A justiça turca indiciou hoje 196 pessoas, incluindo militares no activo e aposentados, sob acusação de terem participado numa conspiração para derrubar o governo em 2003, noticiou hoje a imprensa turca.
Os suspeitos foram indiciados no âmbito de uma investigação iniciada há vários meses pela justiça turca que visa levar perante a justiça as pessoas envolvidas numa conspiração para derrubar o governo do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) em 2003.
De acordo com a acusação, o objectivo da conspiração era promover uma série de acções violentas para criar o caos no país e assim abrir caminho para derrubar o governo, actualmente ocupado por um partido de raízes islâmicas moderadas.
Entre os 196 indiciados estão 30 militares no activo e na reserva. De acordo com a agência estatal de notícias Anatólia, ainda não foi fixada qualquer data para o início do julgamento.
Mais de duas dezenas de membros da poderosa hierarquia militar turca, dos quais 15 no activo, já tinham sido detidos em Fevereiro, em Istambul, depois de terem sido formalmente acusados de conspiração. A maioria foi, entretanto, libertada.
As detenções de militares, num país onde o exército se considera guardião da laicidade do regime, reacenderam as tensões entre os apoiantes do governo e os partidários da laicidade.
As primeiras informações sobre a alegada conspiração foram publicadas em Janeiro por um jornal turco. Altos responsáveis do exército turco negaram todas as informações e consideram estar a ser alvo de uma campanha de difamação.
Os suspeitos foram indiciados no âmbito de uma investigação iniciada há vários meses pela justiça turca que visa levar perante a justiça as pessoas envolvidas numa conspiração para derrubar o governo do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) em 2003.
De acordo com a acusação, o objectivo da conspiração era promover uma série de acções violentas para criar o caos no país e assim abrir caminho para derrubar o governo, actualmente ocupado por um partido de raízes islâmicas moderadas.
Entre os 196 indiciados estão 30 militares no activo e na reserva. De acordo com a agência estatal de notícias Anatólia, ainda não foi fixada qualquer data para o início do julgamento.
Mais de duas dezenas de membros da poderosa hierarquia militar turca, dos quais 15 no activo, já tinham sido detidos em Fevereiro, em Istambul, depois de terem sido formalmente acusados de conspiração. A maioria foi, entretanto, libertada.
As detenções de militares, num país onde o exército se considera guardião da laicidade do regime, reacenderam as tensões entre os apoiantes do governo e os partidários da laicidade.
As primeiras informações sobre a alegada conspiração foram publicadas em Janeiro por um jornal turco. Altos responsáveis do exército turco negaram todas as informações e consideram estar a ser alvo de uma campanha de difamação.
(Fonte: Lusa)
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