O comissário europeu para o Alargamento assegurou hoje "não haver datas" para a adesão da Turquia, depois do ministro turco dos Negócios Estrangeiros ter advogado a entrada de Ancara "quanto antes". O ministro Ahmet Davutoğlu avisou que "2015 seria demasiado tarde".
Numa conferência de imprensa conjunta, na sede da Comissão Europeia (CE), o comissário Olli Rehn aconselhou a Turquia a resolver as suas carências em matérias como o respeito dos direitos fundamentais e da liberdade de imprensa para continuar o seu caminho rumo à adesão.
Antes, Davutoğlu manifestara descontentamento pela desaceleração das negociações, abertas em 2005, e defendera a entrada da Turquia na UE "o mais rápido possível".
"Mesmo 2015 seria demasiado tarde, não só para nós, como para a União Europeia (UE)", realçou.
Questionado sobre estas declarações, o comissário para o Alargamento lembrou que "não há datas para o acesso de nenhum país", já que não é possível saber antecipadamente quando é que um candidato vai cumprir as condições para harmonizar a sua legislação ao acervo comunitário.
Além disso, tanto a França como a Alemanha advogaram conjuntamente um estatuto especial para Ancara que não inclua a integração plena.
Outro dos obstáculos com que se depara a Turquia tem a ver com o seu contencioso territorial com um dos parceiros comunitários, Chipre, impedido de aceder aos portos e aeroportos turcos.
Em Paris, entre 200 e 250 membros da diáspora arménia atrasaram hoje a cerimónia de deposição de uma coroa de flores pelo presidente arménio, Serge Sarkissian, em protesto contra a aproximação em curso entre Erevan e Ancara.
Precisamente hoje, o outro candidato a entrar na UE desde 2005, a Croácia, retomou as negociações de adesão, depois de quase um ano de paralisação devido ao conflito fronteiriço com a vizinha Eslovénia.
Numa conferência de imprensa conjunta, na sede da Comissão Europeia (CE), o comissário Olli Rehn aconselhou a Turquia a resolver as suas carências em matérias como o respeito dos direitos fundamentais e da liberdade de imprensa para continuar o seu caminho rumo à adesão.
Antes, Davutoğlu manifestara descontentamento pela desaceleração das negociações, abertas em 2005, e defendera a entrada da Turquia na UE "o mais rápido possível".
"Mesmo 2015 seria demasiado tarde, não só para nós, como para a União Europeia (UE)", realçou.
Questionado sobre estas declarações, o comissário para o Alargamento lembrou que "não há datas para o acesso de nenhum país", já que não é possível saber antecipadamente quando é que um candidato vai cumprir as condições para harmonizar a sua legislação ao acervo comunitário.
Além disso, tanto a França como a Alemanha advogaram conjuntamente um estatuto especial para Ancara que não inclua a integração plena.
Outro dos obstáculos com que se depara a Turquia tem a ver com o seu contencioso territorial com um dos parceiros comunitários, Chipre, impedido de aceder aos portos e aeroportos turcos.
Em Paris, entre 200 e 250 membros da diáspora arménia atrasaram hoje a cerimónia de deposição de uma coroa de flores pelo presidente arménio, Serge Sarkissian, em protesto contra a aproximação em curso entre Erevan e Ancara.
Precisamente hoje, o outro candidato a entrar na UE desde 2005, a Croácia, retomou as negociações de adesão, depois de quase um ano de paralisação devido ao conflito fronteiriço com a vizinha Eslovénia.
(Fonte: Lusa/Diário de Notícias)
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