, quando Paulo Portas participou na conferência "Amigos da Síria", que decorreu em Istambul e reuniu representantes de mais de 70 países, Paulo Portas tinha instado o regime sírio a "aplicar imediatamente" o plano de saída para a crise apresentado pelo mediador internacional para o conflito, Koffi Anan, e a acabar com a violência contra o seu próprio povo.
O plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe preconiza o fim da violência, a entrega de ajuda humanitária às zonas atingidas pelos combates e a libertação de pessoas detidas arbitrariamente. Damasco disse aceitar a iniciativa, mas nada fez para lhe dar seguimento.
Mais de nove mil pessoas foram mortas na Síria desde o início do levantamento contra o regime do presidente Bashar Al-Assad, a 15 de Março de 2011, de acordo com dados da ONU.
Paulo Portas falou ainda do Irão, outro interesse comum na cena internacional para Portugal e Turquia, para dizer que "há perspectivas de um regresso às negociações" e que a União Europeia terá nesse processo "um papel importante".
"Se for possível, como é desejável, obter nessas negociações uma clarificação sobre o programa nuclear do Irão, isso beneficiará a estabilidade de toda a região e também beneficiará a confiança do ponto de vista económico", reiterou o chefe da diplomacia portuguesa.
(Fonte: Lusa/Sol)
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