Começou hoje em Ancara o julgamento histórico dos generais que conduziram o golpe militar de 1980 na Turquia.
Kenan Evren, actualmente com 94 anos, é acusado de “crimes contra o Estado”. O ex-general, que foi presidente da Turquia nos anos 80, é julgado juntamente com outro membro da antiga junta militar, o ex-comandante da força aérea Tahsin Şahinkaya, hoje com 87 anos. A idade avançada e o estado de saúde dos dois homens faz com que não assistam ao início de um processo.
Afirmando defender os princípios do Estado laico instaurado por Atatürk, o Exército tomou o poder por três vezes, em 1960, 1971 e 1980, derrubando ainda o primeiro Governo islamita, em 1997.
O golpe de 12 de Setembro de 1980 foi o mais sangrento, com centenas de milhar de detenções, cinquenta execuções e dezenas de mortos nas prisões, vítimas de tortura.
No exterior do tribunal de Ancara, centenas de manifestantes reclamavam justiça para as vítimas do golpe militar.
Uma mulher explica que o pai e o marido “foram detidos e torturados” e acrescenta que a família “sofreu a tragédia, juntamente com eles, e é por isso que hoje se apresenta como parte lesada [no processo] e pede que sejam responsabilizados”.
O processo foi tornado possível depois do referendo de 2010, que levantou a imunidade que protegia os militares golpistas.
(Fonte: Euronews)
Kenan Evren, actualmente com 94 anos, é acusado de “crimes contra o Estado”. O ex-general, que foi presidente da Turquia nos anos 80, é julgado juntamente com outro membro da antiga junta militar, o ex-comandante da força aérea Tahsin Şahinkaya, hoje com 87 anos. A idade avançada e o estado de saúde dos dois homens faz com que não assistam ao início de um processo.
Afirmando defender os princípios do Estado laico instaurado por Atatürk, o Exército tomou o poder por três vezes, em 1960, 1971 e 1980, derrubando ainda o primeiro Governo islamita, em 1997.
O golpe de 12 de Setembro de 1980 foi o mais sangrento, com centenas de milhar de detenções, cinquenta execuções e dezenas de mortos nas prisões, vítimas de tortura.
No exterior do tribunal de Ancara, centenas de manifestantes reclamavam justiça para as vítimas do golpe militar.
Uma mulher explica que o pai e o marido “foram detidos e torturados” e acrescenta que a família “sofreu a tragédia, juntamente com eles, e é por isso que hoje se apresenta como parte lesada [no processo] e pede que sejam responsabilizados”.
O processo foi tornado possível depois do referendo de 2010, que levantou a imunidade que protegia os militares golpistas.
(Fonte: Euronews)
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