Dezenas de pessoas ficaram feridas e pelo menos três centenas foram detidas em manifestações pró-curdas realizadas em várias cidades turcas, em que a polícia usou bastões, canhões de água e gás lacrimogéneo.
A vaga de violência surgiu um dia após as celebrações da Primavera (Nevruz), que descambaram no apoio aos separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Esta força política, ilegal, é considerada terrorista por Ancara, Washington e pela União Europeia (EU), estando na origem da incursão militar turca de Fevereiro no norte do Iraque, para "limpar" bases da guerrilha curda, uma operação que provocou a morte de 240 rebeldes.
Em Van (leste), 130 pessoas foram detidas e 53 ficaram feridas, das quais 15 polícias, segundo a agência Anatólia. Três dos manifestantes e um agente estão em cuidados intensivos.
A polícia anti-motim usou gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar 1.500 manifestantes que gritavam pelo PKK e pelo seu líder Abdullah Ocalan, a cumprir prisão perpétua numa penitenciária turca de alta segurança.
Os manifestantes ergueram barricadas, atearam fogueiras e partiram vidros de lojas e instituições estatais, informaram os media.
Imagens da televisão NTV mostraram jovens encapuzados a apedrejar a polícia.
Em Şanliurfa, 93 pessoas foram detidas, e em Hakkiri, perto da fronteira iraniana, houve mais 17 detenções e 16 feridos, dos quais três polícias.
A violência teve ainda réplicas no oeste, nomeadamente em Mersin - com 30 detidos - e Izmir, onde estão radicadas importantes comunidades curdas.
Os Curdos são cerca de 12 dos 70 milhões de habitantes da Turquia e normalmente aproveitam o Nevruz para mostrar o seu apoio ao PKK, que está em guerra aberta com Ancara desde 1984, com um saldo de mortos acima dos 35.000.
A vaga de violência surgiu um dia após as celebrações da Primavera (Nevruz), que descambaram no apoio aos separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Esta força política, ilegal, é considerada terrorista por Ancara, Washington e pela União Europeia (EU), estando na origem da incursão militar turca de Fevereiro no norte do Iraque, para "limpar" bases da guerrilha curda, uma operação que provocou a morte de 240 rebeldes.
Em Van (leste), 130 pessoas foram detidas e 53 ficaram feridas, das quais 15 polícias, segundo a agência Anatólia. Três dos manifestantes e um agente estão em cuidados intensivos.
A polícia anti-motim usou gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar 1.500 manifestantes que gritavam pelo PKK e pelo seu líder Abdullah Ocalan, a cumprir prisão perpétua numa penitenciária turca de alta segurança.
Os manifestantes ergueram barricadas, atearam fogueiras e partiram vidros de lojas e instituições estatais, informaram os media.
Imagens da televisão NTV mostraram jovens encapuzados a apedrejar a polícia.
Em Şanliurfa, 93 pessoas foram detidas, e em Hakkiri, perto da fronteira iraniana, houve mais 17 detenções e 16 feridos, dos quais três polícias.
A violência teve ainda réplicas no oeste, nomeadamente em Mersin - com 30 detidos - e Izmir, onde estão radicadas importantes comunidades curdas.
Os Curdos são cerca de 12 dos 70 milhões de habitantes da Turquia e normalmente aproveitam o Nevruz para mostrar o seu apoio ao PKK, que está em guerra aberta com Ancara desde 1984, com um saldo de mortos acima dos 35.000.
(Fonte: Notícias da Turquia / Lusa / RTP)
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