A Cimpor está a preparar a maior aquisição dos últimos sete anos, a compra da quinta cimenteira turca. A empresa portuguesa confirmou ontem, num comunicado lacónico, que se encontra em "fase avançada de negociações com os respectivos accionistas" para a compra da cimenteira Yibitaş Lafarge Orta Anadolu Çimento Sanayi ve Ticaret (YOLAC). De acordo com o jornal turco "Huürriyet", o negócio ascende a 535 milhões de euros e poderá concretizar-se nos próximos dias. A confirmar-se este valor, a cimenteira turca será a maior transacção da Cimpor no mercado internacional dos últimos sete anos. Comparável em valor foi a compra, em 1999, da Brasileira Brennand, um investimento, à data, de 594 milhões de dólares.
A cimenteira turca tem uma capacidade de produção de dois milhões de toneladas por ano e representa cerca de sete por cento da produção do país. A Yitibaş é controlada pelo grupo francês Lafarge, um dos principais accionistas da Cimpor, com cerca de 12 por cento. Esta será, pelo menos, a terceira grande aquisição da empresa portuguesa ao parceiro estratégico francês, a quem já comprou a Portland, na África do Sul, e activos vários no mercado espanhol.
A administração da Cimpor já tinha revelado a possibilidade de realizar uma grande aquisição ainda este ano. O administrador Manuel Faria Blanc adiantou, em Setembro, que a empresa tinha como objectivo investir em média 150 milhões de euros por ano em novas aquisições, mas adiantava que a capacidade financeira da Cimpor era muito superior e podia suportar operações de maior dimensão.
Apesar de qualificaram esta operação de "estrategicamente positiva", por reforçar a presença num dos principais mercados do Mediterrâneo, analistas do BPI consideram o preço avançado pela imprensa turca muito elevado - 266 euros por tonelada -, um valor muito acima da média dos negócios concretizados naquela região.
Os mercados alvo para novas aquisições são a China, a Índia, América Latina, bacia do Mediterrâneo e Estados Unidos, uma estratégia que procura também contrariar o quinto ano consecutivo de quebra no consumo de cimento em Portugal. Em Outubro, a Cimpor anunciou a entrada na China, com a compra de uma unidade na província de Shangdong, que está a ser alvo de uma duplicação da capacidade de produção.
O ano fica também marcado por desinvestimentos por imposição: a alienação de 49 por cento da Cimangola por 74 milhões de dólares (56 milhões de euros, no quadro de um acordo para resolver um conflito com o Governo de Luanda e a venda de 26 por cento da Sul-Africana Portland, por imposição legal, negócio a realizar, em parte, até ao final do ano, com um encaixe esperado de 80,5 milhões de euros.
(Fonte: DN)
A cimenteira turca tem uma capacidade de produção de dois milhões de toneladas por ano e representa cerca de sete por cento da produção do país. A Yitibaş é controlada pelo grupo francês Lafarge, um dos principais accionistas da Cimpor, com cerca de 12 por cento. Esta será, pelo menos, a terceira grande aquisição da empresa portuguesa ao parceiro estratégico francês, a quem já comprou a Portland, na África do Sul, e activos vários no mercado espanhol.
A administração da Cimpor já tinha revelado a possibilidade de realizar uma grande aquisição ainda este ano. O administrador Manuel Faria Blanc adiantou, em Setembro, que a empresa tinha como objectivo investir em média 150 milhões de euros por ano em novas aquisições, mas adiantava que a capacidade financeira da Cimpor era muito superior e podia suportar operações de maior dimensão.
Apesar de qualificaram esta operação de "estrategicamente positiva", por reforçar a presença num dos principais mercados do Mediterrâneo, analistas do BPI consideram o preço avançado pela imprensa turca muito elevado - 266 euros por tonelada -, um valor muito acima da média dos negócios concretizados naquela região.
Os mercados alvo para novas aquisições são a China, a Índia, América Latina, bacia do Mediterrâneo e Estados Unidos, uma estratégia que procura também contrariar o quinto ano consecutivo de quebra no consumo de cimento em Portugal. Em Outubro, a Cimpor anunciou a entrada na China, com a compra de uma unidade na província de Shangdong, que está a ser alvo de uma duplicação da capacidade de produção.
O ano fica também marcado por desinvestimentos por imposição: a alienação de 49 por cento da Cimangola por 74 milhões de dólares (56 milhões de euros, no quadro de um acordo para resolver um conflito com o Governo de Luanda e a venda de 26 por cento da Sul-Africana Portland, por imposição legal, negócio a realizar, em parte, até ao final do ano, com um encaixe esperado de 80,5 milhões de euros.
(Fonte: DN)
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