A presidência do Estado de Israel desmentiu hoje categoricamente que o presidente Shimon Peres tenha pedido desculpa na quinta-feira ao primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, que em fúria abandonou um debate sobre o conflito em Gaza.
Segundo a agência turca Anatólia, Peres pediu desculpa ao chefe do governo turco, que abandonou um debate sobre o conflito em Gaza depois de uma intervenção do presidente israelita, em Davos, na Suíça.
"Esta alegação não tem o mínimo fundamento", declarou a porta-voz da presidência israelita, Ayelat Frish.
Em contrapartida, Frish afirmou que Peres tinha telefonado a Erdoğan, e adiantou que os dois dirigentes tinham tido uma "conversa amigável". Durante "esta conversa, o primeiro-ministro turco sublinhou que o seu gesto não visava Peres mas o presidente da sessão", que lhe tinha cortado a palavra, precisou a porta-voz.
O primeiro-ministro turco ficou furioso durante um debate público no Fórum económico mundial de Davos, e abandonou o local acusando os organizadores de o impedirem de falar depois de uma longa intervenção de Shimon Peres. Erdoğan desejava responder a Peres, que estava sentado ao seu lado, sobre a intervenção israelita em Gaza, mas o jornalista que mediava o encontro interrompeu-o com insistência, para lhe comunicar que o debate estava terminado. Quando abandonou a sala, Erdoğan criticou em frente dos jornalistas o tom empregado pelo presidente israelita. "Peres não se dirige a um chefe de uma tribo. Deve aprender como falar a um primeiro-ministro da República da Turquia", afirmou Erdoğan, citado pela Anatólia.
Erdoğan, que dirige uma formação resultante de um movimento islamita, criticou quase diariamente a ofensiva de 22 dias de Israel na Faixa de Gaza, a ponto de ser acusado por parte da imprensa e da oposição turcas de defender o movimento islamita Hamas, considerado uma organização terrorista pelo Ocidente.
Segundo a agência turca Anatólia, Peres pediu desculpa ao chefe do governo turco, que abandonou um debate sobre o conflito em Gaza depois de uma intervenção do presidente israelita, em Davos, na Suíça.
"Esta alegação não tem o mínimo fundamento", declarou a porta-voz da presidência israelita, Ayelat Frish.
Em contrapartida, Frish afirmou que Peres tinha telefonado a Erdoğan, e adiantou que os dois dirigentes tinham tido uma "conversa amigável". Durante "esta conversa, o primeiro-ministro turco sublinhou que o seu gesto não visava Peres mas o presidente da sessão", que lhe tinha cortado a palavra, precisou a porta-voz.
O primeiro-ministro turco ficou furioso durante um debate público no Fórum económico mundial de Davos, e abandonou o local acusando os organizadores de o impedirem de falar depois de uma longa intervenção de Shimon Peres. Erdoğan desejava responder a Peres, que estava sentado ao seu lado, sobre a intervenção israelita em Gaza, mas o jornalista que mediava o encontro interrompeu-o com insistência, para lhe comunicar que o debate estava terminado. Quando abandonou a sala, Erdoğan criticou em frente dos jornalistas o tom empregado pelo presidente israelita. "Peres não se dirige a um chefe de uma tribo. Deve aprender como falar a um primeiro-ministro da República da Turquia", afirmou Erdoğan, citado pela Anatólia.
Erdoğan, que dirige uma formação resultante de um movimento islamita, criticou quase diariamente a ofensiva de 22 dias de Israel na Faixa de Gaza, a ponto de ser acusado por parte da imprensa e da oposição turcas de defender o movimento islamita Hamas, considerado uma organização terrorista pelo Ocidente.
(Fonte: OJE/Lusa)
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