Num dos mais dramáticos finais de jogos de Campeonatos da Europa, a Turquia recuperou de uma desvantagem de dois golos e venceu a República Checa, por 3-2, garantindo a qualificação para os quartos-de-final de Viena ante a Croácia.
Reis das reviravoltasFoi a segunda vez que a selecção turca teve de recuperar de um resultado negativo neste torneio e, após 18 jogos, é a única equipa que se pode gabar desse feito. As estatísticas podem dizer muito sobre o evoluir de um jogo de futebol, mas a crença e a coragem são muito difíceis de medir numa formação que nunca se dá como vencida. E enquanto os checos vão continuar a perguntar como foi possível desperdiçar uma vantagem de dois golos, o registo turco de cinco remates nos últimos 15 minutos - incluindo três à baliza e, claro, dois golos - mostra quem é que acabou o jogo mais forte.
Para tornar o dramatismo ainda maior, a Turquia terminou o jogo com o avançado Tuncay Şanlı, que fez mais remates do que qualquer outro jogador, a assumir a posição de guarda-redes, depois da expulsão de Volkan Demirel - apenas o segundo cartão vermelho deste EURO 2008.
A questão de quem se juntaria a Portugal no lote de apurados do Grupo A parecia estar definida ao minuto 74, quando a República Checa vencia por 2-0, graças a golos de Jan Koller e Jaroslav Plašil. No entanto, o tento de Arda Turan, após um cruzamento desviado de Hamit Altintop, lançou a incerteza no jogo de Genebra. Foi a primeira de três assistências para golo feitas pelo lateral-direito turco, muito embora no segundo lance uma intervenção falhada de Petr Čech tenha sido fundamental para o empate, obtido por Nihat Kahveci. E apenas dois minutos depois, o avançado do Villarreal CF isolou-se após excelente passe de Hamit e castigou ainda mais Čech com um golo simplesmente sensacional.
Os checos tinham dominado a primeira parte, conseguindo dez remates, dois dos quais à baliza. A estratégia de cruzar bolas para o gigante Koller deu frutos e a Turquia, apesar de ter tido mais tempo de posse de bola, conseguiu apenas metade dos remates: cinco, um dos quais à baliza de Čech.
A entrada, ao intervalo, do extremo-direito Sabri Sarıoğlu animou o ataque turco e foi a equipa de Fatih Terim que passou a criar mais perigo pelos flancos. No entanto, foram os checos a ampliar a vantagem, contra a corrente de jogo, mas numa análise final não se pode dizer que a vitória lhes tenha sido roubada. Afinal, a Turquia acabou o jogo com mais posse de bola (57 contra 43 por cento), mais cantos (seis contra dois), mais remates (8/5 bem enquadrados e 16/14 para fora) e com os jogadores que mais correram e melhor passaram. Arda foi quem correu mais - 11.34 quilómetros -, conseguindo ainda o melhor registo de passes bem-sucedidos, num total de 86 por cento, enquanto Hamit e o defesa esquerdo Hakan Balta se seguiram nestas duas categorias.
Reis das reviravoltasFoi a segunda vez que a selecção turca teve de recuperar de um resultado negativo neste torneio e, após 18 jogos, é a única equipa que se pode gabar desse feito. As estatísticas podem dizer muito sobre o evoluir de um jogo de futebol, mas a crença e a coragem são muito difíceis de medir numa formação que nunca se dá como vencida. E enquanto os checos vão continuar a perguntar como foi possível desperdiçar uma vantagem de dois golos, o registo turco de cinco remates nos últimos 15 minutos - incluindo três à baliza e, claro, dois golos - mostra quem é que acabou o jogo mais forte.
Para tornar o dramatismo ainda maior, a Turquia terminou o jogo com o avançado Tuncay Şanlı, que fez mais remates do que qualquer outro jogador, a assumir a posição de guarda-redes, depois da expulsão de Volkan Demirel - apenas o segundo cartão vermelho deste EURO 2008.
A questão de quem se juntaria a Portugal no lote de apurados do Grupo A parecia estar definida ao minuto 74, quando a República Checa vencia por 2-0, graças a golos de Jan Koller e Jaroslav Plašil. No entanto, o tento de Arda Turan, após um cruzamento desviado de Hamit Altintop, lançou a incerteza no jogo de Genebra. Foi a primeira de três assistências para golo feitas pelo lateral-direito turco, muito embora no segundo lance uma intervenção falhada de Petr Čech tenha sido fundamental para o empate, obtido por Nihat Kahveci. E apenas dois minutos depois, o avançado do Villarreal CF isolou-se após excelente passe de Hamit e castigou ainda mais Čech com um golo simplesmente sensacional.
Os checos tinham dominado a primeira parte, conseguindo dez remates, dois dos quais à baliza. A estratégia de cruzar bolas para o gigante Koller deu frutos e a Turquia, apesar de ter tido mais tempo de posse de bola, conseguiu apenas metade dos remates: cinco, um dos quais à baliza de Čech.
A entrada, ao intervalo, do extremo-direito Sabri Sarıoğlu animou o ataque turco e foi a equipa de Fatih Terim que passou a criar mais perigo pelos flancos. No entanto, foram os checos a ampliar a vantagem, contra a corrente de jogo, mas numa análise final não se pode dizer que a vitória lhes tenha sido roubada. Afinal, a Turquia acabou o jogo com mais posse de bola (57 contra 43 por cento), mais cantos (seis contra dois), mais remates (8/5 bem enquadrados e 16/14 para fora) e com os jogadores que mais correram e melhor passaram. Arda foi quem correu mais - 11.34 quilómetros -, conseguindo ainda o melhor registo de passes bem-sucedidos, num total de 86 por cento, enquanto Hamit e o defesa esquerdo Hakan Balta se seguiram nestas duas categorias.
(Fonte: UEFA)
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