Portugal inverteu em 2011 a tendência dos anos anteriores e conseguiu um saldo positivo na balança comercial com a Turquia, de cerca de 180 milhões de euros, assente, sobretudo, na quebra de quase 68 por cento nas importações.
De acordo com dados da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio de Portugal), que constam da publicação "Relações Económicas Portugal-Turquia", divulgada em Janeiro deste ano, as exportações para a Turquia cresceram 14 por cento em 2011, comparando o período entre Janeiro e Novembro com o período homólogo de 2010.
Nesse período de 2011 as exportações portuguesas representaram um mercado de 276 milhões de euros, acima dos 242 milhões registados no mesmo período em 2010.
Já as importações decresceram quase 68 por cento entre Janeiro e Novembro de 2011 quando comparadas com o mesmo período no ano anterior. No ano passado as importações totalizaram, nesse período, um valor ligeiramente superior a 95 milhões de euros, quando em 2010 o registo tinha ficado bastante próximo dos 300 milhões de euros.
De acordo com a AICEP, estes números fazem da Turquia o 18.º cliente das importações portuguesas - com 0,71 por cento do total exportado por Portugal - e o 42.º fornecedor - com 0,18 por cento das importações. Em 2010 a Turquia tinha ficado em 16.º lugar na lista dos principais importadores de produtos portugueses e em 25.º na lista dos fornecedores.
Já Portugal ocupou em 2011 na lista dos melhores clientes turcos a 48.ª posição, com uma quota de mercado de 0,33 por cento, quando em 2010 tinha ocupado a 44.ª posição, com uma quota de mercado de 0,41 por cento. Quanto à lista de melhores fornecedores à Turquia, Portugal foi em 2011 o 50.º, com uma quota de mercado de 0,25 por cento, melhorando em relação a 2010, quando ocupou o 52.º posto, apesar de a quota de mercado de 0,27 por cento, ligeiramente superior à do ano seguinte.
Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o AICEP acrescenta que em 2010 o número de empresas portuguesas exportadoras a operar na Turquia era de 542, menos sete por cento que em 2008.
Por outro lado, o número de empresas importadoras portuguesas a operar com o mercado turco em 2010 foi de 1466, igualmente menos sete por cento que em 2008.
Quanto ao investimento externo, no período entre Janeiro e Outubro de 2011, Portugal ocupou o 36.º posto na lista dos principais receptores de investimento turco, enquanto era o 22.º mais importante investidor estrangeiro na Turquia.
Em termos de valores, a Turquia investiu em Portugal nesse período de 2011 626 milhões de euros, uma verba bastante superior aos 134 milhões com que os Turcos fecharam o ano de 2010 no que diz respeito ao investimento em Portugal.
Em sentido inverso, e num contexto de crise económica e programa de ajuda financeira, Portugal na Turquia entre Janeiro e Outubro de 2011 mais de 7,6 milhões de euros, bastante abaixo dos quase 71 mil milhões que Portugal investiu em todo o ano de 2010.
O turismo, um dos sectores que a AICEP apresenta como sendo de elevado potencial para as empresas portuguesas que procurem oportunidades de investimento no mercado, ao lado da energia, do meio ambiente e automóvel, representou para os cofres nacionais um encaixe de cerca de 4,5 milhões de euros no período entre Janeiro e Outubro de 2011, abaixo dos 5,1 milhões de euros com que Portugal fechou o balanço de 2010.
(Fonte: Lusa/RTP)
De acordo com dados da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio de Portugal), que constam da publicação "Relações Económicas Portugal-Turquia", divulgada em Janeiro deste ano, as exportações para a Turquia cresceram 14 por cento em 2011, comparando o período entre Janeiro e Novembro com o período homólogo de 2010.
Nesse período de 2011 as exportações portuguesas representaram um mercado de 276 milhões de euros, acima dos 242 milhões registados no mesmo período em 2010.
Já as importações decresceram quase 68 por cento entre Janeiro e Novembro de 2011 quando comparadas com o mesmo período no ano anterior. No ano passado as importações totalizaram, nesse período, um valor ligeiramente superior a 95 milhões de euros, quando em 2010 o registo tinha ficado bastante próximo dos 300 milhões de euros.
De acordo com a AICEP, estes números fazem da Turquia o 18.º cliente das importações portuguesas - com 0,71 por cento do total exportado por Portugal - e o 42.º fornecedor - com 0,18 por cento das importações. Em 2010 a Turquia tinha ficado em 16.º lugar na lista dos principais importadores de produtos portugueses e em 25.º na lista dos fornecedores.
Já Portugal ocupou em 2011 na lista dos melhores clientes turcos a 48.ª posição, com uma quota de mercado de 0,33 por cento, quando em 2010 tinha ocupado a 44.ª posição, com uma quota de mercado de 0,41 por cento. Quanto à lista de melhores fornecedores à Turquia, Portugal foi em 2011 o 50.º, com uma quota de mercado de 0,25 por cento, melhorando em relação a 2010, quando ocupou o 52.º posto, apesar de a quota de mercado de 0,27 por cento, ligeiramente superior à do ano seguinte.
Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o AICEP acrescenta que em 2010 o número de empresas portuguesas exportadoras a operar na Turquia era de 542, menos sete por cento que em 2008.
Por outro lado, o número de empresas importadoras portuguesas a operar com o mercado turco em 2010 foi de 1466, igualmente menos sete por cento que em 2008.
Quanto ao investimento externo, no período entre Janeiro e Outubro de 2011, Portugal ocupou o 36.º posto na lista dos principais receptores de investimento turco, enquanto era o 22.º mais importante investidor estrangeiro na Turquia.
Em termos de valores, a Turquia investiu em Portugal nesse período de 2011 626 milhões de euros, uma verba bastante superior aos 134 milhões com que os Turcos fecharam o ano de 2010 no que diz respeito ao investimento em Portugal.
Em sentido inverso, e num contexto de crise económica e programa de ajuda financeira, Portugal na Turquia entre Janeiro e Outubro de 2011 mais de 7,6 milhões de euros, bastante abaixo dos quase 71 mil milhões que Portugal investiu em todo o ano de 2010.
O turismo, um dos sectores que a AICEP apresenta como sendo de elevado potencial para as empresas portuguesas que procurem oportunidades de investimento no mercado, ao lado da energia, do meio ambiente e automóvel, representou para os cofres nacionais um encaixe de cerca de 4,5 milhões de euros no período entre Janeiro e Outubro de 2011, abaixo dos 5,1 milhões de euros com que Portugal fechou o balanço de 2010.
(Fonte: Lusa/RTP)
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