09 abril 2007

Onze militares turcos e um guarda local perderam a vida em confrontos com o PKK

Dez militares turcos e um guarda local morreram durante o fim-de-semana em confrontos com milícias do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em diferentes pontos do leste da Turquia.
O funeral de um dos militares, no domingo, na província oriental de Erzurum, reuniu dez mil pessoas que protestaram contra o PKK e pediram a renúncia do ministro do Interior, de origem curda, Abdülkadir Aksu.
Quanto às baixas conhecidas do PKK, o exército turco revelou que foram mortos durante o fim-de-semana quatro milicianos curdos numa zona rural da província de Tunceli, no centro da Anatólia.
Por outro lado, em Istambul, equipas de peritos fizeram explodir, no domingo, de forma controlada, na populosa Praça Taksim, um pacote que continha três quilos de explosivos.
Os jornais turcos indicam que o pacote-bomba foi abandonado na praça por um terrorista do PKK que pretendia atentar contra a celebração do aniversário da fundação da polícia turca, há 162 anos. Três suspeitos, dois homens e uma mulher, foram detidos por estarem eventualmente relacionados com o planeamento do atentado.
Noutro incidente em Istambul, um grupo de 15 simpatizantes do PKK lançou ontem coquetéis molotov contra a Direcção de Segurança do distrito de Beyoğlu, tendo sido detidos nove suspeitos.
O PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia, iniciou a luta armada em 1984 para reivindicar a autodeterminação dos mais de 15 milhões de Curdos da Turquia. Desde então, mais de 35 mil pessoas morreram no conflito. A Turquia alega que o PKK utiliza o Curdistão iraquiano para se abastecer de armamento.

(Fonte: EFE)

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