O primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen foi nomeado secretário-geral da NATO apesar da resistência turca, resolvida com algumas concessões feitas à Turquia.
"Sinto-me profundamente honrado com a nomeação para secretário-geral da NATO e farei o meu melhor para actuar de acordo com as expectativas e a confiança depositada em mim pelos meus colegas”, afirmou o chefe de Governo dinamarquês, que vai substituir o Holandês Jaap de Hoop Scheffer no próximo dia 1 de Agosto. Já Scheffer, dirigindo-se seu sucessor, afirmou: “Sabe que tem havido várias discussões nas últimas 36 horas, mas o facto de estarmos aqui, um ao lado do outro, significa que se chegou a uma solução também para as preocupações demonstradas pela Turquia. Estamos todos de acordo e é unânime”.
Os líderes da Aliança Atlântica conseguiram convencer o Governo turco, que criticou a atitude de Rasmussen durante a "crise das caricaturas" de Maomé - publicadas por jornais dinamarqueses - e também por não ter proibido as emissões de um canal de televisão curdo a partir do seu país. Após intensas conversações bilaterais e multilaterais, os governantes conseguiram o consenso necessário para que Rasmussen suceda ao actual secretário-geral.
Os líderes da Aliança Atlântica conseguiram convencer o Governo turco, que criticou a atitude de Rasmussen durante a "crise das caricaturas" de Maomé - publicadas por jornais dinamarqueses - e também por não ter proibido as emissões de um canal de televisão curdo a partir do seu país. Após intensas conversações bilaterais e multilaterais, os governantes conseguiram o consenso necessário para que Rasmussen suceda ao actual secretário-geral.
A imprensa turca noticiou que o primeiro-ministro dinamarquês se comprometeu a proibir o canal de televisão curdo que emite a partir da Dinamarca e que a Turquia conseguiu a entrada na Agência Europeia de Armamento.
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