Oito soldados turcos que tinham sido capturados pelos separatistas curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), no dia 21 de Outubro, regressaram ontem à Turquia depois de terem sido libertados pelo PKK.
O sequestro aconteceu durante um ataque do PKK no sudeste da Turquia, que causou a morte de 12 soldados turcos e gerou ameaças de intervenção militar turca no Iraque.
Os militares foram libertados às 7,30 horas locais, de acordo com Abdurrahman Cadirci, do PKK, que declarou que "a libertação se tornou possível com a mediação do governo do Curdistão iraquiano e de um dirigente do Partido para uma Sociedade Democrática" (DTP, partido pró-curdo da Turquia). "Eu entreguei pessoalmente os oito soldados às autoridades curdas iraquianas", disse.
"Nós fomos [no Sábado à noite] a uma região a cerca de três horas de Erbil - não sabemos se era na Turquia ou no Iraque - quando os membros do PKK chegaram com os soldados", disse Osman Özçelik, um deputado do DTP presente no momento da libertação.
"Eles estavam em boa condição de saúde. Depois, recuperámo-los e seguimos para Erbil, onde os entregamos às forças americanas", disse.
Os ex-prisioneiros embarcaram então num avião americano, informou o primeiro-ministro da região curda do Iraque, Nechirvan Barzani, numa entrevista à CNN-Türk. "Mas em seguida trocaram de avião e entraram na Turquia num aparelho turco", acrescentou.
Em comunicado, o governo autónomo do Curdistão iraquiano considerou que a libertação dos soldados aconteceu na sequência de "esforços pessoais do presidente da região curda, Massoud Barzani, do presidente Jalal Talabani e do primeiro-ministro da região curda, Nechirvan Barzani".
O Exército turco, que nunca confirmou a captura dos soldados, mas admitiu ter "perdido o contacto" com eles, anunciou em comunicado que os militares "reintegraram as forças turcas".
Esta libertação acontece nas vésperas de um encontro crucial em Washington entre o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, e George W. Bush.
Erdoğan afirmou no Sábado que pediria a Bush "medidas urgentes e substanciais" contra o PKK.
Os Estados Unidos congratularam, em comunicado do Departamento de Estado, os "esforços do governo iraquiano" que permitiram a libertação dos soldados. Além disso, pediram ao Iraque e à Turquia o "aprofundamento imediato da cooperação na luta contra o PKK, inimigo comum da Turquia, do Iraque e dos Estados Unidos".
(Fonte: AFP)
O sequestro aconteceu durante um ataque do PKK no sudeste da Turquia, que causou a morte de 12 soldados turcos e gerou ameaças de intervenção militar turca no Iraque.
Os militares foram libertados às 7,30 horas locais, de acordo com Abdurrahman Cadirci, do PKK, que declarou que "a libertação se tornou possível com a mediação do governo do Curdistão iraquiano e de um dirigente do Partido para uma Sociedade Democrática" (DTP, partido pró-curdo da Turquia). "Eu entreguei pessoalmente os oito soldados às autoridades curdas iraquianas", disse.
"Nós fomos [no Sábado à noite] a uma região a cerca de três horas de Erbil - não sabemos se era na Turquia ou no Iraque - quando os membros do PKK chegaram com os soldados", disse Osman Özçelik, um deputado do DTP presente no momento da libertação.
"Eles estavam em boa condição de saúde. Depois, recuperámo-los e seguimos para Erbil, onde os entregamos às forças americanas", disse.
Os ex-prisioneiros embarcaram então num avião americano, informou o primeiro-ministro da região curda do Iraque, Nechirvan Barzani, numa entrevista à CNN-Türk. "Mas em seguida trocaram de avião e entraram na Turquia num aparelho turco", acrescentou.
Em comunicado, o governo autónomo do Curdistão iraquiano considerou que a libertação dos soldados aconteceu na sequência de "esforços pessoais do presidente da região curda, Massoud Barzani, do presidente Jalal Talabani e do primeiro-ministro da região curda, Nechirvan Barzani".
O Exército turco, que nunca confirmou a captura dos soldados, mas admitiu ter "perdido o contacto" com eles, anunciou em comunicado que os militares "reintegraram as forças turcas".
Esta libertação acontece nas vésperas de um encontro crucial em Washington entre o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, e George W. Bush.
Erdoğan afirmou no Sábado que pediria a Bush "medidas urgentes e substanciais" contra o PKK.
Os Estados Unidos congratularam, em comunicado do Departamento de Estado, os "esforços do governo iraquiano" que permitiram a libertação dos soldados. Além disso, pediram ao Iraque e à Turquia o "aprofundamento imediato da cooperação na luta contra o PKK, inimigo comum da Turquia, do Iraque e dos Estados Unidos".
(Fonte: AFP)
Sem comentários:
Enviar um comentário