Empresários portugueses e turcos encontram-se hoje em Istambul numa iniciativa para estimular as trocas comerciais bilaterais, na qual Portugal vai ter de lutar contra o desconhecimento turco da economia lusa para tentar captar investimento externo para exportações e privatizações.
As reuniões decorrem no âmbito de um seminário empresarial organizado pela TUSKON (Câmara de Comércio e Indústria da Turquia), o primeiro ponto na agenda do último dia da viagem oficial do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que terá uma vertente vincadamente económica.
Os cerca de 20 empresários portugueses que integram a comitiva liderada por Portas tentam uma “operação de charme” junto dos empresários turcos, com o aumento das exportações e o programa de privatizações na agenda.
Portas disse na terça-feira à agência Lusa que “toda a máquina diplomática foi posta ao serviço destas empresas nesta viagem”, que representa uma oportunidade para, num contexto de crise económica e financeira generalizada na Europa, atrair investimento daquela que em 2010 era já a 17.ª maior economia mundial, segundo dados da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio de Portugal).
“Esta viagem permitiu-nos aumentar a visibilidade da economia portuguesa, inclusivamente do tema das exportações, mas também o investimento turco em Portugal e apresentar o programa de privatizações português aos investidores turcos. Acredito que, com tempo, irão sair negócios concretos e operações novas,” disse à Lusa o presidente da AICEP, Pedro Reis, que acompanha a delegação de empresários portugueses na deslocação à Turquia.
Interesse em mercados mais vastos
A aproximação entre os dois países que se tenta em Istambul poderá servir não só para estabelecer uma “ponte” entre Portugal e a Turquia, mas também “estendê-la” a outros mercados que estes países conhecem bem.
No caso turco, referiu Pedro Reis, o interesse é não só pelo mercado nacional, mas também pelo acesso aos mercados da América Latina e de África, com os quais Portugal tem relações privilegiadas.
Já no caso português, os empresários procuram expandir-se para os mercados do Turquemenistão, Azerbaijão e Cazaquistão, vizinhos da Turquia. Chegar até lá, passa, sobretudo, por saber “vender” Portugal.
Para Pedro Reis, o “momento muito importante de crescimento económico da Turquia, com uma economia privada muito robusta”, explica que na comitiva de empresários portugueses haja empresas com áreas de actuação tão diversas como a construção, as tecnologias de informação, ou o turismo, “algumas delas já a actuar no mercado turco, outras à procura de parceiros”.
As exportações turcas para Portugal andaram na ordem dos 100 milhões de euros no ano transacto. Já as exportações em sentido inverso - de Portugal para a Turquia - “andaram na ordem dos 300 milhões de euros”, o que, do ponto de vista do presidente da AICEP, dá margem de progressão aos empresários lusos.
Depois do seminário da TUSKON, no qual Paulo Portas fará uma intervenção, o chefe da diplomacia portuguesa segue para um encontro com o presidente do DEIK (Conselho para as Relações Económicas Externas), o qual depois convida toda a comitiva para um almoço.
O programa da visita oficial de Paulo Portas à Turquia termina com uma intervenção num encontro da TUSIAD (Associação das Empresas Turcas), na qual se espera que aborde a economia portuguesa e o programa de privatizações.
(Fonte: Lusa/Público)
As reuniões decorrem no âmbito de um seminário empresarial organizado pela TUSKON (Câmara de Comércio e Indústria da Turquia), o primeiro ponto na agenda do último dia da viagem oficial do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que terá uma vertente vincadamente económica.
Os cerca de 20 empresários portugueses que integram a comitiva liderada por Portas tentam uma “operação de charme” junto dos empresários turcos, com o aumento das exportações e o programa de privatizações na agenda.
Portas disse na terça-feira à agência Lusa que “toda a máquina diplomática foi posta ao serviço destas empresas nesta viagem”, que representa uma oportunidade para, num contexto de crise económica e financeira generalizada na Europa, atrair investimento daquela que em 2010 era já a 17.ª maior economia mundial, segundo dados da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio de Portugal).
“Esta viagem permitiu-nos aumentar a visibilidade da economia portuguesa, inclusivamente do tema das exportações, mas também o investimento turco em Portugal e apresentar o programa de privatizações português aos investidores turcos. Acredito que, com tempo, irão sair negócios concretos e operações novas,” disse à Lusa o presidente da AICEP, Pedro Reis, que acompanha a delegação de empresários portugueses na deslocação à Turquia.
Interesse em mercados mais vastos
A aproximação entre os dois países que se tenta em Istambul poderá servir não só para estabelecer uma “ponte” entre Portugal e a Turquia, mas também “estendê-la” a outros mercados que estes países conhecem bem.
No caso turco, referiu Pedro Reis, o interesse é não só pelo mercado nacional, mas também pelo acesso aos mercados da América Latina e de África, com os quais Portugal tem relações privilegiadas.
Já no caso português, os empresários procuram expandir-se para os mercados do Turquemenistão, Azerbaijão e Cazaquistão, vizinhos da Turquia. Chegar até lá, passa, sobretudo, por saber “vender” Portugal.
Para Pedro Reis, o “momento muito importante de crescimento económico da Turquia, com uma economia privada muito robusta”, explica que na comitiva de empresários portugueses haja empresas com áreas de actuação tão diversas como a construção, as tecnologias de informação, ou o turismo, “algumas delas já a actuar no mercado turco, outras à procura de parceiros”.
As exportações turcas para Portugal andaram na ordem dos 100 milhões de euros no ano transacto. Já as exportações em sentido inverso - de Portugal para a Turquia - “andaram na ordem dos 300 milhões de euros”, o que, do ponto de vista do presidente da AICEP, dá margem de progressão aos empresários lusos.
Depois do seminário da TUSKON, no qual Paulo Portas fará uma intervenção, o chefe da diplomacia portuguesa segue para um encontro com o presidente do DEIK (Conselho para as Relações Económicas Externas), o qual depois convida toda a comitiva para um almoço.
O programa da visita oficial de Paulo Portas à Turquia termina com uma intervenção num encontro da TUSIAD (Associação das Empresas Turcas), na qual se espera que aborde a economia portuguesa e o programa de privatizações.
(Fonte: Lusa/Público)
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