17 outubro 2008

Turquia foi eleita membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU

A Assembleia Geral da ONU elegeu hoje cinco novos membros não-permanentes do Conselho de Segurança para o biénio 2009-2010. Japão, Turquia, Áustria, México e Uganda, ocuparam as vagas do Conselho de Segurança.
O México, sem concorrência de nenhum outro país da região, obteve o apoio de 185 dos 192 membros do órgão, seis abstenções e um país votou no Brasil, apesar de este não se ter apresentado à eleição. Esta será a quarta vez que o México fará parte do principal órgão da ONU, após 1946, 1980-1981 e 2002-2003.
O Uganda também foi escolhido sem oposição pelo grupo regional africano para substituir a África do Sul em Janeiro.
O Japão superou o Irão no grupo asiático conseguindo 158 votos contra os 32 alcançados pelo Irão, que não faz parte do Conselho de Segurança desde o biénio 1955-1956. Para o Japão, esta é a nona vez que integrará o principal órgão, do qual espera tornar-se membro permanente.
As duas vagas disponíveis no grupo da Europa Ocidental, foram ocupadas pela Turquia, com 151 votos, e a Áustria, com 138 que superaram claramente a Islândia, que obteve o apoio de 87 países.
Principal órgão de decisão da Organização das Nações Unidas, o Conselho de Segurança é composto por 15 membros, cinco dos quais permanentes e com direito de veto (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia). Os restantes 10 são eleitos anualmente em grupos de cinco pela Assembleia Geral para mandatos de dois anos não renováveis imediatamente. Os lugares são divididos por zonas geográficas e para ser eleito um país deve recolher dois terços dos votos dos Estados presentes e votantes. Além desses 10 membros, há os cinco permanentes - com direito a veto -, que são Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
Os novos eleitos participarão no Conselho de Segurança a partir de 01 de Janeiro e até 31 de Dezembro de 2010.
Actualmente, os cinco membros não-permanentes, que ficam até final de 2009, são: Burkina Faso, Costa Rica, Croácia, Líbia e Vietname.

(Fonte: Jornal Digital)

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