O candidato à Presidência turca, Abdullah Gül, afirmou esta quarta-feira não ter antecipado nenhum problema com o poderoso Exército do país por causa do véu islâmico que a sua mulher usa e insistiu que a Constituição garante a sua liberdade em usá-lo.
A elite secular turca, incluindo os generais, opõe-se à tentativa de Gül de concorrer ao posto mais alto da nação devido ao seu passado islâmico e ao fato da sua mulher, Hayrunisa, usar o véu islâmico.
O véu, visto por secularistas como uma ameaça à separação entre Estado e religião, é proibido em locais públicos e escolas, apesar de mais de metade das mulheres turcas o usar.
Questionado se o Exército pode levantar objecções sobre o véu, Gül respondeu aos jornalistas: "A Turquia é um país governado por leis [...]. A Constituição garante os direitos humanos básicos, incluindo o direito de cada um se vestir como quiser".
Gül também prometeu agir como um chefe de Estado imparcial. "O presidente deve manter distâncias iguais e observar o princípio da imparcialidade", disse Gül depois de procurar apoio para a sua candidatura entre líderes empresariais e sindicatos.
O Parlamento da Turquia vai realizar uma série de votações, com início na próxima semana, para a eleição presidencial.
Gül deve ganhar no terceiro turno, em 28 de Agosto, quando precisar de uma maioria simples entre os 550 membros do Parlamento, onde o seu partido, AKP, detém 341 assentos.
A elite secular turca, incluindo os generais, opõe-se à tentativa de Gül de concorrer ao posto mais alto da nação devido ao seu passado islâmico e ao fato da sua mulher, Hayrunisa, usar o véu islâmico.
O véu, visto por secularistas como uma ameaça à separação entre Estado e religião, é proibido em locais públicos e escolas, apesar de mais de metade das mulheres turcas o usar.
Questionado se o Exército pode levantar objecções sobre o véu, Gül respondeu aos jornalistas: "A Turquia é um país governado por leis [...]. A Constituição garante os direitos humanos básicos, incluindo o direito de cada um se vestir como quiser".
Gül também prometeu agir como um chefe de Estado imparcial. "O presidente deve manter distâncias iguais e observar o princípio da imparcialidade", disse Gül depois de procurar apoio para a sua candidatura entre líderes empresariais e sindicatos.
O Parlamento da Turquia vai realizar uma série de votações, com início na próxima semana, para a eleição presidencial.
Gül deve ganhar no terceiro turno, em 28 de Agosto, quando precisar de uma maioria simples entre os 550 membros do Parlamento, onde o seu partido, AKP, detém 341 assentos.
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