Apesar de vir a Lisboa numa atitude “reivindicativa”, a Turquia escolheu o seu presidente “moderado” para a representar na cimeira, deixando em casa o seu primeiro-ministro “radical”. Abdullah Gül é a face mais consensual e mais “ocidental” do partido islamita moderado que governa Ancara desde 2002.
Representa um país muito particular no quadro da Aliança, na fronteira entre o Ocidente e o Oriente, que não quer pôr em causa as suas amarras euro-atlânticas mas que não abdica de ter um papel regional cada vez mais relevante.
Único país islâmico da Aliança, a Turquia joga com o seu novo estatuto regional para consolidar a sua posição estratégica na NATO e para pressionar a União Europeia a levar a sério a sua candidatura. É um exercício de equilíbrio político delicado, que tem um limite: não irritar demasiado os Estados Unidos (a iniciativa de Teerão aproximou-se bastante), embora cobrando o mais possível pela sua fidelidade.
(Fonte: Público)
Representa um país muito particular no quadro da Aliança, na fronteira entre o Ocidente e o Oriente, que não quer pôr em causa as suas amarras euro-atlânticas mas que não abdica de ter um papel regional cada vez mais relevante.
Único país islâmico da Aliança, a Turquia joga com o seu novo estatuto regional para consolidar a sua posição estratégica na NATO e para pressionar a União Europeia a levar a sério a sua candidatura. É um exercício de equilíbrio político delicado, que tem um limite: não irritar demasiado os Estados Unidos (a iniciativa de Teerão aproximou-se bastante), embora cobrando o mais possível pela sua fidelidade.
(Fonte: Público)
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