As autoridades israelitas continuam hoje a expulsar as centenas de activistas de várias nacionalidades que foram detidos no ataque e captura da frota de embarcações que tentavam chegar com ajuda humanitária a Gaza.
De acordo com a rádio militar israelita, 250 destes activistas estavam a ser deportados, incluindo um grupo de 126 pessoas oriundas na grande maioria de países árabes que teriam chegado esta manhã à Jordânia. Outros 45 tinham já abandonado o país nos últimos dois dias e utros 200 foram transferidos esta manhã de um centro de detenção para o aeroporto perto de Telavive.
Israel reiterou que vai deportar todos os 682 activistas (de 42 nacionalidades) que estavam a bordo das seis embarcações capturadas – os últimos ainda ao longo do dia de hoje – e deixou claro que não permitirá que nenhuns outros barcos se aproximem das suas águas territoriais, mantendo bem cerrado o bloqueio que impõe sobre Gaza desde 2007.
A frota de barcos, turcos e gregos, que tentavam chegar com dez mil toneladas de ajuda à Faixa de Gaza, foi atacada na madrugada de segunda-feira pela marinha israelita, em águas internacionais, incidente que resultou na morte de nove activistas civis a bordo de uma embarcação de bandeira turca.
De acordo com a rádio militar israelita, 250 destes activistas estavam a ser deportados, incluindo um grupo de 126 pessoas oriundas na grande maioria de países árabes que teriam chegado esta manhã à Jordânia. Outros 45 tinham já abandonado o país nos últimos dois dias e utros 200 foram transferidos esta manhã de um centro de detenção para o aeroporto perto de Telavive.
Israel reiterou que vai deportar todos os 682 activistas (de 42 nacionalidades) que estavam a bordo das seis embarcações capturadas – os últimos ainda ao longo do dia de hoje – e deixou claro que não permitirá que nenhuns outros barcos se aproximem das suas águas territoriais, mantendo bem cerrado o bloqueio que impõe sobre Gaza desde 2007.
A frota de barcos, turcos e gregos, que tentavam chegar com dez mil toneladas de ajuda à Faixa de Gaza, foi atacada na madrugada de segunda-feira pela marinha israelita, em águas internacionais, incidente que resultou na morte de nove activistas civis a bordo de uma embarcação de bandeira turca.
Perda de amizade
Num tom cada vez mais irado, o primeiro-ministro turco – de cujo país é oriundo o mais numeroso grupo de activistas detidos na frota humanitária – avisou que Israel está em risco de "perder o único amigo que tem na região". Esta chamada de atenção foi feita por Recep Tayyip Erdoğan numa conversa telefónica com o presidnete norte-americano, Barack Obama.
Segundo comunicado emitido por Ancara, os dois líderes conversaram na noite de ontem, ocasião em que Erdoğan sublinhou ainda que o lugar que Israel ocupará no Médio Oriente "vai depender das suas acções futuras".
Já esta manhã, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, qualificou o ataque de israel à frota humanitária como um acto de "terrorismo de Estado", no seu discurso de abertura de uma conferência sobre investimento na Palestina que decorre na Cisjordânia.
Num tom cada vez mais irado, o primeiro-ministro turco – de cujo país é oriundo o mais numeroso grupo de activistas detidos na frota humanitária – avisou que Israel está em risco de "perder o único amigo que tem na região". Esta chamada de atenção foi feita por Recep Tayyip Erdoğan numa conversa telefónica com o presidnete norte-americano, Barack Obama.
Segundo comunicado emitido por Ancara, os dois líderes conversaram na noite de ontem, ocasião em que Erdoğan sublinhou ainda que o lugar que Israel ocupará no Médio Oriente "vai depender das suas acções futuras".
Já esta manhã, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, qualificou o ataque de israel à frota humanitária como um acto de "terrorismo de Estado", no seu discurso de abertura de uma conferência sobre investimento na Palestina que decorre na Cisjordânia.
(Fonte: Público)
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