O projecto do governo de Ancara de incluir na nova Constituição um texto que autorize o uso do véu islâmico nas universidades, está a provocar um violento debate sobre a questão na Turquia. O presidente e o primeiro-ministro turcos, Abdullah Gül e Recep Tayyip Erdoğan, defendem o fim da proibição do uso do véu islâmico nas universidades. Juristas e quadros do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder), defendem os benefícios de uma tal revogação no projecto da nova Constituição que estão a elaborar. “O direito a uma educação superior não pode ser restringido devido à roupa utilizada por uma jovem”, declarou Erdoğan numa entrevista publicada ontem pelo "Financial Times". “Tal problema não existe nas sociedades ocidentais, mas existe na Turquia e acredito que se trata do primeiro dever daqueles que estão na política de resolver este problema”, adiantou.
Os defensores do regime secular, como o exército, a alta magistratura e os quadros superiores das universidades, consideram o uso do véu islâmico como um gesto de desafio em relação ao regime estritamente laico turco e acusam o AKP de Erdoğan, e que Gül abandonou depois de ser eleito em Agosto, de tentar desgastar os valores laicos do país.
(Fonte: O Primeiro de Janeiro)
Os defensores do regime secular, como o exército, a alta magistratura e os quadros superiores das universidades, consideram o uso do véu islâmico como um gesto de desafio em relação ao regime estritamente laico turco e acusam o AKP de Erdoğan, e que Gül abandonou depois de ser eleito em Agosto, de tentar desgastar os valores laicos do país.
(Fonte: O Primeiro de Janeiro)
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