Furkan Işık, um jovem turco de 22 anos, concluiu os estudos universitários em 2006. No Verão desse mesmo ano, decidiu cumprir o serviço militar obrigatório. Digo decidiu, porque apesar do serviço militar ser obrigatório na Turquia, os homens turcos podem adiá-lo e fazê-lo na altura que melhor acharem conveniente, até um certo limite de idade.
Por ser licenciado, Furkan pôde escolher fazer o serviço militar durante 6 meses como soldado, ou durante doze meses como 2º tenente. Esta "escolha" foi depois sujeita à aprovação do Exército. Teve igualmente de aguardar a notícia do local onde deveria cumprir o serviço militar. Esse destino veio a revelar-se o pior possível: Şırnak, no sudeste da Turquia, na fronteira com o norte do Iraque, um dos palcos mais sangrentos das lutas entre o Exército turco e os terroristas do PKK. Furkan teria de cumprir o serviço militar nesse local, durante 12 meses, como 2º tenente.
No dia 1 de Setembro de 2006, quando patrulhava uma zona montanhosa com o tenente Ahmet Şevki Evin e com o soldado Mehmet Öztürk, às 5 da tarde, uma bomba foi detonada à distância. Não teve morte imediata como os seus dois companheiros, mas veio a falecer no Hospital Militar de Diyarbakır.
O seu pai criou um site na internet em sua homenagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário