O ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), aunciou ser o responsável pela explosão de um camião na província de Iğdır, uma área onde o PKK não costuma actuar, de acordo com a agência noticiosa pro-PKK, Fırat. O ataque de sábado, que teve lugar perto de um hotel para polícias, feriu 17 pessoas, incluindo cinco oficiais da polícia e quatro jogadores de um pequeno clube de futebol que tinham viajado de Ancara para Iğdır para um jogo.
O grupo também realizou emboscadas às forças de segurança na província de Mardin, no sudeste da Turquia, matando um tenente e ferindo dois guardas, no seu mais recente acto de violência. As forças de segurança efectuavam patrulha quando foram atacadas por militantes do PKK, no domingo, perto de Dargeçit. O tenente Cengiz Evranos, de 24 anos, foi ferido durante os confrontos, vindo a falecer mais tarde no Hospital Militar de Şırnak. Os dois guardas ficaram feridos e continuam hospitalizados. Em resposta a esta emboscada, o exército lançou uma ofensiva na área, apoiada por helicópteros de guerra.
Em conversa com os jornalistas, depois de ter recebido a notícia da morte do seu filho, Mehmet Nuri Evranos culpou os Estados Unidos pelos incidentes no sudeste da Turquia, dizendo: "Deixem todos os políticos e primeiro-ministros mandarem os seus filhos para Dargeçit. Deixem-nos ir e dar as suas vidas pela nação. Eu não quero dizer 'obrigada país' (uma expressão turca usada pelos pais depois da morte de um filho em serviço militar). As nossas fronteiras estão definidas, deixem-nas estar como estão." O tenente Evranos foi hoje sepultado em Balıkesir.
Os confrontos de domingo foram o último incidente violento perpretado pelo PKK no sudeste da Anatólia, depois de ter quebrado o cessar-fogo unilateral de 2004. Mais de 90 militares foram mortos pelo PKK nos primeiros sete meses de 2006. O grupo também reivindicou um outro atentado que aconteceu no sábado e que provocou o descarrilamento de um comboio de carga perto da província de Elazığ, no sudeste da Turquia. As tensões têm aumentado no sudeste do país, desde que uma bomba matou dez pessoas, a maior parte crianças, na cidade de Diyarbakır, no princípio deste mês, acendendo protestos de milhares de pessoas que pedem o fim da violência. O PKK negou responsabilidades nesse ataque.
Os confrontos de domingo foram o último incidente violento perpretado pelo PKK no sudeste da Anatólia, depois de ter quebrado o cessar-fogo unilateral de 2004. Mais de 90 militares foram mortos pelo PKK nos primeiros sete meses de 2006. O grupo também reivindicou um outro atentado que aconteceu no sábado e que provocou o descarrilamento de um comboio de carga perto da província de Elazığ, no sudeste da Turquia. As tensões têm aumentado no sudeste do país, desde que uma bomba matou dez pessoas, a maior parte crianças, na cidade de Diyarbakır, no princípio deste mês, acendendo protestos de milhares de pessoas que pedem o fim da violência. O PKK negou responsabilidades nesse ataque.
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