O inquérito realizado pela Marinha israelita sobre o ataque, a 31 de Maio, de Telavive contra a comitiva humanitária Frota da Liberdade identificou "falhas sérias no procedimento da estratégia dos comandos israelitas", em concreto por parte dos serviços de inteligência militar.
A investigação interna concluiu que a unidade que procedeu à abordagem da frota estava "mal preparada", por não estar suficientemente informada, culminando, por isso, em erros adicionais no uso da força aquando da abordagem à embarcação com bandeira turca.
Apesar de reconhecer o abuso na intervenção, Israel salvaguardou os soldados envolvidos no ataque dizendo, no mesmo documento, que "se limitaram a responder de acordo com as circunstâncias do momento". Continuam, no entanto, por apurar as tais circunstâncias e a alegada necessidade de resposta - que deixa antever que poderá ter havido uma primeira investida por parte do barco turco.
Após uma semana de interrogatórios, os soldados israelitas admitiram ter recebido "informação falsa" que alertava para um eventual ataque por parte dos tripulantes da frota humanitária. "O principal problema assentou na falha de informação estratégica. Estávamos ali preparados para enfrentar agitadores violentos", confirmou ao Haaretz um dos homens envolvidos no ataque.
Telavive deu a mão à palmatória e admitiu que "a abordagem do barco turco só devia ter acontecido depois de uma tentativa de contenção dos activistas com jactos de água e granadas de fumo".
No mesmo dia em que anunciou ao mundo a abertura de um inquérito interno para apurar a verdade dos factos que envolveram ao ataque, o primeiro-ministro israelita garantia ao mundo que "o objectivo do governo passava por provar a todos que a acção dos soldados foi apropriada e seguiu todas as normas internacionais", e prometeu "responsabilidade e total transparência" ao longo de toda a investigação.
Depois de divulgado o relatório, os EUA felicitaram Telavive por ter dado um passo em frente na conclusão do processo, mas Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, mantém--se firme e insiste numa segunda investigação internacional, desta vez liderada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas - depois de o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, ter lamentado publicamente a autoria da investigação por "uma comissão própria, que pode ter resultados tendenciosos e favoráveis a Israel".
Telavive recusou o pedido, mas para evitar mais conflitos cedeu no bloqueio à Faixa de Gaza, aprovando na semana passada uma directiva que autoriza o envio de, pelo menos, carregamentos de ajuda humanitária para o território - mantendo, no entanto, os limites de circulação de pessoas e mercadorias.
(Fonte: Jornal i)
A investigação interna concluiu que a unidade que procedeu à abordagem da frota estava "mal preparada", por não estar suficientemente informada, culminando, por isso, em erros adicionais no uso da força aquando da abordagem à embarcação com bandeira turca.
Apesar de reconhecer o abuso na intervenção, Israel salvaguardou os soldados envolvidos no ataque dizendo, no mesmo documento, que "se limitaram a responder de acordo com as circunstâncias do momento". Continuam, no entanto, por apurar as tais circunstâncias e a alegada necessidade de resposta - que deixa antever que poderá ter havido uma primeira investida por parte do barco turco.
Após uma semana de interrogatórios, os soldados israelitas admitiram ter recebido "informação falsa" que alertava para um eventual ataque por parte dos tripulantes da frota humanitária. "O principal problema assentou na falha de informação estratégica. Estávamos ali preparados para enfrentar agitadores violentos", confirmou ao Haaretz um dos homens envolvidos no ataque.
Telavive deu a mão à palmatória e admitiu que "a abordagem do barco turco só devia ter acontecido depois de uma tentativa de contenção dos activistas com jactos de água e granadas de fumo".
No mesmo dia em que anunciou ao mundo a abertura de um inquérito interno para apurar a verdade dos factos que envolveram ao ataque, o primeiro-ministro israelita garantia ao mundo que "o objectivo do governo passava por provar a todos que a acção dos soldados foi apropriada e seguiu todas as normas internacionais", e prometeu "responsabilidade e total transparência" ao longo de toda a investigação.
Depois de divulgado o relatório, os EUA felicitaram Telavive por ter dado um passo em frente na conclusão do processo, mas Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, mantém--se firme e insiste numa segunda investigação internacional, desta vez liderada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas - depois de o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, ter lamentado publicamente a autoria da investigação por "uma comissão própria, que pode ter resultados tendenciosos e favoráveis a Israel".
Telavive recusou o pedido, mas para evitar mais conflitos cedeu no bloqueio à Faixa de Gaza, aprovando na semana passada uma directiva que autoriza o envio de, pelo menos, carregamentos de ajuda humanitária para o território - mantendo, no entanto, os limites de circulação de pessoas e mercadorias.
(Fonte: Jornal i)
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