A explosão de uma bomba ontem em Gaziosmanpaşa, no litoral europeu de Istambul, causou um morto e um ferido, no dia em que parte da comunidade curda da Turquia assinala o início da luta armada separatista pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
A explosão deu-se numa lata de lixo que estava em frente a uma fábrica de têxteis e matou o guarda que estava perto do local, ferindo ainda uma segunda pessoa. O ataque surge depois do Governo ter feito várias consultas para preparar reformas a favor dos Curdos e encontrar formas para terminar com a insurreição do PKK.
A polícia não afasta, todavia, a possibilidade desta explosão ser obra de alguns grupos islamitas e de extrema-esquerda, que episodicamente também realizam atentados à bomba em Istambul.
O Governo turco, dirigido pelo islamita moderado Recep Tayyip Erdoğan, anunciou no final da semana a realização de uma ronda de contactos com os partidos políticos e restantes actores sociais para iniciar um processo de solução do conflito, que causou mais de 40 mil mortos desde 1984. Foi nesse ano que o PKK pegou em armas para reivindicar a independência dos Curdos da Turquia.
As principais formações da oposição - o Partido Republicano do Povo (nacionalista laico) e o Partido da Acção Nacionalista (direita) - criticaram a iniciativa do Executivo, considerando-a deslocada e politicamente inútil. Por outro lado, Öcalan tinha anunciado que apresentaria ontem um projecto de roteiro para uma solução pacífica do conflito, acção que foi adiada pela impossibilidade dos seus advogados o visitarem na prisão, localizada numa ilha no Mar de Mármara, por causa do mau tempo.
A explosão deu-se numa lata de lixo que estava em frente a uma fábrica de têxteis e matou o guarda que estava perto do local, ferindo ainda uma segunda pessoa. O ataque surge depois do Governo ter feito várias consultas para preparar reformas a favor dos Curdos e encontrar formas para terminar com a insurreição do PKK.
A polícia não afasta, todavia, a possibilidade desta explosão ser obra de alguns grupos islamitas e de extrema-esquerda, que episodicamente também realizam atentados à bomba em Istambul.
O Governo turco, dirigido pelo islamita moderado Recep Tayyip Erdoğan, anunciou no final da semana a realização de uma ronda de contactos com os partidos políticos e restantes actores sociais para iniciar um processo de solução do conflito, que causou mais de 40 mil mortos desde 1984. Foi nesse ano que o PKK pegou em armas para reivindicar a independência dos Curdos da Turquia.
As principais formações da oposição - o Partido Republicano do Povo (nacionalista laico) e o Partido da Acção Nacionalista (direita) - criticaram a iniciativa do Executivo, considerando-a deslocada e politicamente inútil. Por outro lado, Öcalan tinha anunciado que apresentaria ontem um projecto de roteiro para uma solução pacífica do conflito, acção que foi adiada pela impossibilidade dos seus advogados o visitarem na prisão, localizada numa ilha no Mar de Mármara, por causa do mau tempo.
(Fonte: Diário de Notícias)
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