Um novo processo sobre a reunificação do Chipre foi retomado hoje em Nicósia sob mediação da ONU, com uma rápida cerimónia e com o início do trabalho preparatório por delegações das duas comunidades que dividem a ilha desde 1974: a greco-cipriota e a turco-cipriota.
A enviada especial da ONU Elizabeth Spehar lembrou a "histórica" abertura da rua Ledras em Nicósia no dia 3 pela primeira vez desde 1974, como "um sinal para uma solução aceitável sobre o problema de Chipre", ressaltou. "Acredito que hoje temos outro novo sinal positivo", acrescentou a alta funcionária internacional."
A cerimónia de hoje constitui um início bem sucedido", disse o representante turco-cipriota, Ozdil Nami, que destacou que "o que não foi conseguido em 20 meses foi alcançado em 20 dias".
Georgios Iacovou, delegado greco-cipriota nas conversas de hoje, qualificou de "histórico" o momento vivenciado por Chipre, e expressou o seu desejo de que o trabalho dos grupos de negociação e dos comités técnicos "seja um passo em direcção à reunificação da ilha".
Após os discursos, foi dado sinal verde para as reuniões de seis grupos de trabalho e sete comités técnicos integrados por delegados e especialistas de ambas as comunidades, no antigo aeroporto de Nicósia, onde actualmente está a sede da missão da ONU em Chipre.
O trabalho desses grupos centrar-se-á em assuntos quotidianos relacionados com o problema da divisão da ilha e na preparação das negociações que deverão ser retomadas ao mais alto nível.
O Chipre está dividido desde que o Exército turco invadiu a sua parte norte em 1974, após um golpe de Estado nacionalista greco-cipriota que contava com o apoio do então regime militar de Atenas. A República do Chipre, de maioria grega e que ocupa dois terços da ilha, é reconhecida pela comunidade internacional, e desde 2004 é membro da União Europeia (UE), enquanto que a autoproclamada República Turca do Norte do Chipre, presidida por Mehmet Ali Talat, só é reconhecida pela Turquia.
(Fonte: EFE)
A enviada especial da ONU Elizabeth Spehar lembrou a "histórica" abertura da rua Ledras em Nicósia no dia 3 pela primeira vez desde 1974, como "um sinal para uma solução aceitável sobre o problema de Chipre", ressaltou. "Acredito que hoje temos outro novo sinal positivo", acrescentou a alta funcionária internacional."
A cerimónia de hoje constitui um início bem sucedido", disse o representante turco-cipriota, Ozdil Nami, que destacou que "o que não foi conseguido em 20 meses foi alcançado em 20 dias".
Georgios Iacovou, delegado greco-cipriota nas conversas de hoje, qualificou de "histórico" o momento vivenciado por Chipre, e expressou o seu desejo de que o trabalho dos grupos de negociação e dos comités técnicos "seja um passo em direcção à reunificação da ilha".
Após os discursos, foi dado sinal verde para as reuniões de seis grupos de trabalho e sete comités técnicos integrados por delegados e especialistas de ambas as comunidades, no antigo aeroporto de Nicósia, onde actualmente está a sede da missão da ONU em Chipre.
O trabalho desses grupos centrar-se-á em assuntos quotidianos relacionados com o problema da divisão da ilha e na preparação das negociações que deverão ser retomadas ao mais alto nível.
O Chipre está dividido desde que o Exército turco invadiu a sua parte norte em 1974, após um golpe de Estado nacionalista greco-cipriota que contava com o apoio do então regime militar de Atenas. A República do Chipre, de maioria grega e que ocupa dois terços da ilha, é reconhecida pela comunidade internacional, e desde 2004 é membro da União Europeia (UE), enquanto que a autoproclamada República Turca do Norte do Chipre, presidida por Mehmet Ali Talat, só é reconhecida pela Turquia.
(Fonte: EFE)
Sem comentários:
Enviar um comentário