A deputada curda, Leyla Zana, foi condenada hoje a 10 anos de prisão por um Tribunal Penal da província turca de Diyarbakir por integrar um grupo terrorista.
Zana, que já esteve na prisão entre 1993 e 2004 por vinculação com o clandestino Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), ainda está a apelar de outra sentença judicial que em Abril a condenou a dois anos de prisão por "fazer propaganda da organização terrorista".
A sentença anunciada hoje refere-se a um processo por nove declarações nas quais fez apologia do grupo armado curdo, considerado terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia (UE).
Zana, muito popular entre os Curdos da Turquia, fez, em 1991, o juramento ao seu cargo de deputada em língua curda, iniciando assim uma série de tensões com as autoridades turcas até ser presa em 1994, após perder a imunidade parlamentar.
Durante a sua estada na prisão, recebeu o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu, foi designada presa política pela Amnistia Internacional e o realizador peruano Javier Corcuera mostrou a sua história no documentário "La Espalda del Mundo" (As costas do Mundo).
Após a sua saída da prisão em 2004, especulou-se que teria um papel relevante no Partido da Sociedade Democrática (DTP), mas a ex-deputada optou por se manter à margem da direcção política, embora continuasse a ser uma referência para os Curdos no sudeste do país e militante a favor da autonomia curda.
Actualmente, o DTP, que responde a um processo que pode determinar a sua ilegalização, tem 20 deputados no Parlamento, o maior número de representação política conseguido por um partido nacionalista curdo na Turquia.
Zana, que já esteve na prisão entre 1993 e 2004 por vinculação com o clandestino Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), ainda está a apelar de outra sentença judicial que em Abril a condenou a dois anos de prisão por "fazer propaganda da organização terrorista".
A sentença anunciada hoje refere-se a um processo por nove declarações nas quais fez apologia do grupo armado curdo, considerado terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia (UE).
Zana, muito popular entre os Curdos da Turquia, fez, em 1991, o juramento ao seu cargo de deputada em língua curda, iniciando assim uma série de tensões com as autoridades turcas até ser presa em 1994, após perder a imunidade parlamentar.
Durante a sua estada na prisão, recebeu o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu, foi designada presa política pela Amnistia Internacional e o realizador peruano Javier Corcuera mostrou a sua história no documentário "La Espalda del Mundo" (As costas do Mundo).
Após a sua saída da prisão em 2004, especulou-se que teria um papel relevante no Partido da Sociedade Democrática (DTP), mas a ex-deputada optou por se manter à margem da direcção política, embora continuasse a ser uma referência para os Curdos no sudeste do país e militante a favor da autonomia curda.
Actualmente, o DTP, que responde a um processo que pode determinar a sua ilegalização, tem 20 deputados no Parlamento, o maior número de representação política conseguido por um partido nacionalista curdo na Turquia.
(Fonte: EFE)
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