Um dia depois do ministro sírio do Petróleo, Abdo Hussameldin, anunciar a saída do Governo e a fuga do país, a Turquia afirmou ontem que quatro generais, dois coronéis, um tenente-coronel e três suboficiais desertaram e procuraram refúgio no país vizinho.
Segundo a agência de notícias Anadolu, os desertores chegaram na quinta-feira, juntamente com mais de 200 refugiados que se albergaram no acampamento de Reyhanlı, na província de Hatay, no sudoeste do país.
A mesma fonte adianta que os oficiais chefiaram as forças do regime do presidente Bashar al-Assad que massacraram a população em Homs e reprimiram as manifestações em Damasco e Latakia.
Os militares vão assim juntar-se ao coronel Riad Asaad, que no Verão de 2011 fundou o Exército Livre da Síria (ELS), e que lidera a resistência armada às tropas do regime.
Estas deserções são reveladas na véspera da chegada de Kofi Annan à Síria. O enviado de paz da ONU e da Liga Árabe foi já alvo de críticas dos rebeldes por ter defendido "uma solução negociada" para o conflito sírio, numa altura em que as forças armadas da Síria prosseguem os massacres, tendo ontem matado pelo menos mais 31 pessoas em Homs e noutras cidades do país.
Testemunhas afirmaram, entretanto, que o Exército sírio está a deslocar tanques e tropas para Idlib, junto à fronteira com a Turquia. Teme-se uma operação como a que arrasou Baba Amro, em Homs.
(Fonte: Correio da Manhã)
Segundo a agência de notícias Anadolu, os desertores chegaram na quinta-feira, juntamente com mais de 200 refugiados que se albergaram no acampamento de Reyhanlı, na província de Hatay, no sudoeste do país.
A mesma fonte adianta que os oficiais chefiaram as forças do regime do presidente Bashar al-Assad que massacraram a população em Homs e reprimiram as manifestações em Damasco e Latakia.
Os militares vão assim juntar-se ao coronel Riad Asaad, que no Verão de 2011 fundou o Exército Livre da Síria (ELS), e que lidera a resistência armada às tropas do regime.
Estas deserções são reveladas na véspera da chegada de Kofi Annan à Síria. O enviado de paz da ONU e da Liga Árabe foi já alvo de críticas dos rebeldes por ter defendido "uma solução negociada" para o conflito sírio, numa altura em que as forças armadas da Síria prosseguem os massacres, tendo ontem matado pelo menos mais 31 pessoas em Homs e noutras cidades do país.
Testemunhas afirmaram, entretanto, que o Exército sírio está a deslocar tanques e tropas para Idlib, junto à fronteira com a Turquia. Teme-se uma operação como a que arrasou Baba Amro, em Homs.
(Fonte: Correio da Manhã)
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