Energia, turismo e construção são sectores em que a Turquia oferece oportunidades de investimento às empresas portuguesas, disse ontem o ministro do Comércio Externo daquele país, Zafer Çaglayan, na conferência "Business Roundtable Turquia", organizada pelo Jornal de Negócios.
A estas áreas, António Mendonça, ministro português das Obras Públicas, acrescentou a das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e a das telecomunicações.
Entre os grandes projectos apresentados está a privatização de mais de 1700 quilómetros de estradas e a construção de mais cinco mil quilómetros até 2023, num total de 11 estradas que deverão representar um investimento de 47 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros).
Mas os negócios do sector energético são dos que mais potencial têm no país. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o ministro Zafer Çaglayan disse estimar que "nos próximos 12 anos cerca de 130 biliões de dólares (95,5 mil milhões de euros) de investimento sejam executados só para fazer face à procura de energia no país".
O governante adiantou ainda que "a Turquia transformou-se num dos mercados de energia de maior crescimento no mundo e está rapidamente a ganhar uma estrutura competitiva. Está estimado que a procura do país por electricidade vá crescer a uma taxa anual de 6% entre 2009 e 2023".
Além disso, o responsável diz ainda que "o Governo turco encoraja investidores a implementar projectos de energia na Turquia com novos incentivos para a energia renovável".
Os governantes turco e português sublinharam, nas suas intervenções, que as relações económicas entre os dois países são ainda insuficientes, realçando que há espaço para reforçar a cooperação. Zafer Çaglayan avançou que as trocas comerciais entre Turquia e Portugal são hoje inferiores a mil milhões de dólares, mas podem chegar num futuro próximo aos cinco mil milhões, podendo mesmo "atingir os dez mil milhões".
"Pretendemos que, no futuro, as relações entre os dois países se consolidem e nos permitam, em conjunto, aumentar exponencialmente as relações económicas e inverter as tendências menos positivas que se têm verificado nos últimos anos", afirmou, por seu lado, António Mendonça. Na opinião do ministro das Obras Públicas, a Turquia apresenta oportunidades para os empresários nacionais, sendo que "as empresas portuguesas e o mercado português também constituem boas oportunidades para as empresas turcas".
A cooperação entre ambos pode ainda abrir os mercados do Cáucaso aos empresários nacionais e os dos países de língua portuguesa aos Turcos. Também o ministro turco sublinhou que há oportunidades para que os empresários dos dois países estabeleçam parcerias em mercados terceiros. "Podemos cooperar na América Latina, Médio Oriente, mercados africanos e no Cáucaso," sublinhou. Em sua opinião, em sectores como o automóvel, "não somos competidores, somos complementares".
(Fonte: Jornal de Negócios)
A estas áreas, António Mendonça, ministro português das Obras Públicas, acrescentou a das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e a das telecomunicações.
Entre os grandes projectos apresentados está a privatização de mais de 1700 quilómetros de estradas e a construção de mais cinco mil quilómetros até 2023, num total de 11 estradas que deverão representar um investimento de 47 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros).
Mas os negócios do sector energético são dos que mais potencial têm no país. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o ministro Zafer Çaglayan disse estimar que "nos próximos 12 anos cerca de 130 biliões de dólares (95,5 mil milhões de euros) de investimento sejam executados só para fazer face à procura de energia no país".
O governante adiantou ainda que "a Turquia transformou-se num dos mercados de energia de maior crescimento no mundo e está rapidamente a ganhar uma estrutura competitiva. Está estimado que a procura do país por electricidade vá crescer a uma taxa anual de 6% entre 2009 e 2023".
Além disso, o responsável diz ainda que "o Governo turco encoraja investidores a implementar projectos de energia na Turquia com novos incentivos para a energia renovável".
Os governantes turco e português sublinharam, nas suas intervenções, que as relações económicas entre os dois países são ainda insuficientes, realçando que há espaço para reforçar a cooperação. Zafer Çaglayan avançou que as trocas comerciais entre Turquia e Portugal são hoje inferiores a mil milhões de dólares, mas podem chegar num futuro próximo aos cinco mil milhões, podendo mesmo "atingir os dez mil milhões".
"Pretendemos que, no futuro, as relações entre os dois países se consolidem e nos permitam, em conjunto, aumentar exponencialmente as relações económicas e inverter as tendências menos positivas que se têm verificado nos últimos anos", afirmou, por seu lado, António Mendonça. Na opinião do ministro das Obras Públicas, a Turquia apresenta oportunidades para os empresários nacionais, sendo que "as empresas portuguesas e o mercado português também constituem boas oportunidades para as empresas turcas".
A cooperação entre ambos pode ainda abrir os mercados do Cáucaso aos empresários nacionais e os dos países de língua portuguesa aos Turcos. Também o ministro turco sublinhou que há oportunidades para que os empresários dos dois países estabeleçam parcerias em mercados terceiros. "Podemos cooperar na América Latina, Médio Oriente, mercados africanos e no Cáucaso," sublinhou. Em sua opinião, em sectores como o automóvel, "não somos competidores, somos complementares".
(Fonte: Jornal de Negócios)
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