O seleccionador turco, Fatih Terim, acredita que a sua paixão e fé inabalável nas capacidades dos seus pupilos é a principal razão pela qual a Turquia conseguiu superar tantas adversidades e atingir as meias-finais do EURO 2008. "Penso que esta equipa reflecte o meu carácter", afirma Fatih Terim. "Temos uma mistura de fé, desejo, técnica, cultura táctica e bravura. Talvez não tenhamos jogadores conhecidos nos quatro cantos do mundo, mas temos jogadores que mostraram a sua inteligência e a sua vontade. Para mim isto é muito importante - os jogadores têm de suar a camisola".
Provavelmente o treinador do futebol turco que menos esconde as suas emoções em campo, Terim demonstra durante os encontros o mesmo nível de empenho que exige aos seus jogadores. "Levo sempre duas ou três camisas para cada jogo", revelou o técnico de 54 anos. "Quero ver o jogo descontraído, mas muitas vezes vejo-me obrigado a intervir. Concentro-me mesmo muito nos nossos jogos e é por essa razão que no final das partidas a minha camisa está encharcada em suor. E não se esqueçam que a zona entre o banco de suplentes e a linha lateral no Ernst-Happel-Stadion é muito longa".
Contudo, o antigo jogador e treinador do Galatasaray AS consegue manter a cabeça fria junto ao relvado. E tal foi vital na miraculosa recuperação da Turquia no prolongamento do jogo dos quartos-de-final contra a Croácia. "Os jogos começam e acabam com o apito do árbitro", lembrou Terim, que também já orientou o AC Milan e a ACF Fiorentina em Itália. "Às vezes uma equipa marca no primeiro minuto e noutras consegue marcar nos derradeiros instantes. Mas os golos de que se fala sempre mais são os marcados nos minutos finais. Muitos dos meus jogadores deitaram-se no chão após o golo da Croácia. Contudo, disse ao Arda Turan para ir buscar a bola ao fundo da baliza e disse aos nossos defesas para se levantarem e irem para o ataque, apesar de só faltar um minuto. E, como se viu, ainda era possível".
Antes do início do torneio, Terim afirmou que a sua equipa estava na Áustria e Suíça para lembrar às pessoas o seu valor. Agora, acredita que deram um passo mais além. "Ninguém nos vai esquecer", garantiu. Isto apesar de considerar que a Turquia tem sido a selecção mais infeliz do torneio, dados os problemas com castigos e lesões com que se tem deparado. E o seleccionador turco mostra-se convicto que as exibições no EURO 2008 são apenas o início para esta nova geração de jogadores. "Esta equipa tem muita capacidade e estou certo que vão voltar a brilhar no Campeonato do Mundo de 2010 e no EURO 2012, juntamente com outros jogadores que estão agora a surgir", acrescentou.
O encontro das meias-finais contra a Alemanha, quarta-feira, no St. Jakob-Park, em Basileia, colocará a Turquia perante a sua mais "séria" ameaça até ao momento. "É um adversário muito forte", admitiu Terim. "É o jogo mais importante para nós na história dos Campeonatos da Europa. Mas a Alemanha está habituada a disputar este tipo de jogos em grandes competições. Temos muitas baixas na equipa, enquanto eles não têm nenhuma. Mas podem ter a certeza que os nossos jogadores não se vão dar por satisfeitos apenas por já terem chegado até aqui. Quer ganhem ou percam, vão dar o seu melhor. Não temos medo da Alemanha, mas temos respeito".
Provavelmente o treinador do futebol turco que menos esconde as suas emoções em campo, Terim demonstra durante os encontros o mesmo nível de empenho que exige aos seus jogadores. "Levo sempre duas ou três camisas para cada jogo", revelou o técnico de 54 anos. "Quero ver o jogo descontraído, mas muitas vezes vejo-me obrigado a intervir. Concentro-me mesmo muito nos nossos jogos e é por essa razão que no final das partidas a minha camisa está encharcada em suor. E não se esqueçam que a zona entre o banco de suplentes e a linha lateral no Ernst-Happel-Stadion é muito longa".
Contudo, o antigo jogador e treinador do Galatasaray AS consegue manter a cabeça fria junto ao relvado. E tal foi vital na miraculosa recuperação da Turquia no prolongamento do jogo dos quartos-de-final contra a Croácia. "Os jogos começam e acabam com o apito do árbitro", lembrou Terim, que também já orientou o AC Milan e a ACF Fiorentina em Itália. "Às vezes uma equipa marca no primeiro minuto e noutras consegue marcar nos derradeiros instantes. Mas os golos de que se fala sempre mais são os marcados nos minutos finais. Muitos dos meus jogadores deitaram-se no chão após o golo da Croácia. Contudo, disse ao Arda Turan para ir buscar a bola ao fundo da baliza e disse aos nossos defesas para se levantarem e irem para o ataque, apesar de só faltar um minuto. E, como se viu, ainda era possível".
Antes do início do torneio, Terim afirmou que a sua equipa estava na Áustria e Suíça para lembrar às pessoas o seu valor. Agora, acredita que deram um passo mais além. "Ninguém nos vai esquecer", garantiu. Isto apesar de considerar que a Turquia tem sido a selecção mais infeliz do torneio, dados os problemas com castigos e lesões com que se tem deparado. E o seleccionador turco mostra-se convicto que as exibições no EURO 2008 são apenas o início para esta nova geração de jogadores. "Esta equipa tem muita capacidade e estou certo que vão voltar a brilhar no Campeonato do Mundo de 2010 e no EURO 2012, juntamente com outros jogadores que estão agora a surgir", acrescentou.
O encontro das meias-finais contra a Alemanha, quarta-feira, no St. Jakob-Park, em Basileia, colocará a Turquia perante a sua mais "séria" ameaça até ao momento. "É um adversário muito forte", admitiu Terim. "É o jogo mais importante para nós na história dos Campeonatos da Europa. Mas a Alemanha está habituada a disputar este tipo de jogos em grandes competições. Temos muitas baixas na equipa, enquanto eles não têm nenhuma. Mas podem ter a certeza que os nossos jogadores não se vão dar por satisfeitos apenas por já terem chegado até aqui. Quer ganhem ou percam, vão dar o seu melhor. Não temos medo da Alemanha, mas temos respeito".
(Fonte: UEFA)
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