O Irão e as seis potências envolvidas nas negociações do programa nuclear iraniano solicitaram ajuda à Turquia, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ali Babacan.
A Turquia não tem missão formal de mediação mas assumirá um papel “de consolidação e de facilitação” das negociações, indicou Babacan depois de se ter encontrado Domingo em Istambul com o negociador iraniano, Said Jalili, quando regressava de uma ronda de negociações em Genebra com os representantes dos seis. O Alto representante para a Política Externa da União Europeia, Javier Solana, que participou na reunião de Genebra, e Jalili “disseram que teriam outro contacto daqui a várias semanas”, declarou Babacan. “Daqui até lá, os nossos contactos com as duas partes vão continuar”, declarou, adiantando que é um “requisito que vem das duas partes”. Membro da NATO e candidato à adesão à UE, a Turquia, que mantém boas relações com o vizinho iraniano, “tem meios para dialogar facilmente com as partes”, defendeu Babacan. Além de Solana, Jalili encontrou-se Sábado em Genebra com os representantes do grupo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e da Alemanha para tentar encontrar uma solução para a crise. Apesar da presença inédita de um alto responsável norte-americano, o sub-secretário de Estado, William Burns, as negociações não se traduziram em quaisquer avanços reais. Os seis, que apresentaram propostas de cooperação a Teerão para solucionar a crise nuclear em troca da suspensão do enriquecimento de urânio, suspeitam que o Irão quer utilizar o programa nuclear civil para fabricar a bomba atómica.
A Turquia não tem missão formal de mediação mas assumirá um papel “de consolidação e de facilitação” das negociações, indicou Babacan depois de se ter encontrado Domingo em Istambul com o negociador iraniano, Said Jalili, quando regressava de uma ronda de negociações em Genebra com os representantes dos seis. O Alto representante para a Política Externa da União Europeia, Javier Solana, que participou na reunião de Genebra, e Jalili “disseram que teriam outro contacto daqui a várias semanas”, declarou Babacan. “Daqui até lá, os nossos contactos com as duas partes vão continuar”, declarou, adiantando que é um “requisito que vem das duas partes”. Membro da NATO e candidato à adesão à UE, a Turquia, que mantém boas relações com o vizinho iraniano, “tem meios para dialogar facilmente com as partes”, defendeu Babacan. Além de Solana, Jalili encontrou-se Sábado em Genebra com os representantes do grupo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e da Alemanha para tentar encontrar uma solução para a crise. Apesar da presença inédita de um alto responsável norte-americano, o sub-secretário de Estado, William Burns, as negociações não se traduziram em quaisquer avanços reais. Os seis, que apresentaram propostas de cooperação a Teerão para solucionar a crise nuclear em troca da suspensão do enriquecimento de urânio, suspeitam que o Irão quer utilizar o programa nuclear civil para fabricar a bomba atómica.
(Fonte: Lusa / Açoriano Oriental)
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