O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, qualificou hoje como uma “paródia” a resolução norte-americana que descreve como um “genocídio” os massacres de Arménios pelo Império Otomano.
Aprovada quinta-feira pelo comité dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, aquela resolução está a causar profunda tensão entre os dois países, com o regime de Ancara a sentir-se profundamente agastado com o crucial aliado por este lhe apontar o dedo por “um crime” que a Turquia considera não ter existido.
“Quero deixar claro que esta resolução não nos afectará. Mas irá prejudicar as relações bilaterais [entre Estados Unidos e Turquia], os seus interesses e as suas visões para o futuro. E não seremos nós quem fica a perder”, afirmou Erdoğan, numa reunião com empresários em Ancara que foi transmitida pela televisão estatal. A Turquia, asseverou ainda, “não será bloqueada por uma comédia destas, uma tão grande paródia.”
Para o primeiro-ministro turco, a aprovação daquela resolução (por 23 contra 22 votos no comité) – que a própria Casa Branca envidou todos os esforços para que não acontecesse – constitui o resultado de “políticas erradas”. A Turquia chamou ontem mesmo o seu embaixador nos Estados Unidos “para consultas”.
O Governo de Ancara instara ontem Washington a impedir que aquela resolução chegasse a votação na assembleia da Câmara dos Representantes, sublinhando desde logo que a qualificação dos massacres de Arménios durante a Primeira Guerra Mundial como um genocídio iria também minar o processo de reconciliação entre a Turquia e a Arménia.
Aprovada quinta-feira pelo comité dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, aquela resolução está a causar profunda tensão entre os dois países, com o regime de Ancara a sentir-se profundamente agastado com o crucial aliado por este lhe apontar o dedo por “um crime” que a Turquia considera não ter existido.
“Quero deixar claro que esta resolução não nos afectará. Mas irá prejudicar as relações bilaterais [entre Estados Unidos e Turquia], os seus interesses e as suas visões para o futuro. E não seremos nós quem fica a perder”, afirmou Erdoğan, numa reunião com empresários em Ancara que foi transmitida pela televisão estatal. A Turquia, asseverou ainda, “não será bloqueada por uma comédia destas, uma tão grande paródia.”
Para o primeiro-ministro turco, a aprovação daquela resolução (por 23 contra 22 votos no comité) – que a própria Casa Branca envidou todos os esforços para que não acontecesse – constitui o resultado de “políticas erradas”. A Turquia chamou ontem mesmo o seu embaixador nos Estados Unidos “para consultas”.
O Governo de Ancara instara ontem Washington a impedir que aquela resolução chegasse a votação na assembleia da Câmara dos Representantes, sublinhando desde logo que a qualificação dos massacres de Arménios durante a Primeira Guerra Mundial como um genocídio iria também minar o processo de reconciliação entre a Turquia e a Arménia.
(Fonte: Público)
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