O Papa Bento XVI salientou as “raízes cristãs” da Europa e olhou para as liberdades religiosas e direitos das minorias, arrefecendo um pouco as esperanças da Turquia relativamente a um eventual apoio do Vaticano à sua adesão à União Europeia. “Na Europa, ao mesmo tempo que existe uma abertura a novas religiões e aos seus contributos culturais, devemos unir os nossos esforços para preservar as raízes cristãs e as suas tradições e valores,” disse Bento XVI numa declaração conjunta com o patriarca dos Gregos ortodoxos Bartolomeu I, no terceiro dia da sua visita histórica à Turquia.
De manhã cedo, o Papa, secundado por Bartolomeu I, depois de uma missa na Catedral de São Jorge, disse num discurso, que “o processo de secularização tem enfraquecido a manutenção da tradição cristã na Europa. Face a esta realidade, somos chamados, juntamente com todas as comunidades cristãs, a renovar a consciência da Europa relativamente às suas raízes, tradições e valores cristãos, dando-lhes nova vitalidade.”
Com a ênfase dada às raízes cristãs da Europa, o Papa parece querer enviar sinais à Turquia muçulmana, candidata à entrada na União Europeia. No entanto, o Papa conquistou os corações dos Turcos com uma série de atitudes que adoptou desde a sua chegada, principalmente com o seu apoio à entrada da Turquia na União Europeia, segundo declarações do primeiro-ministro turco. “Nós não somos políticos, mas desejamos que a Turquia entre na União Europeia,” disse Erdoğan, citando o Papa numa conferência de imprensa após o encontro de ambos em Ancara.
O apoio de Bento XVI à entrada da Turquia na União Europeia foi aplaudido na Turquia, porque o apoio do Vaticano pode ajudar a melhorar significativamente a opinião pública relativamente à aceitação da Turquia na União Europeia. No entanto, discute-se agora na imprensa turca, nomeadamente no jornal diário "Cumhüriyet", se Erdoğan terá distorcido as palavras do Papa. O mesmo jornal acrescenta que o Vaticano não gostou das palavras de Erdoğan.
Na sua declaração conjunta com Bartolomeu I, o Papa disse que o respeito pela liberdade religiosa deve ser um critério para a adesão da Turquia à União Europeia, que deve assegurar que os seus membros respeitem os direitos das suas minorias religiosas. Esta declaração veio no seguimento das queixas do Patriarcado relativamente às restrições impostas pela Turquia, nomeadamente o encerramento de um seminário teológico, e a confiscação de várias propriedades às fundações cristãs. “Nós vimos de forma positiva o processo que levou à formação da União Europeia. Aqueles que estão envolvidos neste grandioso projecto não deveriam falhar no que diz respeito a levar em consideração todos os aspectos que afectam os direitos inalienáveis da pessoa humana, especialmente a liberdade religiosa. Em todos os passos relativos à unificação, as minorias devem ser protegidas, juntamente com as suas tradições culturais e com a distinção das características da sua religião,” acrescentou.
A União Europeia quer que a Turquia assegure total liberdade religiosa às suas minorias não muçulmanas. Isso significa dar-lhes um estatuto legal, incluindo os direitos de propriedade, para assim poderem operar livremente como instituições, e permitindo que tenham as suas próprias escolas.
De manhã cedo, o Papa, secundado por Bartolomeu I, depois de uma missa na Catedral de São Jorge, disse num discurso, que “o processo de secularização tem enfraquecido a manutenção da tradição cristã na Europa. Face a esta realidade, somos chamados, juntamente com todas as comunidades cristãs, a renovar a consciência da Europa relativamente às suas raízes, tradições e valores cristãos, dando-lhes nova vitalidade.”
Com a ênfase dada às raízes cristãs da Europa, o Papa parece querer enviar sinais à Turquia muçulmana, candidata à entrada na União Europeia. No entanto, o Papa conquistou os corações dos Turcos com uma série de atitudes que adoptou desde a sua chegada, principalmente com o seu apoio à entrada da Turquia na União Europeia, segundo declarações do primeiro-ministro turco. “Nós não somos políticos, mas desejamos que a Turquia entre na União Europeia,” disse Erdoğan, citando o Papa numa conferência de imprensa após o encontro de ambos em Ancara.
O apoio de Bento XVI à entrada da Turquia na União Europeia foi aplaudido na Turquia, porque o apoio do Vaticano pode ajudar a melhorar significativamente a opinião pública relativamente à aceitação da Turquia na União Europeia. No entanto, discute-se agora na imprensa turca, nomeadamente no jornal diário "Cumhüriyet", se Erdoğan terá distorcido as palavras do Papa. O mesmo jornal acrescenta que o Vaticano não gostou das palavras de Erdoğan.
Na sua declaração conjunta com Bartolomeu I, o Papa disse que o respeito pela liberdade religiosa deve ser um critério para a adesão da Turquia à União Europeia, que deve assegurar que os seus membros respeitem os direitos das suas minorias religiosas. Esta declaração veio no seguimento das queixas do Patriarcado relativamente às restrições impostas pela Turquia, nomeadamente o encerramento de um seminário teológico, e a confiscação de várias propriedades às fundações cristãs. “Nós vimos de forma positiva o processo que levou à formação da União Europeia. Aqueles que estão envolvidos neste grandioso projecto não deveriam falhar no que diz respeito a levar em consideração todos os aspectos que afectam os direitos inalienáveis da pessoa humana, especialmente a liberdade religiosa. Em todos os passos relativos à unificação, as minorias devem ser protegidas, juntamente com as suas tradições culturais e com a distinção das características da sua religião,” acrescentou.
A União Europeia quer que a Turquia assegure total liberdade religiosa às suas minorias não muçulmanas. Isso significa dar-lhes um estatuto legal, incluindo os direitos de propriedade, para assim poderem operar livremente como instituições, e permitindo que tenham as suas próprias escolas.
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