Süreyya Ayhan, antiga campeã europeia dos 1500 metros e vice-campeã mundial, está fora do atletismo para sempre. A atleta turca foi punida com uma suspensão vitalícia pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), por ser reincidente em casos de doping. A acusação que pendia sobre o seu marido e treinador, Yücel Kop, foi levantada.
Ayhan foi 'apanhada' num controlo fora de competição, realizado em Setembro de 2007, que permitiu detectar estanozolol e metandienona, ambos anabolizantes. Foi a segunda infracção aos regulamentos: em 2004 foi suspensa por dois anos por ter tentado manipular um teste, dando menos urina do que a exigida, tentando recusar cumprir o processo e fornecendo urina de outra pessoa. O marido também atrapalhou, impedido o oficial de acompanhar a atleta enquanto esta fornecia a amostra de urina.
“O painel considerou que a atleta cometeu uma infracção de uma regra antidoping, o que, em conjunto com a primeira violação, em 2004, constitui uma segunda violação. Considerando que a segunda infracção foi cometida em 2007, claramente um período de tempo substancial após a atleta ter recebido a notificação da primeira infracção no ano 2004, as condições para admitir uma múltipla violação segundo as regras da IAAF [Associação Internacional das Federações de Atletismo] estão preenchidas e uma suspensão vitalícia foi ordenada”, explicou o TAS em comunicado.
Esta foi a sanção originalmente imposta em Janeiro de 2008 pela Federação de Atletismo da Turquia, mas o Comité Arbitral do Desporto turco reduziu a suspensão para quatro anos. Mesmo assim, Süreyya Ayhan recorreu para o TAS, mas como este organismo tem poder para rever todo o processo e provas, acabou por decidir contra a velocista e repor a pena inicial.
Foi o ponto final de uma carreira destruída pelo doping. Antes da primeira infracção, a Turca tinha conseguido obter um título europeu, em 2002, e um segundo lugar nos mundiais de 2003, ambos nos 1500 metros.
Quanto a Yücel Kop, aconteceu o contrário. Inicialmente suspenso por dois anos, por negligência em relação à suas obrigações enquanto treinador, recorreu também para o tribunal arbitral turco, que manteve a sanção, anulada pelo TAS, por considerar que não ficou provado que Yücel Kop violou regras antidopagem ou disciplinar relacionadas com as suas funções como membro do pessoal de apoio da atleta.
(Fonte: Diário de Notícias)
Ayhan foi 'apanhada' num controlo fora de competição, realizado em Setembro de 2007, que permitiu detectar estanozolol e metandienona, ambos anabolizantes. Foi a segunda infracção aos regulamentos: em 2004 foi suspensa por dois anos por ter tentado manipular um teste, dando menos urina do que a exigida, tentando recusar cumprir o processo e fornecendo urina de outra pessoa. O marido também atrapalhou, impedido o oficial de acompanhar a atleta enquanto esta fornecia a amostra de urina.
“O painel considerou que a atleta cometeu uma infracção de uma regra antidoping, o que, em conjunto com a primeira violação, em 2004, constitui uma segunda violação. Considerando que a segunda infracção foi cometida em 2007, claramente um período de tempo substancial após a atleta ter recebido a notificação da primeira infracção no ano 2004, as condições para admitir uma múltipla violação segundo as regras da IAAF [Associação Internacional das Federações de Atletismo] estão preenchidas e uma suspensão vitalícia foi ordenada”, explicou o TAS em comunicado.
Esta foi a sanção originalmente imposta em Janeiro de 2008 pela Federação de Atletismo da Turquia, mas o Comité Arbitral do Desporto turco reduziu a suspensão para quatro anos. Mesmo assim, Süreyya Ayhan recorreu para o TAS, mas como este organismo tem poder para rever todo o processo e provas, acabou por decidir contra a velocista e repor a pena inicial.
Foi o ponto final de uma carreira destruída pelo doping. Antes da primeira infracção, a Turca tinha conseguido obter um título europeu, em 2002, e um segundo lugar nos mundiais de 2003, ambos nos 1500 metros.
Quanto a Yücel Kop, aconteceu o contrário. Inicialmente suspenso por dois anos, por negligência em relação à suas obrigações enquanto treinador, recorreu também para o tribunal arbitral turco, que manteve a sanção, anulada pelo TAS, por considerar que não ficou provado que Yücel Kop violou regras antidopagem ou disciplinar relacionadas com as suas funções como membro do pessoal de apoio da atleta.
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