O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, condenou Israel hoje, terça-feira, pela operação militar "sangrenta" contra uma frota humanitária pró-palestiniana, e exortou a comunidade internacional a punir o ataque. "A Turquia não vai deixar passar em branco" o incidente, garante.
O primeiro-ministro turco condenou hoje, terça-feira, no parlamento turco, a operação militar israelita contra a frota humanitária pró-palestiniana. "Condeno o mais veementemente possível este massacre sangrento", disse Recep Tayyip Erdoğan. "Este atropelo a todas as virtudes humanas deve ser absolutamente punido", acrescentou o primeiro-ministro da Turquia, aplaudido pelos deputados.
Para além da condenação do incidente, o discurso de Erdoğan contou com duras críticas ao Estado hebreu. "Israel não devia testar os limites da paciência da Turquia. A nossa amizade é preciosa, mas a nossa inimizade é muito mais violenta".
As relações entre a Turquia e Israel, outrora aliados estratégicos após um acordo de cooperação militar em 1996, estão quase cortadas depois do ataque isrealita de ontem, segunda-feira, contra a frota de ajuda pró-palestianiana em Gaza, na qual se encontrava uma embarcação turca. O governo de Ancara já havia denunciado a operação como sendo "terrorismo de Estado" e retirou o embaixador turco de Israel.
Segundo o exército isrealita, no ataque ao barco turco Mavi Marmara, a maior das embarcações da frota atacada, nove passageiros foram mortos e sete soldados ficaram feridos, seis dos quais estão hospitalizados.
Antes das chuva de críticas dirigadas a Israel, Erdoğan reuniu-se com o chefe dos serviços especiais turcos e com os conselheiros militares. O primeiro-ministro turco acusou a administração israelita de que praticar uma "política falsa e insolente" é "um obstáculo" à paz regional.
"A Turquia não vai deixar passar esta situação em branco", assegurou Erdogan, fazendo um apelo nas entrelinhas aos EUA para que não sejam "cúmplices" dos crimes israelitas. "É preciso acabar com as agressões feitas por Israel. Não há mais como fechar os olhos perante as atrocidades cometidas pelo Estado israelita, que tem de pagar pelas suas acções."
Várias manifestações foram organizadas, depois dos incidentes de ontem, na Turquia, país maioritariamente muçulmano. A imprensa turca denunciou o ataque à frota humanitária como algo que pôs irreparavelmente em perigo as relações turco-israelitas.
O primeiro-ministro turco condenou hoje, terça-feira, no parlamento turco, a operação militar israelita contra a frota humanitária pró-palestiniana. "Condeno o mais veementemente possível este massacre sangrento", disse Recep Tayyip Erdoğan. "Este atropelo a todas as virtudes humanas deve ser absolutamente punido", acrescentou o primeiro-ministro da Turquia, aplaudido pelos deputados.
Para além da condenação do incidente, o discurso de Erdoğan contou com duras críticas ao Estado hebreu. "Israel não devia testar os limites da paciência da Turquia. A nossa amizade é preciosa, mas a nossa inimizade é muito mais violenta".
As relações entre a Turquia e Israel, outrora aliados estratégicos após um acordo de cooperação militar em 1996, estão quase cortadas depois do ataque isrealita de ontem, segunda-feira, contra a frota de ajuda pró-palestianiana em Gaza, na qual se encontrava uma embarcação turca. O governo de Ancara já havia denunciado a operação como sendo "terrorismo de Estado" e retirou o embaixador turco de Israel.
Segundo o exército isrealita, no ataque ao barco turco Mavi Marmara, a maior das embarcações da frota atacada, nove passageiros foram mortos e sete soldados ficaram feridos, seis dos quais estão hospitalizados.
Antes das chuva de críticas dirigadas a Israel, Erdoğan reuniu-se com o chefe dos serviços especiais turcos e com os conselheiros militares. O primeiro-ministro turco acusou a administração israelita de que praticar uma "política falsa e insolente" é "um obstáculo" à paz regional.
"A Turquia não vai deixar passar esta situação em branco", assegurou Erdogan, fazendo um apelo nas entrelinhas aos EUA para que não sejam "cúmplices" dos crimes israelitas. "É preciso acabar com as agressões feitas por Israel. Não há mais como fechar os olhos perante as atrocidades cometidas pelo Estado israelita, que tem de pagar pelas suas acções."
Várias manifestações foram organizadas, depois dos incidentes de ontem, na Turquia, país maioritariamente muçulmano. A imprensa turca denunciou o ataque à frota humanitária como algo que pôs irreparavelmente em perigo as relações turco-israelitas.
(Fonte: Jornal de Notícias)
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