A chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, acordaram hoje, sábado, intensificar os esforços para a integração dos cerca de 2,5 milhões de turcos residentes na Alemanha, repetidamente considerada insuficiente.
Merkel e Erdoğan falaram também da entrada da Turquia na União Europeia, processo sobre o qual a chanceler alemã se comprometeu a agir como facilitadora.
"Relativamente à integração, ainda há claramente problemas que vamos resolver", disse Merkel à imprensa após um encontro com Erdoğan.
"Do lado turco há uma forte vontade de ajudar tanto quanto possível e de estar ao nosso lado de forma construtiva", acrescentou.
O primeiro-ministro turco disse-se "evidentemente favorável" à integração dos turcos na Alemanha, "para o seu próprio bem-estar e para o bem-estar e o futuro da sociedade alemã".
Os dois chefes de governo anunciaram a intenção de aproveitar o 50.º aniversário do acordo de 1961 sobre "trabalhadores convidados" (Gastarbeiter), através do qual entraram na Alemanha milhões de turcos desejosos de beneficiar da reconstrução do pós-guerra. Erdoğan disse que visitará a Alemanha para assinalar esse aniversário.
"Propomos que em cada cidade onde há pessoas de origem turca, aproveitemos esse acontecimento para fazer o ponto da situação, ver em que ponto estamos e o que ainda pode ser feito", disse Merkel.
O primeiro-ministro turco retomou hoje perante a imprensa algumas posições que tem assumido e que têm provocado polémica na Alemanha.
Uma das declarações que mais críticas suscitou foi proferida em Fevereiro de 2008, num discurso em Colónia, no qual Erdoğan afirmou que "ninguém pode exigir (dos turcos) a assimilação", que "é um crime contra a humanidade" porque corresponde "a obrigar" uma pessoa a abandonar a sua cultura e as suas tradições.
Hoje, ao lado de Merkel, Erdogan frisou as diferenças entre assimilação e integração.
A integração dos imigrantes, em especial dos muçulmanos, voltou a estar no centro do debate público na Alemanha depois da divulgação em Agosto de um documento de um antigo dirigente do Banco Central onde se afirma que os muçulmanos improdutivos e mal educados tornam o país "mais estúpido".
O debate voltou a inflamar-se quando o presidente alemão, Christian Wullf, afirmou que o Islão faz parte da Alemanha, no discurso por ocasião dos 20 anos da reunificação, a 3 de Outubro.
Sobre o processo de adesão da Turquia à EU, Merkel afirmou: "Naquilo que pudermos ajudar, lá estaremos. Não se podem permitir atrasos neste processo".
Merkel acrescentou todavia que se trata de um processo com final aberto e sem prazos nem resultados estabelecidos.
Merkel e Erdoğan falaram também da entrada da Turquia na União Europeia, processo sobre o qual a chanceler alemã se comprometeu a agir como facilitadora.
"Relativamente à integração, ainda há claramente problemas que vamos resolver", disse Merkel à imprensa após um encontro com Erdoğan.
"Do lado turco há uma forte vontade de ajudar tanto quanto possível e de estar ao nosso lado de forma construtiva", acrescentou.
O primeiro-ministro turco disse-se "evidentemente favorável" à integração dos turcos na Alemanha, "para o seu próprio bem-estar e para o bem-estar e o futuro da sociedade alemã".
Os dois chefes de governo anunciaram a intenção de aproveitar o 50.º aniversário do acordo de 1961 sobre "trabalhadores convidados" (Gastarbeiter), através do qual entraram na Alemanha milhões de turcos desejosos de beneficiar da reconstrução do pós-guerra. Erdoğan disse que visitará a Alemanha para assinalar esse aniversário.
"Propomos que em cada cidade onde há pessoas de origem turca, aproveitemos esse acontecimento para fazer o ponto da situação, ver em que ponto estamos e o que ainda pode ser feito", disse Merkel.
O primeiro-ministro turco retomou hoje perante a imprensa algumas posições que tem assumido e que têm provocado polémica na Alemanha.
Uma das declarações que mais críticas suscitou foi proferida em Fevereiro de 2008, num discurso em Colónia, no qual Erdoğan afirmou que "ninguém pode exigir (dos turcos) a assimilação", que "é um crime contra a humanidade" porque corresponde "a obrigar" uma pessoa a abandonar a sua cultura e as suas tradições.
Hoje, ao lado de Merkel, Erdogan frisou as diferenças entre assimilação e integração.
A integração dos imigrantes, em especial dos muçulmanos, voltou a estar no centro do debate público na Alemanha depois da divulgação em Agosto de um documento de um antigo dirigente do Banco Central onde se afirma que os muçulmanos improdutivos e mal educados tornam o país "mais estúpido".
O debate voltou a inflamar-se quando o presidente alemão, Christian Wullf, afirmou que o Islão faz parte da Alemanha, no discurso por ocasião dos 20 anos da reunificação, a 3 de Outubro.
Sobre o processo de adesão da Turquia à EU, Merkel afirmou: "Naquilo que pudermos ajudar, lá estaremos. Não se podem permitir atrasos neste processo".
Merkel acrescentou todavia que se trata de um processo com final aberto e sem prazos nem resultados estabelecidos.
(Fonte: Jornal de Notícias)
Sem comentários:
Enviar um comentário