O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu esta tarde no Parlamento que a Turquia não é um Estado elegível para entrar na União Europeia e que deve ser assumido um discurso claro sobre este dossier.
"Senhor primeiro-ministro, a Turquia só é um Estado laico, porque tem uma tutela militar. Se deixar de ter tutela militar deixa de ser laico," afirmou Paulo Portas, defendendo que por este motivo "não é elegível como Estado de pleno direito da União Europeia". "A Europa não pode prometer à Turquia aquilo que não lhe pode dar," referiu.
Para Paulo Postas, "um dia não se vai discutir sobre ter a Turquia dentro ou fora [das fronteiras da UE], mas sobre ter a Turquia dentro ou contra".
Apesar da tónica no problema da laicidade turca, o líder centrista, no início do seu discurso, tinha criticado a ausência de uma explicação mais significativa relativamente às raízes cristãs da Europa, no documento, questionando sobre o tratado: "Qual é a razão intelectualmente honesta que impede uma referência às raízes da Europa, que são sem dúvida judaico-cristãs."
(Fonte: Portugal Diário)
"Senhor primeiro-ministro, a Turquia só é um Estado laico, porque tem uma tutela militar. Se deixar de ter tutela militar deixa de ser laico," afirmou Paulo Portas, defendendo que por este motivo "não é elegível como Estado de pleno direito da União Europeia". "A Europa não pode prometer à Turquia aquilo que não lhe pode dar," referiu.
Para Paulo Postas, "um dia não se vai discutir sobre ter a Turquia dentro ou fora [das fronteiras da UE], mas sobre ter a Turquia dentro ou contra".
Apesar da tónica no problema da laicidade turca, o líder centrista, no início do seu discurso, tinha criticado a ausência de uma explicação mais significativa relativamente às raízes cristãs da Europa, no documento, questionando sobre o tratado: "Qual é a razão intelectualmente honesta que impede uma referência às raízes da Europa, que são sem dúvida judaico-cristãs."
(Fonte: Portugal Diário)
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