O Fundo Monetário Internacional (FMI) saudou hoje o crescimento forte da Turquia, que deverá exceder as suas previsões iniciais, mas preveniu o país para o risco elevado do sector financeiro, que considera pouco fiscalizado.
À margem de uma missão que se seguiu no país, o FMI declarou que perspectiva um crescimento que "deverá ultrapassar os oito por cento", em 2010, e chegar aos 4,5 por cento, em 2011.
Em Outubro, o Fundo previa um crescimento de 7,8 por cento, este ano, e de 3,6 por cento, no próximo ano.
A partir do fim de 2010, "a actividade vai facilmente ultrapassar o seu nível anterior à crise, num dos raros países da Europa a atingir esse feito", assinala o FMI, sublinhando que "o emprego continua a recuperar".
No entanto, o Fundo está preocupado com os desequilíbrios da economia turca, que recorreu muito ao crédito, aproveitando-se da abundância de capitais.
"Em consequência, o défice das contas correntes deverá mais do que duplicar em 2010 para perto dos seis por cento do Produto Interno Bruto", o mais elevado dos países do G20.
Também a insuficiente competitividade da economia turca "atrai os capitais dos sectores exportadores para o imobiliário, a energia e a distribuição".
O FMI aconselhou as autoridades da Turquia, país candidato à adesão na União Europeia desde 2005, a regular mais de perto o sector financeiro.
(Fonte: Sic / Lusa)
À margem de uma missão que se seguiu no país, o FMI declarou que perspectiva um crescimento que "deverá ultrapassar os oito por cento", em 2010, e chegar aos 4,5 por cento, em 2011.
Em Outubro, o Fundo previa um crescimento de 7,8 por cento, este ano, e de 3,6 por cento, no próximo ano.
A partir do fim de 2010, "a actividade vai facilmente ultrapassar o seu nível anterior à crise, num dos raros países da Europa a atingir esse feito", assinala o FMI, sublinhando que "o emprego continua a recuperar".
No entanto, o Fundo está preocupado com os desequilíbrios da economia turca, que recorreu muito ao crédito, aproveitando-se da abundância de capitais.
"Em consequência, o défice das contas correntes deverá mais do que duplicar em 2010 para perto dos seis por cento do Produto Interno Bruto", o mais elevado dos países do G20.
Também a insuficiente competitividade da economia turca "atrai os capitais dos sectores exportadores para o imobiliário, a energia e a distribuição".
O FMI aconselhou as autoridades da Turquia, país candidato à adesão na União Europeia desde 2005, a regular mais de perto o sector financeiro.
(Fonte: Sic / Lusa)
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