Um tribunal de Ancara condenou hoje a sete anos e nove meses de prisão um agente da polícia que atingiu a tiro na cabeça um manifestante durante os amplos protestos antigovernamentais em 2013.
O agente Ahmet Sahbaz foi considerado culpado de assassinato pela morte de Ethem Sarisülük, um trabalhador de 27 anos que foi atingido à queima-roupa durante um protesto em Ancara em 1 de Junho de 2013. A vítima faleceu após mais de duas semanas em estado de morte cerebral.
O tribunal estabeleceu inicialmente uma pena de prisão perpétua por um delito de assassinato em primeiro grau, que foi de seguida reduzida para sete anos e nove meses, ao considerar como atenuantes a possibilidade de o polícia não ter morto o manifestante de forma intencional, e pelo facto de o disparo ter sido efetuado sob uma forte provocação.
A leitura do veredicto por “assassinato possivelmente intencional” motivou fortes protestos na sala onde decorreu o julgamento, rodeado por fortes medidas de segurança.
Os familiares do manifestante exprimiram a sua decepção, pronunciaram-se por uma condenação mais severa e anunciaram que vão recorrer da sentença.
Sarisülük foi uma das 14 vítimas mortais, incluindo dois polícias, dos protestos iniciados no parque Gezi em Istambul no final de Maio de 2013.
A vaga de manifestações foi desencadeada pelos planos do Governo em eliminar essa zona verde da cidade para construir um centro comercial e um museu.
Os protestos depressa assumiram uma forte componente política com acusações de “deriva autoritária” do então primeiro-ministro islamita conservador Recep Tayyip Erdoğan, eleito Presidente da Turquia em 10 de Agosto.
O agente Ahmet Sahbaz foi considerado culpado de assassinato pela morte de Ethem Sarisülük, um trabalhador de 27 anos que foi atingido à queima-roupa durante um protesto em Ancara em 1 de Junho de 2013. A vítima faleceu após mais de duas semanas em estado de morte cerebral.
O tribunal estabeleceu inicialmente uma pena de prisão perpétua por um delito de assassinato em primeiro grau, que foi de seguida reduzida para sete anos e nove meses, ao considerar como atenuantes a possibilidade de o polícia não ter morto o manifestante de forma intencional, e pelo facto de o disparo ter sido efetuado sob uma forte provocação.
A leitura do veredicto por “assassinato possivelmente intencional” motivou fortes protestos na sala onde decorreu o julgamento, rodeado por fortes medidas de segurança.
Os familiares do manifestante exprimiram a sua decepção, pronunciaram-se por uma condenação mais severa e anunciaram que vão recorrer da sentença.
Sarisülük foi uma das 14 vítimas mortais, incluindo dois polícias, dos protestos iniciados no parque Gezi em Istambul no final de Maio de 2013.
A vaga de manifestações foi desencadeada pelos planos do Governo em eliminar essa zona verde da cidade para construir um centro comercial e um museu.
Os protestos depressa assumiram uma forte componente política com acusações de “deriva autoritária” do então primeiro-ministro islamita conservador Recep Tayyip Erdoğan, eleito Presidente da Turquia em 10 de Agosto.
(Fonte: Jornal da Madeira)
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