O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, deverá apresentar um candidato consensual à presidência do país para evitar novas tensões entre o novo Governo e o sector laico.
Segundo a imprensa turca, Erdoğan deseja que o último candidato por si apresentado às presidenciais turcas, o chefe da diplomacia de Ancara, Abdullah Gül, se retire da corrida presidencial para evitar de novo tensões com os laicos.
A candidatura às presidenciais de Abdullah Gül, ex-islamita cuja mulher usa véu islâmico, esteve na origem da grave crise institucional da Primavera entre o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, saído do movimento islamita) e o campo pró-laico. A crise política originou a antecipação das eleições legislativas para 22 de Julho último.
Durante a crise, o Exército turco lançou um aviso ao Governo contra qualquer tentativa de pôr em causa o secularismo do país e milhões de turcos saíram à rua para demonstrar a recusa de ter um chefe de Estado cuja mulher usa véu.
Três dias depois das eleições de 22 de Julho, nas quais o AKP obteve uma esmagadora maioria (341 dos 550 deputados da Assembleia Nacional), Gül deu a entender que se mantinha na corrida presidencial, alegando o apoio popular dado ao AKP a 22 de Julho.
"Gül presidente" foi um dos slogans da campanha do AKP. A eleição do novo chefe de Estado da Turquia deverá realizar-se no final deste mês.
Apesar de não dispor de dois terços dos votos na Assembleia Nacional
necessários para a eleição do Presidente nas primeiras duas votações, o AKP deverá eleger sem problemas o candidato que apresentar na terceira votação, durante a qual 276 votos são suficientes.
(Fonte: O Primeiro de Janeiro)
Segundo a imprensa turca, Erdoğan deseja que o último candidato por si apresentado às presidenciais turcas, o chefe da diplomacia de Ancara, Abdullah Gül, se retire da corrida presidencial para evitar de novo tensões com os laicos.
A candidatura às presidenciais de Abdullah Gül, ex-islamita cuja mulher usa véu islâmico, esteve na origem da grave crise institucional da Primavera entre o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, saído do movimento islamita) e o campo pró-laico. A crise política originou a antecipação das eleições legislativas para 22 de Julho último.
Durante a crise, o Exército turco lançou um aviso ao Governo contra qualquer tentativa de pôr em causa o secularismo do país e milhões de turcos saíram à rua para demonstrar a recusa de ter um chefe de Estado cuja mulher usa véu.
Três dias depois das eleições de 22 de Julho, nas quais o AKP obteve uma esmagadora maioria (341 dos 550 deputados da Assembleia Nacional), Gül deu a entender que se mantinha na corrida presidencial, alegando o apoio popular dado ao AKP a 22 de Julho.
"Gül presidente" foi um dos slogans da campanha do AKP. A eleição do novo chefe de Estado da Turquia deverá realizar-se no final deste mês.
Apesar de não dispor de dois terços dos votos na Assembleia Nacional
necessários para a eleição do Presidente nas primeiras duas votações, o AKP deverá eleger sem problemas o candidato que apresentar na terceira votação, durante a qual 276 votos são suficientes.
(Fonte: O Primeiro de Janeiro)
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