A presidência portuguesa da União Europeia pretende ainda durante o seu mandato, abrir novos capítulos nas negociações de adesão com a Turquia, disse ontem, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
"Pensamos que é possível e, mais do que isso, queremos que seja possível, porque estamos muito empenhados em manter este processo nos carris", afirmou Luís Amado, que preside até final do ano ao Conselho de Ministros da UE, depois de uma reunião da "troika" UE-Turquia.
"Do nosso ponto de vista, é fundamental abrir mais alguns capítulos durante a presidência portuguesa", precisou.
Questionado sobre uma data concreta para a abertura de novos capítulos das negociações, Luís Amado indicou que "talvez a 18 de Dezembro", garantindo que a presidência portuguesa está a trabalhar com vista a "criar as condições políticas" para que tal seja possível.
Relativamente à oposição da França ao processo de adesão da Turquia, Amado considerou natural haver diferentes sensibilidades entre os vários Estados-membros, - "razão pela qual existe uma conferência intergovernamental" -, e sublinhou que à presidência cabe manter o processo negocial em curso, sem ignorar a posição da França.
O comissário europeu responsável pelo Alargamento, Oli Rehn, indicou que a Comissão também é favorável à abertura de novos capítulos, precisando que é possível abrir mais dois até final do ano (e da presidência semestral portuguesa), designadamente os relativos às "Redes transeuropeias de transportes" e "Saúde e protecção do consumidor".
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros e chefe negociador turco, Ali Babacan, também presente na conferência de imprensa, reafirmou o empenho da Turquia em se alinhar com o acervo (legislação) comunitário e agradeceu à presidência portuguesa da UE "os esforços construtivos" que tem envidado no processo.
Os 27 iniciaram oficialmente negociações de adesão com a Turquia em Outubro de 2005, as quais estão organizadas em 35 capítulos temáticos, mas as conversações têm decorrido a um ritmo muito lento, tendo sido abertos apenas quatro até ao momento: "Ciência e Tecnologia", "Indústria", "Controlo Financeiro" e "Estatísticas".
O processo conheceu um grande revés em Dezembro de 2006, quando, devido à recusa de Ancara em abrir os seus portos a Chipre (membro da UE desde 2004), Bruxelas decidiu congelar oito dos 35 capítulos da negociação, todos eles relacionados com o Protocolo de Ancara de livre comércio entre a UE e a Turquia.
"Pensamos que é possível e, mais do que isso, queremos que seja possível, porque estamos muito empenhados em manter este processo nos carris", afirmou Luís Amado, que preside até final do ano ao Conselho de Ministros da UE, depois de uma reunião da "troika" UE-Turquia.
"Do nosso ponto de vista, é fundamental abrir mais alguns capítulos durante a presidência portuguesa", precisou.
Questionado sobre uma data concreta para a abertura de novos capítulos das negociações, Luís Amado indicou que "talvez a 18 de Dezembro", garantindo que a presidência portuguesa está a trabalhar com vista a "criar as condições políticas" para que tal seja possível.
Relativamente à oposição da França ao processo de adesão da Turquia, Amado considerou natural haver diferentes sensibilidades entre os vários Estados-membros, - "razão pela qual existe uma conferência intergovernamental" -, e sublinhou que à presidência cabe manter o processo negocial em curso, sem ignorar a posição da França.
O comissário europeu responsável pelo Alargamento, Oli Rehn, indicou que a Comissão também é favorável à abertura de novos capítulos, precisando que é possível abrir mais dois até final do ano (e da presidência semestral portuguesa), designadamente os relativos às "Redes transeuropeias de transportes" e "Saúde e protecção do consumidor".
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros e chefe negociador turco, Ali Babacan, também presente na conferência de imprensa, reafirmou o empenho da Turquia em se alinhar com o acervo (legislação) comunitário e agradeceu à presidência portuguesa da UE "os esforços construtivos" que tem envidado no processo.
Os 27 iniciaram oficialmente negociações de adesão com a Turquia em Outubro de 2005, as quais estão organizadas em 35 capítulos temáticos, mas as conversações têm decorrido a um ritmo muito lento, tendo sido abertos apenas quatro até ao momento: "Ciência e Tecnologia", "Indústria", "Controlo Financeiro" e "Estatísticas".
O processo conheceu um grande revés em Dezembro de 2006, quando, devido à recusa de Ancara em abrir os seus portos a Chipre (membro da UE desde 2004), Bruxelas decidiu congelar oito dos 35 capítulos da negociação, todos eles relacionados com o Protocolo de Ancara de livre comércio entre a UE e a Turquia.
(Fonte: Diário Digital)
1 comentário:
turquia ta vacilando,todos esses anos sendo um pais de uma importancia estrategica tao importante.
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