Um carregamento de cerca de 1500 peixes dos Açores, de 50 espécies diferentes, está a caminho de um oceanário em Istambul, na Turquia, naquele que é o primeiro carregamento de peixes vivos açorianos com destino ao estrangeiro.
Os peixes, acomodados em 19 tanques devidamente preparados para o efeito, partiram na sexta-feira da Horta num navio com destino a Lisboa, onde se encontram outros 21 tanques com peixes capturados em Olhão e Peniche que também vão seguir para Istambul.
"Queremos mostrar que se pode explorar o mar dos Açores de forma diferente, sem pôr em causa os stocks, capturando pequenas quantidades de pescado, mesmo daquelas (espécies) que não têm interesse comercial", afirmou o biólogo Telmo Morato, da empresa 'Flying Sharks', responsável por esta exportação de peixes do mar dos Açores.
Telmo Morato frisou, em declarações à Lusa, que o projecto que a empresa está a desenvolver não pretende apenas comercializar peixes vivos para oceanários em todo o mundo, mas também "contribuir para a sensibilização ambiental" e para a divulgação do património subaquático.
Neste primeiro carregamento de peixes açorianos com destino ao estrangeiro seguem cerca de 50 espécies de animais marinhos, incluindo raias, peixe-cão, moreias e ouriços, mas também espécies comerciais comuns como o goraz ou a abrótea, que habitualmente não se encontram em oceanários.
Telmo Morato manifestou satisfação com a cooperação que tem sido possível entre pescadores e investigadores, o que permite capturar um maior número de peixes vivos para este projecto.
"O nosso sonho, a longo prazo, é retirar um pescador da frota de pesca comercial e colocá-lo a capturar peixes vivos para nós", admitiu o biólogo e empresário, para quem a adesão dos profissionais da pesca a esta iniciativa "excedeu as expectativas".
Para concretizar este projecto de exportação de peixes, a 'Flying Sharks' assinou um protocolo com o governo regional dos Açores, que submeteu a iniciativa à fiscalização de um observador externo para confirmar as condições em que era realizado, contando ainda com a colaboração da universidade dos Açores, administração dos portos do triângulo e ocidente e capitania do porto da Horta.
Os peixes provenientes dos Açores, juntamente com os restantes recolhidos em Olhão e Peniche, seguem de Lisboa para Istambul num avião fretado para o efeito.
Segundo Telmo Morato, o transporte dos peixes desde os Açores até à Turquia, por via aérea e marítima, tem um custo previsto de cerca de 200 mil euros, que não inclui as despesas da captura, nem os equipamentos utilizados na operação, como tanques, bombas, filtros e baterias, entre outros.
Esta é a primeira vez que a 'Flying Sharks' exporta peixes vivos dos Açores, mas a empresa, criada em 2006, já tem uma longa experiência de transporte de animais marinhos para países como a Alemanha, EUA e Japão, num total de cerca de 3500 animais.
Os peixes, acomodados em 19 tanques devidamente preparados para o efeito, partiram na sexta-feira da Horta num navio com destino a Lisboa, onde se encontram outros 21 tanques com peixes capturados em Olhão e Peniche que também vão seguir para Istambul.
"Queremos mostrar que se pode explorar o mar dos Açores de forma diferente, sem pôr em causa os stocks, capturando pequenas quantidades de pescado, mesmo daquelas (espécies) que não têm interesse comercial", afirmou o biólogo Telmo Morato, da empresa 'Flying Sharks', responsável por esta exportação de peixes do mar dos Açores.
Telmo Morato frisou, em declarações à Lusa, que o projecto que a empresa está a desenvolver não pretende apenas comercializar peixes vivos para oceanários em todo o mundo, mas também "contribuir para a sensibilização ambiental" e para a divulgação do património subaquático.
Neste primeiro carregamento de peixes açorianos com destino ao estrangeiro seguem cerca de 50 espécies de animais marinhos, incluindo raias, peixe-cão, moreias e ouriços, mas também espécies comerciais comuns como o goraz ou a abrótea, que habitualmente não se encontram em oceanários.
Telmo Morato manifestou satisfação com a cooperação que tem sido possível entre pescadores e investigadores, o que permite capturar um maior número de peixes vivos para este projecto.
"O nosso sonho, a longo prazo, é retirar um pescador da frota de pesca comercial e colocá-lo a capturar peixes vivos para nós", admitiu o biólogo e empresário, para quem a adesão dos profissionais da pesca a esta iniciativa "excedeu as expectativas".
Para concretizar este projecto de exportação de peixes, a 'Flying Sharks' assinou um protocolo com o governo regional dos Açores, que submeteu a iniciativa à fiscalização de um observador externo para confirmar as condições em que era realizado, contando ainda com a colaboração da universidade dos Açores, administração dos portos do triângulo e ocidente e capitania do porto da Horta.
Os peixes provenientes dos Açores, juntamente com os restantes recolhidos em Olhão e Peniche, seguem de Lisboa para Istambul num avião fretado para o efeito.
Segundo Telmo Morato, o transporte dos peixes desde os Açores até à Turquia, por via aérea e marítima, tem um custo previsto de cerca de 200 mil euros, que não inclui as despesas da captura, nem os equipamentos utilizados na operação, como tanques, bombas, filtros e baterias, entre outros.
Esta é a primeira vez que a 'Flying Sharks' exporta peixes vivos dos Açores, mas a empresa, criada em 2006, já tem uma longa experiência de transporte de animais marinhos para países como a Alemanha, EUA e Japão, num total de cerca de 3500 animais.
(Fonte: Sic)
Sem comentários:
Enviar um comentário