O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje, em Istambul, o Fundo Monetário Internacional (FMI) por tentar marcar as directrizes da economia de diversos Estados e afirmou, nesse sentido, que o seu país conseguiu ser independente.
"Não há problema que o FMI conceda empréstimos, o que não deveria fazer é intrometer-se nas políticas internas dos países aos quais empresta", afirmou Lula, durante uma entrevista concedida à rede "NTV" da Turquia, onde se encontra em visita oficial.
Questionado sobre a experiência brasileira com o FMI, Lula disse que, quando o seu Governo decidiu cancelar a sua dívida devolvendo os empréstimos concedidos, primeiro deparou-se com a incredulidade e certa rejeição da instituição financeira, mas depois o exemplo foi seguido por outros países. "O Brasil aprendeu a ser um país independente. Não estamos subordinados a nenhum país, nem queremos enfrentamentos, só queremos tratar com os outros Estados de igual para igual", disse o presidente.
Por isso, Lula acrescentou que mantém grandes expectativas no novo presidente americano, Barack Obama, e em que ele seja capaz de mudar a "relação imperial" dos Estados Unidos com a América Latina.
No entanto, o presidente brasileiro disse que, embora proceda das fileiras ideológicas do socialismo, prefere definir-se como um "pragmático", em vez de socialista. "Um presidente não pode ser radical, porque deve governar para todos os Brasileiros", acrescentou.
Lula disse também que, nos seus pouco mais de seis anos de Governo, foram criados 10 milhões de postos de trabalho no Brasil e 20 milhões de pessoas pobres passaram a fazer parte da classe média, graças à melhoria das condições de vida, entre outras conquistas.
Segundo Lula, países como Brasil, Turquia, China e Índia, todos eles membros do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e os principais emergentes), têm "um grande potencial", mas devem preocupar-se com o desenvolvimento social.
Lula chegou na quarta-feira a Istambul, onde foi recebido pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan.
O presidente brasileiro participa hoje num Fórum Económico Turquia-Brasil, organizado em Istambul pelo Conselho de Relações Económicas Externas da Turquia (DEIK, em Turco).
Amanhã, Lula irá a Ancara, onde se reunirá com o presidente turco, Abdullah Gül; com o presidente do Parlamento, Koksal Toptan; e com Erdoğan.
Após participar na inauguração do Centro de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Ancara e num jantar oficial oferecido pelo presidente Gül, Lula voltará ao Brasil.
"Não há problema que o FMI conceda empréstimos, o que não deveria fazer é intrometer-se nas políticas internas dos países aos quais empresta", afirmou Lula, durante uma entrevista concedida à rede "NTV" da Turquia, onde se encontra em visita oficial.
Questionado sobre a experiência brasileira com o FMI, Lula disse que, quando o seu Governo decidiu cancelar a sua dívida devolvendo os empréstimos concedidos, primeiro deparou-se com a incredulidade e certa rejeição da instituição financeira, mas depois o exemplo foi seguido por outros países. "O Brasil aprendeu a ser um país independente. Não estamos subordinados a nenhum país, nem queremos enfrentamentos, só queremos tratar com os outros Estados de igual para igual", disse o presidente.
Por isso, Lula acrescentou que mantém grandes expectativas no novo presidente americano, Barack Obama, e em que ele seja capaz de mudar a "relação imperial" dos Estados Unidos com a América Latina.
No entanto, o presidente brasileiro disse que, embora proceda das fileiras ideológicas do socialismo, prefere definir-se como um "pragmático", em vez de socialista. "Um presidente não pode ser radical, porque deve governar para todos os Brasileiros", acrescentou.
Lula disse também que, nos seus pouco mais de seis anos de Governo, foram criados 10 milhões de postos de trabalho no Brasil e 20 milhões de pessoas pobres passaram a fazer parte da classe média, graças à melhoria das condições de vida, entre outras conquistas.
Segundo Lula, países como Brasil, Turquia, China e Índia, todos eles membros do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e os principais emergentes), têm "um grande potencial", mas devem preocupar-se com o desenvolvimento social.
Lula chegou na quarta-feira a Istambul, onde foi recebido pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan.
O presidente brasileiro participa hoje num Fórum Económico Turquia-Brasil, organizado em Istambul pelo Conselho de Relações Económicas Externas da Turquia (DEIK, em Turco).
Amanhã, Lula irá a Ancara, onde se reunirá com o presidente turco, Abdullah Gül; com o presidente do Parlamento, Koksal Toptan; e com Erdoğan.
Após participar na inauguração do Centro de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Ancara e num jantar oficial oferecido pelo presidente Gül, Lula voltará ao Brasil.
(Fonte: EFE)
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