Os organizadores do Grande Prémio de Fórmula 1 da Turquia foram alvo de uma multa recorde no valor de cinco milhões de dólares, por terem permitido que o Presidente turco-cipriota, Mehmet Ali Talat, tivesse entregue o troféu ao vencedor da corrida realizada no mês passado.
A FIA puniu a Turquia depois de Talat ter entregue o troféu ao condutor da Ferrari Felipe Massa, no pódio. Talat foi apresentado como sendo o presidente da República Turca do Norte do Chipre (KKTC), que só é reconhecida por Ancara.
Em reacção a esta punição da FIA, o ministro turco do Desporto, Mehmet Ali Şahin, disse tratar-se de uma multa elevada, mas acrescentou que foi bom o facto de pelo menos não terem perdido a realização da corrida de Fórmula 1 programada para o próximo ano.
Mehmet Atalay, director-geral da Juventude e Desportos, descreveu o castigo da FIA como uma tentativa de linchamento.
Murat Yalçıntaş, presidente da Câmara de Comércio de Istambul (ITO) e um dos organizadores do Grande Prémio turco, disse, depois do anúncio do castigo, que nunca politizaram o evento desportivo.
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