O Presidente da Turquia manifestou esta sexta-feira reservas quanto à proposta europeia de impor uma data-limite para a criação de um Estado palestiniano, por considerar que uma tal medida pode lesar os esforços de paz em curso.
"A Turquia sempre apoiou a criação de um Estado palestiniano independente com Jerusalém-leste por capital", disse Abdullah Gül numa conferência de imprensa com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, de visita a Ancara.
"Sem o acordo dos principais actores do conflito sobre o caminho a seguir para alcançar esse objectivo, não acreditamos que se consiga chegar a nada e pensamos até que pode ser prejudicial", sublinhou.
Abdullah Gül reagia às declarações feitas Sábado pelo Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Javier Solana, defendendo que, a manter-se o impasse no processo de paz, o Conselho de Segurança da ONU deve impor uma solução e reconhecer o Estado palestiniano.
"Depois de (fixar) uma data-limite, o Conselho de Segurança devia proclamar que adopta a solução de dois Estados, incluindo todos os parâmetros: fronteiras desse Estado, refugiados, Jerusalém e segurança", disse Solana.
Israel recusou liminarmente segunda-feira as declarações do Alto Representante.
Mahmmud Abbas não se referiu a esta questão e preferiu exortar Israel a respeitar o Roteiro de Paz, o plano de paz internacional para o Médio Oriente, e suspender a construção de habitações nos colonatos da Cisjordânia.
Gül e Abbas vão inaugurar hoje a nova representação diplomática da Palestina em Ancara, cuja construção foi financiada pela Turquia.
"A Turquia sempre apoiou a criação de um Estado palestiniano independente com Jerusalém-leste por capital", disse Abdullah Gül numa conferência de imprensa com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, de visita a Ancara.
"Sem o acordo dos principais actores do conflito sobre o caminho a seguir para alcançar esse objectivo, não acreditamos que se consiga chegar a nada e pensamos até que pode ser prejudicial", sublinhou.
Abdullah Gül reagia às declarações feitas Sábado pelo Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Javier Solana, defendendo que, a manter-se o impasse no processo de paz, o Conselho de Segurança da ONU deve impor uma solução e reconhecer o Estado palestiniano.
"Depois de (fixar) uma data-limite, o Conselho de Segurança devia proclamar que adopta a solução de dois Estados, incluindo todos os parâmetros: fronteiras desse Estado, refugiados, Jerusalém e segurança", disse Solana.
Israel recusou liminarmente segunda-feira as declarações do Alto Representante.
Mahmmud Abbas não se referiu a esta questão e preferiu exortar Israel a respeitar o Roteiro de Paz, o plano de paz internacional para o Médio Oriente, e suspender a construção de habitações nos colonatos da Cisjordânia.
Gül e Abbas vão inaugurar hoje a nova representação diplomática da Palestina em Ancara, cuja construção foi financiada pela Turquia.
(Fonte: Açoriano Oriental)
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