Uma ex-jornalista de um diário curdo da Turquia, Emine Demir, foi condenada hoje por um tribunal de Diyarbakir (sudeste) a 138 anos de prisão por propaganda aos separatistas curdos, noticiou a agência Anatólia
A jornalista do "Azadiya Welat" (País Livre) foi considerada culpada de ter defendido nos seus artigos a causa do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização considerada terrorista por vários países e pela Turquia. A pena foi mais pesada, segundo o tribunal, porque Demir infringiu reiteradamente a lei entre 2008 e 2009.
A ex-jornalista pode recorrer da sentença, lida no mesmo dia em que o presidente turco, Abdullah Gul, iniciou uma visita a Diyarbakir, a cidade mais importante da região de maioria curda do sudeste da Turquia.
A comunidade curda da Turquia conta 10 a 15 milhões de pessoas. Depois de anos de combate aos separatistas, que culminaram em 1999 com a detenção do líder do PKK Abdullah Ocalan, a Turquia tem adoptado várias leis concedendo direitos culturais aos Curdos, no âmbito das reformas necessárias para uma futura adesão à União Europeia. Mantém-se no entanto a pressão sobre os média curdos, havendo vários jornalistas detidos por fazerem a apologia do PKK ou de Ocalan.
A jornalista do "Azadiya Welat" (País Livre) foi considerada culpada de ter defendido nos seus artigos a causa do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização considerada terrorista por vários países e pela Turquia. A pena foi mais pesada, segundo o tribunal, porque Demir infringiu reiteradamente a lei entre 2008 e 2009.
A ex-jornalista pode recorrer da sentença, lida no mesmo dia em que o presidente turco, Abdullah Gul, iniciou uma visita a Diyarbakir, a cidade mais importante da região de maioria curda do sudeste da Turquia.
A comunidade curda da Turquia conta 10 a 15 milhões de pessoas. Depois de anos de combate aos separatistas, que culminaram em 1999 com a detenção do líder do PKK Abdullah Ocalan, a Turquia tem adoptado várias leis concedendo direitos culturais aos Curdos, no âmbito das reformas necessárias para uma futura adesão à União Europeia. Mantém-se no entanto a pressão sobre os média curdos, havendo vários jornalistas detidos por fazerem a apologia do PKK ou de Ocalan.
(Fonte: Diário de Notícias)
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